Por Cait ...
Confiança.
Substantivo feminino 1.crença na probidade moral, na sinceridade, lealdade, competência, discrição etc. de outrem; crédito, fé."ter profunda c. num amigo" 2.crença de que algo não falhará, de que é bem-feito ou forte o suficiente para cumprir sua função."tem c. nos freios para correr assim?"
Esses são os significados da palavra confiança no dicionário.
Os poetas sempre a descrevem como algo frágil, algo que após perdido jamais pode ser recuperado. - "A confiança é como cristal, uma vez partida nunca retornará ao que era antes." - E a gente teima em dar votos de confiança, uma segunda chance.
A quem devemos culpar quando nossas "segundas chances" voltam a cometer o mesmo erro? Em quem colocamos a culpa? Em nós mesmos? No outro? Em ninguém?
Quando é a hora certa para amar? Isso existe? Existe o momento em que estamos, de fato, preparados para amar e ser amados? Gostar da proximidade, admirar, agradecer por chances, antes desperdiçadas, não significam evolução. Esperar que o outro seja o motivo pelo qual você sorri ou é feliz, é uma coisa demasiado grande e complexa para se carregar.
Para mim amor é autoconhecimento, é empatia, é saber que entramos inteiros numa relação, seja ela romântica ou não. Amar é não depositar no outro frustrações com as quais não conseguimos lidar ainda. Eu sei, eu sei. Isso parece até bula de remédio, parece manual de instrução, mas amar requer muito mais do que, apenas, sentir. Digamos, que sentir é a parte mais fácil. Desde que seja recíproco. Caso não seja vai doer bastante no começo. Mas pode relaxar porque passa. Mesmo que demore, passa.
No meu caso está doendo. E muito. E eu espero que passe logo, porque não aguento mais sentir algo por alguém que não tem minha confiança. E por mais que a gente queira enganar a nós mesmos, no fundo a gente sabe que sem confiança não há amor.
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"Algo tão sagrado e tão difícil de substituir. Me apaixonar por ele foi como cair em desgraça. Tudo em uma só pessoa, ele era tantos pecados. (...) Não preciso imaginar, pois sei que é verdade. Eles dizem: todos os meninos bons vão para o céu, mas os maus trazem o céu até você." Donal havia topado ser babá por uma noite, para que Sam e Cait pudessem ter um momento a sós. Mal chegaram na casa do loiro e as roupas começaram a ficar pelo chão. Era um magnetismo tão grande que os ligava, era impossível se manter muito tempo distante. Respirações ofegantes, toques cálidos. Tudo com eles em algum momento terminava ali, na cama. Mesmo que o amor fosse enorme, a pele gritava de uma maneira incontrolável. "É automático. É o que ele faz. Você não percebe o poder que ele tem, até te deixar e você o querer de volta. E nada no mundo te prepara pra isso. (...) Eu não tinha ideia do que nos tornaríamos, mas não há arrependimentos. Eu só pensei que seria divertido." Não tiveram tempo de chegar ao quarto. No corredor eles já estavam no auge de sua paixão, no auge do que seus corpos imploravam todo esse tempo. Caitriona com seu corpo apoiado na parede, com o salto nos pés, mãos sobre a cabeça enquanto ele a levava a lugares e sensações tão irresistíveis quanto o perigo. As primeiras rodadas foram ali mesmo, no corredor, sem dó e muito menos piedade. A cada estocada ele chegava ainda mais fundo. Ela sabia que seria difícil pra andar depois, mas isso era o que menos importava naquele instante. O queria dentro dela, e não estava disposta a abrir mão disso. "Eu ainda lembro de como nos conhecemos, o toque que ele plantou, o jardim que deixou. Acho que a chuva foi apenas metade daquele efeito." A pele alva da moça se esvaia em arrepios, sua boca tremia com inúmeros gemidos, suas pernas perdiam força a cada tanto, seu olhar parecia chama. Era automático, realmente, o jeito com que eles faziam amor sem fazer amor. Apenas com o olhar. Era impossível viver algo assim e não sucumbir. Não haviam aprendido a soltar as amarras que os ligavam, mesmo entre raivas e decepções. "Não preciso imaginar, pois sei que é verdade. Eles dizem: todos os meninos bons irão para o céu, mas os maus trazem o céu até você. É automático. É simplesmente o que ele faz. Os meninos bons podem ir para o céu, mas ele traz o céu para mim." Ainda com seus corpos unidos chegaram até o quarto, Sam arrancou o que ainda lhe restava de roupa e a jogou na cama. O desejo dominou o quarto até o dia clarear. Juntou a saudade com a gana e tudo era fogo. Um fogo que queimava forte e rápido, como se tentasse devastar tudo o que existia. Estavam prestes a pegar no sono quando uma mensagem mudou tudo, mudou, completamente, o rumo das coisas.
Cait: Sam, sua namorada está voltando de viagem. (levantou-se da cama como se tudo aquilo fosse um dejavù. Pegou suas roupas pelo chão e bateu a porta sem olhar pra trás)
Por Cait...
Dizem que essa ideia de cancelamento é infundada e baseada em erros que poderiam, facilmente, serem perdoados. O que não entendem é que a culpa não está no erro em si, mas na repetição. No não aprendizado. A gente se acostumou a pedir desculpas, porque na maioria das vezes não dá em nada. A gente continua a magoar as pessoas, se baseando na desconstrução, na falta de informação e isso não está bem. As desculpas não retornam a confiança perdida, não retornam as lágrimas derramadas em carros escuros e elevadores vazios. Não retorna nada, na verdade. É apenas um band-aid pra uma ferida já existente. Não alivia nada, apenas tapa buracos que queremos esconder do mundo.
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Oi, gente! Quanto tempo!!! Como vocês estão?? Desculpem ter demorado tanto, mas faculdade e trabalhos ocupam muito o meu tempo. Vou tentar postar mais seguido. Juro! Espero que gostem e comentem. Beijos e até a próxima.
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O trailer do meu suposto amor
RomanceEsta é uma história de ficção. Nada corresponde a realidade.