♡Cap. 25♡

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Maratona 3/3
Jade narrando.
2 meses depois...

Depois de dois meses minha vida virou o verdadeiro inferno e eu não estava esperando por isso, vi coisas, sentir coisas que nunca pensei que passaria na minha vida, o inferno estava começando quando eu entrei naquela merda de puteiro e eu não sabia.

Flashback on:

fazia uma semana trabalhando naquele lugar sem descanso, não dormia direito, minhas olheiras estavam tão profundas que a Rafaela me deu maquiagens para que eu cubra as manchas de cansaço. Eu tive que aceitar apenas, porque estava em um momento de não poder relutar, o pior é que eu era obrigada a ir até aquele chiqueiro toda a semana.

— Garota, chegamos, se levanta logo – fala aquela brutamonte me sacudindo.

Sim, eu não sei o nome dele até hoje.

Me espreguiço dentro do carro soltando um bocejo e saio dele, ao passar pela porta vejo um vapor me olhando com... um olhar de pena? Nãão, deve ser coisa da minha cabeça.

Entro novamente pela porta daquele quarto imundo e vejo o Silvano olhando pra parede, ignoro ele por completo e me sento ao lado oposto da sala que ele estava. Sinto ele começar a bufar que nem um touro, um búfalo, um animal.

Jade: olha que você é um animal eu sei mas não precisa ficar assim também legal, não sou obrigada a ficar te ouvindo - resmungo e ele me encara.

Seus olhos estavam em um vermelho tão intenso quanto o sangue, suas pupilas dilatadas destacavam seus olhos, ao perceber isso me apavorei no mesmo instante.

Jade: não - nego com a cabeça. — Eles não fizeram isso - me levanto indo até a porta e batendo tão forte que a mesma estremecia horrores. — SEUS FILHOS DA PUTA, ME TIRA DAQUI - eram socos e tapas naquela porta e não se ouvia nada do outro lado.

Não, não podia ser, de novo não, aqui não.

Sinto suas mãos tão grande e brustescas segurar meu braço tão forte que não conseguir me mover, ele me vira me dando um soco tão forte em meu rosto que eu caí com tudo no chão, sinto o gosto do sangue escorrendo pela minha boca caindo.

Sem coragem de olhar pra cima encaro o chão que estava se manchando, mas não ficou nisso por muito tempo, sinto um pontapé em meio a minha barriga, o que me levanta mas depois caio com tudo fazendo meu corpo ficar mais dolorido.

Jade: para por favor - falo em um único fio de voz na esperança de ele me ouvir, e perceber que estava batendo na sua própria filha.

A Fugitiva [Pausada]Onde histórias criam vida. Descubra agora