A Espreita Noturna

Capítulo Único

Essa história é um xodó nosso, feito para o projeto @jhistory no Spirit Fanfic.
O terráqueo que cair aqui de paraquedas, se cair kkk, que aproveitem a leitura, Namseok é muito fofo e ninguém me nega isso (><)

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Cheongju é uma pequena cidade na Coreia do Sul; Apesar disso, ela é famosa por causa do misticismo da floresta que a cerca. É muito comum ouvir que duendes, fadas e monstros vivem nela. A história muda de acordo com a boca dos mais velhos, porém é justamente por isso que existe um certo turismo ali para conhecer o lugar, dizem que com sorte você consegue ver alguma criatura, afinal, alguns já comentaram terem visto, e até atacados por elas.

Hoseok não acreditava em nenhuma dessas superstições, embora sua família toda acreditasse e até mesmo seu namorado, Namjoon. Em sua cabeça, se essas criaturas realmente existissem, não seriam o que são: Histórias.

O Jung é uma pessoa muito curiosa, quando era criança já fez suas pesquisas para saber se elas existiam, foi atrás delas, mas nunca as viu, ele não acredita em nada que não esteja diante de seus olhos.

E o que acontecia naquela cidade era um conto de fadas, e não um conto de fatos — o que realmente importava.

Assim, ele estava deitado em sua cama, lendo seu mangá preferido de One Piece, quando ouve a campainha tocar. Era Namjoon; sempre por volta das seis da tarde, quando o sol ganhava a cor laranja na linha do horizonte, ele aparecia.

Não que fosse o caso de estar indisponível para HoSeok em qualquer outra hora, porém aquela era uma rotina especial, que nunca era quebrada pelo Kim.

Quando abriu a porta, logo levou NamJoon até o seu quarto, segurando sua mão.

— Sua mãe não está em casa? — Perguntou NamJoon, rodeando seus braços no tronco de HoSeok, fitando seus olhos com um sorriso que deixava transparecer suas covinhas.

— Hmm… — Murmurou. — Foi visitar as amigas para o chá da tarde. — Arrastou o Kim até a cama, este que se acomodou. O dono desta também, sentando-se em posição de Lótus. — E fofocando sobre coisas que não existem — acrescentou, rindo de canto.

As mulheres daquela cidadezinha pacata são fofoqueiras, já que tem muito tempo livre, um pouco tradicional demais para um mundo tão evoluído. O tempo deve ter esquecido de evoluir a mentalidade dos moradores de Cheongju, por acreditarem tanto em coisas fantasiosas e idiotas. Até as crianças deveriam ter mais mentalidade que eles, e por isso HoSeok odeia quando sua família começa a falar delas, e é um assunto muito mais comentado por pessoas do sexo feminino.

— Seu teimosinho! — Disse e se esticou para dar um beijo na bochecha do ruivo.

NamJoon sabia que HoSeok não acreditava nas histórias apocalípticas e misteriosas. A prefeitura tinha provas de que pessoas sumiram ou apareceram mortas pelos arredores da cidade nas últimas décadas. Devido a isso, as pessoas que vivem naquele local, ou são muito apegadas e acostumadas com a rotina, ou, são obrigadas a ficarem por motivos internos ou externos.

Hoseok estava no círculo da segunda opção. Fazia sua faculdade e estava nos seus quase vinte anos junto à cidade de NamJoon, e este era um dos motivos de ainda não ter dado no pé daquela cidadezinha cercada de fantasias sem finais felizes.

Os dois se conheceram na faculdade, como a cidade é pequena e não tem muitos interessados em dar aulas por ali, o número de cursos para escolher era pequeno e estes eram o mais simples possível, como pedagogia e um pequeno de medicina — pois ainda precisavam de médicos por ali.

Hoseok era conhecido pelo povo por não crer em nada que fosse “mágico” e seu desejo de um dia poder ir embora. O motivo de ainda não ter saído e fazer a faculdade de dança que tanto sonhava estava deitado em sua cama naquele momento.