sabrinavilanova HOJE É O NIVER DA MINHA BB! ACHOU QUE EU ESQUECI BONITA? ACHOU ERRADO!
espero que goste!
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- O ignorem, é apenas um velho caduco com uma história besta. - Katsuki rezingou se aproximando de mim, o qual mantinha seus pés firmes no chão, alegando que sim, contaria aquela história para seus afilhados.
- Não é só uma história Kacchan! Foi um momento único e que me faz sentir saudades.
- Como quiser interpretar, Deku, mas aconselho a não encher as minhas crianças com suas historias chatas. Se eu vou te encher de sopapo.
- Não seja um mala, amor. - Eijirou comentou se aproximando do loiro e o abraçando por trás. - Não liga pro Suki, Midorya. Sei que as crianças vão adorar. - afirmou com um sorriso.
- Ah, que seja! - resmungou o loiro com um bico enorme e cenho desgostoso.
- Deixa o tio Izu falar, papai! - A mais velha, Hana brigou.
- É papai! Você é muito chato. Só estar com inveja porque o tio Izu sempre tem boas historinhas, e você não. - Nara o afrontou defendendo o padrinho, segurando com uma das mãos a cintura, enquanto a outra era usada para apontar para o pai.
- Me rendo! Não serei capaz de enfrentar um exercito de chorões. - Revirou os olhos.
E depois dali, passou-se um, dois e três minutos olhando para mim. Eu, claro, nem conseguir perceber que realmente Katsuki havia cedido a chantagem, algo que nunca havia acontecido em minha vida inteira de convivência com Kacchan.
- Midorya. - Alguém chamou. - Midorya...?
- Se for pra fazer hora com a minha cara, prefiro te jogar pela janela. - O loiro brigou impaciente pela demora, fazendo-me, só então, despertar de um lugar paralelo e voltar para aquela sala.
- Ah! Desculpe-me. Oh... Bem. - Estava desconcertado. - Ah...
- ANDA LOGO! - Katsuki gritou impaciente.
- Ok, ok! Bom... - Me ajeitei na cadeira para poder me expressar melhor. - Bom mesmo é quando tudo acontece por acaso. Sem data, sem horário, apenas coincidência ou então destino.
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Ok, não vou ser clichê e começar com um "era uma vez" ou algo como "em um lugar em tão, tão distante", confesso, também estou farto de inícios de historias repetitivos e nada emocionantes, meu café da manhã, com toda a certeza, são muito mais atrativos que inicio de historia da Disney.
Em fim, vou te contar a minha mais preciosa lembrança. A mais pura e, talvez... Só talvez eu tenha tido essa lembrança por causa de um delírio ou excesso de álcool. Até ai, nada novo sobre o sol...
Ano de 2030
Margens do Rio Negro - Amazonas, Manaus.
Alguma vez já teve aquela sensação de estar debaixo d'água enquanto se debatia para alcançar a superfície, mas apesar do quanto tente, parece que cada vez mais você afunda e perde o ar? Como se você literalmente estivesse se afogando e debatendo em agonia, atordoado, medroso e ao mesmo tempo sem medo de perde tudo... Sem medo de acreditar em um simples sorriso?
Eu estava submerso... Submerso na loucura de uma noite contada no simples desejo de contar as estrelas. As mesmas estrelas que davam vida a um céu tão vasto e sozinho.
Era como se estivesse brincando dentre as águas, se apaixonando pela cultura e deixando um pedaço de mim para trás.
Aquele pedaço era algo que nunca mais conseguiria recuperar.
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Contando estrelas (One-short)
FanfictionDizem que as lendas não são apenas contos, e sim a verdade que o mundo medroso quis esconder...