Maya Collins tem uma vida complicada e após um acontecimento trágico fica sem casa, sem ninguém e está grávida! A viver na rua é acolhida por uma mulher que lhe salva a vida e a acolhe como pode.
Acompanhem esta história emocionante
- Será que tu sabes onde eu posso encontrar alguma coisa para eu vestir? Não pretendo ficar assim - ele examina o meu corpo de cima a baixo e um pequeno arrepio passa pelo meu corpo. Ele volta a olhar para mim.
- Ahm, eu já volto. - passado uns minutos ele volta ao quarto com um pijama de seda cor de rosa pastel com renda preta nas extremidades e entrega-mo.
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- Obrigado - dou um pequeno sorriso e percebo que ele não saiu do lugar então olho para ele.
- Ahm, bom... Sei que não tens nada então, acho que a minha mãe iria querer a mesma coisa. Tens as roupas da minha irmã nesse closet - ele aponta para um espelho com uma maçaneta que nem tinha reparado que existia - Devem te servir, por enquanto. - ele coça a nuca - e no meu quarto, tem algumas roupas da... Bom da minha noiva também - olho para ele de olhos arregalados - a minha mãe não gosta da Evelyn e não aceita que ela venha muito aqui nem que esse assunto seja falado nesta casa - aceno a cabeça concordando.
- Não precisa de se justificar de nada, eu quero arranjar um emprego, não posso viver às custas da sua mãe. Daqui a 6 meses vou ser mãe e preciso de me desenrascar, nem sei pegar num bebé direito mas eu vou ser forte pelo meu filho porque é uma criança e todas as crianças merecem amor e eu era incapaz de dá-lo para adoção mesmo... Mesmo sendo...-começo a sentir lágrimas a cairem e páro de falar, não quero contar isto a uma pessoa que me tratou mal e que eu não conheço. Sinto braços rodearem-me e sem forças para fazer nada aceito até que as minhas lágrimas parem de cair.
- Eu não sei o que se passou mas sei que a minha mãe não te vai deixar sair daqui e que te vai ajudar em tudo o que precisares e fazer dessa criança um neto para ela - sorrio e ouço a Helen gritar.
- CHEGUEI QUERIDOS. - sorrio e o Peter afastasse e grita de volta.
- NO QUARTO DA MAYA - pouco tempo depois a Helen entra no quarto e olha para nós e quando vê a minha cara começa a mudar a sua cara e fica... Irritada?
- O que lhe fizeste Peter? Tinhas dito que a ias tratar bem enquanto eu estivesse fora! Eu não acredito que não me obedeceste. Inacreditável! Estás bem querida? - ela aproxima-se de mim e acaricia o meu rosto.
- O Peter não me fez nada Helen, estávamos apenas a conversar e eu lembrei-me de... Do meu bebé e de como aconteceu e...-não controlo e começo a chorar novamente e a Helen abraça-me.
- Oh querida, podes falar comigo sempre que quiseres - ela beija a minha testa- queres falar sobre o assunto? - assinto porque acho que me vai fazer bem falar com alguém sobre este assunto que tanto me atormenta.
- Eu... Eu fiquei grávida porque fui violada por um homem no meio da rua quando estava a voltar do trabalho. Os meus pais souberam e não acreditaram em mim porque eu não tinha denunciado, eu não vi a cara dele e eu... Eu era virgem e ele não teve cuidado nenhum comigo e nem usou proteção... Vou ter um filho de um marginal, um porco que não vale nada, eu simplesmente não fui capaz de acabar com a vida desta criança. Só quero que ela cresça com amor e com saúde no meio ambiente bom... Mas nos últimos dias, quando os meus pais me meteram fora de casa eu fiquei sem um teto onde morar e tive que viver na rua, fui-me alimentando enquanto pude com algum dinheiro que tinha mas não durou muito tempo. Ontem estava a chover e tive de recorrer a um lugar em que não me molhasse para não prejudicar mais a saúde do meu filho - neste momento já estou a chorar e não consigo controlar, a Helen abraça-me e permito-me chorar até não poder mais. Mais braços rodeiam-nos e olho vendo o Peter connosco. Ele ouviu tudo porra! Saio do aperto dos dois e paro de chorar recompondo-me.
