Sakura Pov
Olhei no relógio no meu pulso e vi que já eram 10:30 da manhã , faltava duas horas para o embarque e ainda tinha muito o que fazer , e isso já está me retendo muitas dores de cabeça.
Sou viúva, meu marido, Menma Uzumaki, morreu em um acidente de carro há quatro anos atrás, com ele se foi meu coração, minha vontade de viver.
A única coisa que ele me deixou, foi o fruto do nosso amor: Harumi Haruno Uzumaki. Nesse momento, essa pequena criaturinha de quem estava falando, está amarrada na escada pelo simples motivo de não querer ir embora.
Eu recebi uma proposta de emprego para trabalhar em Konoha, a cidade em que a família de Menma mora e eu aceitei. Só que Harumi não quer ir, e se amarrou na escada, fazendo todo esse drama.
- Harumi Uzumaki, vou dá um minuto para você se desamarrar dessa escada. Eu ja aceitei o emprego e também já comprei a casa em Konoha, seus dramas não irão mudar essa decisão. - adverti séria, olhando para a pequena rosadinha amarrada, segurando com força a escada.
- Eu não irei, ninguém me arranca dessa escada. Repita comigo mamãe: N-Ã-O I-R-E-I S-A-I-R D-E-S-S-A C-A-S-A. Desta casa eu não saio e dela ninguém me tira. - falou estufando as bochechas e apertando ainda mais as cordas que a amarravam na escada.
- Ô meu Deus, me dê a paciência que eu não tenho. Harumi, se nós perdermos o avião, eu juro que vou te colocar em um Colégio militar, seus avós estão te esperanto junto a seu tio e primos. Você não quer vê-los? - perguntei QUASE perdendo minha paciência.
- Não irei, obrigada. Sobre o Colégio militar, eu adoraria! Mamãe, a senhora está perdendo tempo falando, eu não irei, já falei. Descobri que em Konoha tem lobos e a senhora sabe que odeios lobos, você não tem coraçãozinho, quer ver sua filha morrer. - choramingou com os olhos verde-azulado cheios de lágrimas.
Uma nota sobre minha filha, ela tem pavor de lobos depois de ter visto um deles comendo uma ovelha no documentário na TV.
- Nenhum lobo vai te comer se depender de mim. Vamos florzinha, confia em mim, mamãe irá te proteger. - vi o par de olhos verdes me olhar com confiança, logo depois ela saiu da amarração de cordas, e veio para os meus braços, me abraçando e colocando a cabecinha no vão do meu pescoço.
- Promete? - inquiriu com a voz trêmula.
- Prometo, florzinha. Se um lobo vir eu arranco todos os pelinhos dele. - respondi dando um risadinha no final.
Ouvi minha pequena rir também, e se aconchegando ainda mais nos meus braços.
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O nosso avião havia acabado de chegar em Konoha, peguei uma das mãos de Harumi, enquanto segurava a bolsa. Pegamos as malas e colocamos em um carrinho, nos dirigindo para fora do aeroporto, de lá pegamos um táxi e dei o endereço da casa de minha sogra.
Assim que chegamos, pude visualizar um casa grande de cor amarela com detalhes marrom da madeira. Linda. Descemos do táxi, peguei minhas malas e paguei o taxista.
Segurei a mão da minha florzinha, que estava com uma cara de sono e caminhamos até a porta da casa, apertei a campainha e a porta foi aberta bruscamente, e finalmente revi a mulher que tanto amava, minha querida sogra, uma mulher de longos cabelos ruivos que me olhou com carinho e abriu um grande sorriso no rosto.
- SAKURA!!! - Kushina me deu um abraço apertado e tive que soltar a mão de Harumi para retribuir. - Sakura, por que não avisou que tinha chegado ? Pediria para Minato ir buscá-las. Ah, como você está linda, minha querida! - exclamou se afastando.
- Não queria atrapalhar, obrigada pelo elogio, a senhora também está linda, dona Kushina. - assim que falei a última frase, ela abriu um sorriso.
- Adoro quando falam isso. Bom, acho que tem uma pessoazinha ainda não abraçou a avó, Harumi Uzumaki, velha aqui me abraçar. - ao falar isso, a rosadinha que estava atrás de mim arregalou os olhos e correu para os braços da avô. - Minha pestinha favorita, você está tão grande minha netinha, está cada dia mais parecida com a mãe. - disse terminando o abraço e apertado as bochechas da neta.
Harumi me olhou com seu sorriso amarelo e coçou a cabeça.
- É bom te ver também, vovó kushina. - respondeu saindo dos apertos da avó.
- Vamos entrando, minhas queridas. Seu avô, Minato, está lá dentro com seus tios . Vamos, entrem. -terminou de falar e entrou, eu e Harumi a acompanhamos.
Entramos e fechei a porta atrás de mim, peguei as malas e segui com Harumi para onde Kushina seguiu. Assim que entramos na sala, pude ver um homem loiro sentado em uma poltrona de couro, esse assim que nos viu abriu um sorriso largo e se levantou. Harumi que estava segurando minha mão, soltou, e correu para os braços dele.
- Vovô Minato!! - gritou a rosadinha abraçando o avô, esse a apertou ainda mas nos seus braços, vi ele olhar para a neta com os olhos marejados.
- Você pode até se parece com sua mãe, pequena, mas sempre me lembrará seu pai. - deu um pequeno sorriso, e logo depois me olhou agradecido. - Obrigado por tê-la trazido, Sakura. Agora que vão morar perto, não saíram da minha vista.
- Não precisa agradecer, Harumi tem que crescer perto da família e vocês são nossa família e sempre serão, ainda mais agora. - ele abriu um sorriso ainda maior e andou até mim, me abraçando.
Nesse momento, ouvimos passos apressados virem até nós e ouvi dois gritos de alegria e abri um sorriso.
- SAKURA-CHAN!!!!
Direcionei meu olhar para as pessoas que gritaram, e vi um ruiva de olhos vermelhos e um loiro de olhos azuis me olhando com sorrisos nos rostos.
- Estávamos com saudades, seus barulhentos. - falei com uma pontada de sarcasmo.
O senhor Minato deu uma leve risada, e Harumi gargalhou, como se isso não servisse para ela também.
- Sakura, você é malvada, não somos barulhentos. - retorquiu estufando as bochechas.
- Sou alegre, minha querida cunhada, alegre. Barulhento é esse aqui. - a ruiva apontou para o irmão mais novo, recebendo um olhar indignado do mesmo.
- Tia Karin, tio Naruto!! - gritou alegre saindo do colo do avô e indo abraçar os tios.
- E aí, pestinha! Ouvi falar que você colocou tinta no cabelo da professora, é verdade? - Naruto perguntou depois de abraça-lá, e Harumi adquiriu uma expressão orgulhosa.
- Sim, tio Naruto. Acredita que ela não gostou! Eu fiz um favor para a professora, o cabelo dela era tão sem graça, precisava de vida, então pintei o cabelo dela de verde. - confidenciou alegre.
- Humm... Você é das minhas, pirralha, mas era para ter pintado de laranja, menina, porém você fez um bom trabalho. - aprovou tudo orgulhoso, a peganto no colo e rodando e a sobrinha que começou a rir.
revirie os olhos para a conversa dos dois , podemos ver a qual parte da família Harumi puxou para essas brincadeiras .
- Lindinha, eu espero tanto tempo para te ver e você vai logo para essa criatura estranha, vem me dá uma abraço. - Karin pediu fazendo bico, com os braços abertos. Harumi saiu dos braços de Naruto e foi para os da ruiva.
- Tia karin, você é muito dramática, é pior que a vovó Kushina. - deu um risadinha e a ruiva a soltou resmugando das palavras da menor, todos que estavam na sala começaram a rir da cara de protesto de Karin.
- Sua pestinha, não sou dramática viu, comparada a você que se amarrou na escada para não vir, só porque tem medo dos lobinhos . - Harumi parou de rir e me olhou com os olhos arregalados.
- Mamãe, Cadê o companheirismo de mãe e filha ? - perguntou me olhando com cara de choro.
- Quem mandou se amarrar na escada, em? - ergui minha sombrasenha e dei uma pequena risada contida .
Todos que estavam na sala começaram a rir ainda mais da cara que minha filha estava, principalmente quando ela estufou as bochechas de novo.
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A flor do Alpha.
FanfictionSakura uma ótima cirurgiã, após se mudar, juntamente com sua filha, fruto de seu primeiro casamento, para Konoha, decidiu que após a morte de seu marido jamais amaria novamente. Porém Sasuke, alfa que ao pôr os olhos na Haruno se viu apaixonado pe...