Stavo

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GUSTAVO


Depois que meus pais se separaram, eu nunca pensei na possibilidade de que eu poderia casar também

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Depois que meus pais se separaram, eu nunca pensei na possibilidade de que eu poderia casar também. Eu odiava tudo que envolvia casamentos e votos, porque assisti a vida dos dois desmoronar aos poucos depois que assumiram esse status. E pra ser sincero, eu quase terminei meu namoro com a Sam quando casamento entrou em discussão no nosso relacionamento.

A ideia de perdê-la me assustava tanto que só de pensar em aceitar propor um casamento, eu já ficava pilhado. Mas quando sentamos no chão do meu quarto após um dia intenso e cheio de brigas, eu a vi tão desgatada emocionalmente, pronta pra desistir de nós dois, o medo que eu tinha de casamento não chegou perto do quão apavorante foi ao perceber que o fim era uma opção para nós dois.

Foi aí que resolvi enfrentar meus medos.

E é foi uma das melhores decisões que tomei na vida. Consegui construir uma vida boa, feliz e realizada ao lado da mulher que eu tanto amo. Ela seguiu fazendo sua faculdade dos sonhos, hoje trabalha na melhor empresa de construção de Nova York e em breve vai abrir seu próprio negócio. Já eu, realizei meu sonho junto com meu melhor amigo de ser aceito em um time de hóquei, a qual ele é dono. É doido ver o quanto crescemos e amadurecemos no decorrer dos anos. O quanto cada atitude que tomamos no passado, influenciou tanto o nosso presente, isso inclui a Sam. Eu não posso descrever em palavras o desespero que eu fiquei quando descobri do acidente do Nick, sabendo que o risco dele não poder voltar a jogar. Aquilo era sua vida e eu não me via fazendo a mesma coisa sem tê-lo ao meu lado.


— A Morgan não para de vomitar, Gustavo. — Minha linda, noiva, entra no quarto com sua blusa toda gorfoda.

— Tá vendo como é bom esse cheirinho de frango? — Zombo.

— Não tem graça. — Diz irritada. — Essa blusa era novinha.

— Depois a gente lava. — Tento tranquilizá-la. — Pode tomar banho que eu termino de trocar a roupinha dela.

— Ai, eu te amo. — Exclama com um biquinho lindo.

— Também te amo, gostosa. — Deixo um tapinha em sua bunda quando ela passa por mim.

Pego a blusinha da Morgan, que ela jogou em cima da cama e vou até o outro lado do quarto para poder vestir nossa menininha. — Morgan, você está adorando vomitar nos outro, né. — Cerro os olhos pra ela.

— Foi sem querer. — Diz com um sorrisinho inocente.

— Eu sei.  — Me agacho para ficar do tamanho dela.  — Mas você preguiça avisar quando sentir vontade ou, pelo menos, tentar. 

— Como? Nem sei quando eu tenho vontade ou não.  — Levanta os braços confusa.

— Isso é realmente dificil de saber.  — Dou uma risadinha.  — Bom, daqui uns dias você vai estar melhor, ok?

Viraha [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora