Você devia amar a natureza
Sinta o ar com suas mãos, sinta toda a leveza...
A quem não entendeu, o explico com clareza:
Apenas pare de negar, sua própria natureza.
Da expectativa à ilusão, bem no meio, há razão
Mas não são a mesma coisa? - Perguntou ele em solidão...
Vos ilumine, ó liberdade! Assim como pássaros a voar
Pobre pássaro que não vê sol, a lua é quem vem cegar
Aquelas árvores já caídas
Confusas, atribuíram sua disputa a alguém
Ao ver a linda mármore rica
esqueceram-se de onde vêm
Não foi sobre plantar novas raízes
Foi sobre querer, cuidar e amar
Hajam sim as cicatrizes
Pois elas trazem um novo olhar
Então que ame a natureza, e nunca pare de crescer...
A que não cresce é a que esquece
Que a espera por ser aceita
É a espera por morrer.
