Capítulo 15

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Demorei, mas voltei!
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Foi como mágica sentir aqueles dedos finos por entre os seus cabelos, puxando e aproximando o rosto, unindo o lábios. O primeiro contato foi como ímãs unindo os dois polos, provocando uma atração que irradiou por todo o corpo de Adrien, não poderia parar, mas negando todos seus pensamentos preenchidos unicamente por aquele desejo Marinette se afastou.

– O quê? – Queria perguntar porquê ela havia partido aquele momento, quando ele só queria avançar. Abrindo os olhos lentamente viu o pânico mesclado com o mesmo querer que ele sentia. – Por favor não...

– Me des-desculpe, você estava aí tocando, dizendo essas coisas e foi tão bonito que eu não pensei, meus lábios foram atraídos para os seus e aí... – Marinette colocou a mão na boca e levantou, saindo do lado do príncipe, já contornando o piano, precisava de distância para pensar ainda podia sentir a sensação do beijo dele.

– Para com isso. – Adrien também levantou-se e foi andando em direção a ela que dava passos para trás. – Para de se desculpar, para de fugir de mim, só estamos você e eu aqui!

– Mas você é um...

– Um cara que 'tá louco para te beijar de novo! – Ele tinha a encurralado em uma parede, a garota sem perceber tinha facilitado dando aqueles passos a cega para trás. – Parece que não tem para onde fugir agora.

Adrien espalmou as duas mãos na parede ao lado da cabeça de Marinette e inclinou o rosto para perto, um podendo sentir a respiração do outro. Era forte demais, era inebriante.

– Eu vou te beijar de novo, Marinette, e se você não quiser isso é melhor me empurrar.

Mantinha os olhos bem abertos deixando-se derramar naquela imensidão azul, era como mergulhar no mar mais puro, olhar para o céu mais lindo, não era como se perder, mas como encontrar, finalmente encontrar aquilo que nem ao menos estavam procurando. Não havia resistência, o olhar parecia ser uma cópia do seu e ele conseguia enxergar perfeitamente a mesma vontade. Inclinou mais o rosto, acariciando o seu nariz o com o dela, a bochecha, a sentiu soltar o ar diretamente no seu rosto, doce. Ele queria aquele doce diretamente na sua boca, mais uma vez.

– Agora. – Adrien encostou o seu lábio no canto dos lábios dela. – Eu vou fazer isso agora.

E quando Marinette apenas fechou os seus olhos, confirmando, rendendo-se àquele momento, ele a tomou com volúpia. Os movimentos eram exigentes enquanto suas mãos desciam acariciando seus ombros, braços, uma apertou firmemente a mão direita de Marinette e a outra agarrou a cintura, colando os corpos, essa aproximação a fez ofegar e Adrien aproveitou para deslizar a língua por entre os lábios rosados.

Era tão bom, a sincronia parecia de um casal que já trocava beijos há anos e não pela primeira vez, ele queria mais, ela queria mais, o corpo começava a acender, mas ele não permitiu que isso acontecesse e foi acalmando o beijo, a falta de oxigênio exigindo isso, terminou dando diversos selinhos na boca e no rosto corado de Marinette.

– Nós vamos nos sentar agora e vamos continuar conversando, nos beijando e rindo, mas sem desculpas porque eu quero isso.

– Isso o quê? – Ela abriu os olhos e encontrou as esmeraldas de Adrien derretidas.

– Isso que eu 'tô descobrindo com você! – Deu um sorriso de lado antes de roubar mais um beijo, consequentemente o pouco fôlego que ela tinha recuperado. – Vem.

Ainda com o coração acelerado e o corpo entorpecido, Marinette deixou-se guiar para o primeiro lugar que estavam sentado, junto à janela, Adrien manteve as mãos unidas, fazendo um vai e vem com seus dedos.

Um Príncipe do NatalOnde histórias criam vida. Descubra agora