São 6 da manhã,acordei e fiz a minha higiene pessoal,arrumei-me,peguei a chave do carro que estava na mesa do quarto,sai do meu quarto e fui no da minha e não o encontrei,ela já tinha ido trabalhar,ela é bancária e tem dias que sai muito cedo de casa.A sair do quarto da minha mãe me deparei com a tia Alice no corredor, a tia que trabalha cá em casa,ela começou a trabalhar cá desde quando eu era criança,ela foi minha babá.
— Feio acordaste cedo — Disse a tia Alice.
— Feio eu?, sou mais bonito que o seu marido — Respondi a ri.
— Mentira, estas lindo,saíste tipo o seu pai.
— Não dona Alice,eu não sou tipo aquele senhor.
— Aquele senhor é seu pai.
— Não,não,não ,se fosse meu pai não deveria sair de casa e me abandonar quando criança.O meu pai saiu de casa quando eu era pequeno, disse que ia para o serviço e nunca mais voltou.
— Esquece isso,onde vás afinal de conta — Perguntou.
— Vou ao colégio esqueceu dona Alice.
— O que? Estou esquecida,espera um pouco vou preparar o teu lanche.
— A tia Alice sabe que eu não gosto de levar lanche,tenho dinheiro suficiente para comer na escola. Falei indo em direcão a porta,sai de casa e subi no meu carro e fui andando a caminho do colégio.Cheguei no colégio atrasado,me identifiquei e fui mandado para sala 10,onde será a minha,cheguei pedi licença.
— Entra menino — Respondeu a professora.
— Eu chamo-me Márcio Fernandes e não menino — Respondi e entrei para sala. A professora não ligou e continuou a dar aula.
Em cada minuto eu estava a ver hora porque estava muito aborrecido com aula e só queria que terminasse,até que passou alguns minutos e o tempo da professora terminou. Depois dela sair da sala veio até a mim um colega
— Como vai Márcio
— Bem,como te chamam - Perguntei
— Eu chamo me Edgar sou o rei desse colégio — Respondeu a ri. Conversamos até o professor do 2ª tempo entrar na sala que era de matemática,eu odeio matemática e espero gostar do professor se não nem vou começar assistir a aula dele.O professor apresentou-se e fez breves considerações dos sumários que vamos ter durante o ano todo e longo depois o sino do intervalo tocou,fui até o Edgar.
— Edgar podes me indicar onde fica o refeitório?
— Calma,vamos juntos,vou só arrumar as minhas coisas — Respondeu o Edgar.
O Edgar arrumou as suas coisas e fomos até o refeitório,na primeira mesa do refeitório esta um colega que por coincidência era amigo do Edgar.
— Amigo novo — Disse o colega da mesa.
— Sim,ele é o Márcio — Respondeu o Edgar.
— Prazer,eu sou o Carlos. Fomos até ao balcão para pegar os nossos lanches, pegamos e voltamos na mesa junto ao Carlos.
— E ai,estas a gostar do colégio? — Perguntou o Carlos.
— Mais ou menos,o dia de hoje está meio aborrecido,o pior é que depois do intervalo terminar ainda vamos continuar a ter matemática. Respondi.
— Ninguém está na minha casa,se quiserem podemos ir lá e convidar algumas garotas.
— Até que fim, alguém disse algum de geito hoje — Respondeu o Edgar.
— Calma ai,como é que vamos sair daqui — Perguntei.
— Nos temos um cantinho onde pulamos sempre e não dá estrito — Respondeu o Edgar.
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O Inconsequente
Historical FictionO Inconsequente é a história do Mario Fernandes, um adolescente que aprendeu a viver com os seus erros.