Behind Those Brown Eyes || Fanfic Zach Abels

Prólogo

Olá, leitores (ou não leitores, já que eu acho que vocês vão desistir de mim na primeira estrofe da história, ANTES QUE FAÇAM ISSO, por favor, me deem uma chance!!)

Resolvi escrever esse recadinho antes de começar a narrativa, só pra vocês não ficarem perdidos ao decorrer da história; e pra eu mesma não me perder, já que sou muito lerdinha.

• Primeiro; eu queria esclarecer que é uma história > fictícia < por precaução mesmo, tudo bem? Tudo que vocês lerem - com exceção de algumas coisas - é coisa que eu inventei na minha cabeça e resolvi transformar em uma narrativa, ok? Acreditem, isso não fica óbvio pra todo mundo.
• Segundo; Caso eu escreva algo problemático ou ofensivo, por favor, me avisem!! Eu estou sempre disposta a ouvir e aprender.
• Terceiro; Eu não sou nenhum Machado de Assis da vida, então, SIM, a história terá erros gramaticais - inclusive, nesse recado deve ter erros gramaticais - e vocês estão livres para me corrigir nos comentários, não vejo problema algum nisso, desde que vocês sejam educados. Sou muito sensível, gente.
• Quarto; Por favor, não falem coisas ruins sobre a história, eu vou me empenhar muito para escrever ela e sou facilmente desmotivada - como eu disse anteriormente, sou muito sensível -, então, por favor, não sejam pessoas assim.
• Quinto; Comentem bastante!!! Eu amo ler o que vocês estão achando, e eu preciso saber se vocês querem que eu continue, porque não faz sentido eu publicar se ninguém vai ler. Também queria deixar claro que estou me preparando para um vestibular, então, vou atualizar quando eu estiver com tempo.

Enfim, acho que é isso. Obrigada por lerem, e aproveitem a história <3

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Família. É complicado.

Como explicar a minha?

Meus pais eram hippies na época em que se conheceram, tinham acabado de sair da adolescência. É até estranho ver fotos deles naquela época, já que hoje em dia eles parecem ser outras pessoas. De fato, são.

Ninguém consegue ser a mesma pessoa para sempre. Mudanças são constantes e toda essa baboseira. O que realmente pesa, é se você muda para melhor ou para pior.

Meu pai, por exemplo; foi piorando conforme os anos se passavam. Ele não maltratava eu e minha mãe, mas, em algum momento da vida, nós simplesmente deixamos de ser as prioridades dele.

Meu pai, quando conheceu minha mãe era um artista, o que é hoje em dia? Capitalista.

Ele foi embora de casa quando eu tinha onze anos. Minha mãe gritava e o xingava, enquanto ele arrastava a mala pelo minúsculo apartamento em que morávamos – no qual eu e minha mãe moramos até hoje –, enquanto ele dizia: "Sandra, eu estou fazendo isso pela nossa filha. Imagine o futuro brilhante que podemos dar para ela.". Minha mãe teria o apoiado se ele ao menos tivesse contado para ela, mas ao invés disso, ela o flagrou tentando escapar durante a madrugada. Ele havia feito tudo pelas nossas costas.
Então, minha mãe disse: "Se você sair por aquela porta, esquece que você tem uma esposa.". Ele sequer hesitou ao atravessar a porta.

Nos dois primeiros meses na ausência dele, ele sempre ligava para falar comigo. Eu atendia, pois sentia muito sua falta. Porém, encontrar minha mãe chorando pelos cantos da casa fazia uma raiva imensa crescer dentro de mim, porque eu sabia que ele era o motivo daquelas lágrimas.

Em algum momento, eu parei de atender as ligações do meu pai. E, em algum momento, ele também parou de ligar. Desde então, não temos contato. Minha mãe é a única que cuida da pensão dele, mas, até onde eu sei, esse é o único contato que eles tem.

Não tenho ideia de como meu pai esteja hoje em dia, mas acredito que não esteja muito diferente da última vez que o vi.

Na época em que meu ele foi embora, tinha seus trinta – e poucos – anos; era um homem alto, magro, branco, cabelo preto ondulado e olhos verdes, levemente puxados. Era um homem bonito, não posso negar. E, até um certo ponto, foi um bom pai.