Seu nome tem seis letras

Espontanealidade

Me lembro como se fosse hoje, era um dia qualquer à noite, eu estava na rua e meu telefone tocou, quando olhei era ela.
- Alô, tá ocupado?
- Não, porque?
- É que meu namorado viajou a trabalho e eu estou morrendo de saudade, tem como você vim aqui?
- Tem sim, que horas?
- Ah não sei o certo mas fica atendo ao telefone, quando for pra vim eu lhe dou um toque.
- Beleza então.

Fui o mais rápido que pude pra casa, escolhi a melhor roupa, tomei aquele banho e passei um perfume de leve, um pouco depois ela me deu o sinal que eu poderia ir, então eu fui.

Quando eu estava a caminho ela me ligou dizendo que estava me esperando duas ruas antes da sua casa, quando eu cheguei no local marcado ela estava encostada em uma árvore, em um canto escuro, mal dava pra vê-la, só a reconheci quando cheguei bem próximo.

Ela estava com uma blusa decotada e com um short que valorizava cada sentimento da sua bunda, maquiada e com o cabelo pranchado, seu cheiro era instigador.

Quando ela abriu aquele sorriso e me perguntou como eu estava, me derreteu todo, respondi com um sorriso maroto e afirmei que estava tudo bem, logo em seguida dei um abraço de minutos e pude sentir o seu coração palpitar, o cheiro do cabelo dela era maravilhoso, uma coisa que eu não conseguia parar de cheirar, eu estava em estase, me bateu um frio na barriga e ao mesmo tempo um caminhão de sensações.

Conversamos e rimos muito por alguns minutos e depois as coisas foram esquentando, levemente fui me aproximando e quando notei já estava com um beijo encaixado, desci bem sutilmente para o seu pescoço e fui beijando bem delicadamente, a minha mão não sabia aonde parar pôs deslizava por todo aquele corpo, sem querer descobrir o ponto fraco dela, ela sentia o maior tesão com uma lambida na orelha, eu só conseguia ouvir ela dizer com a voz trêmula e enfraquecida.
- Para! assim eu não aguento.

Ela parecia uma fogueira quanto mais eu enjetava lenha, mais ela queimava, o clima esquento tanto, tanto, que comecei a despir e só a deixei de calcinha ela estava faminta, me jogou para o banco de trás e disse.
- Vem eu não aguento mais.
Então a botei em cima do meu colo, quando meu corpo entrou no dela ela sussurrou enlouquecidamente e quanto mais eu entrava mais ela cravava as suas unhas nas minhas costas, os vidros do carro embasaram totalmente, e a gente não parava de se amar, não estávamos nem aí para quem pudessem nos flagrar.