A queridinha do bilionário

Capitulo XVI

Lucas abre a porta de casa e me dá passagem para entrar na mesma. Caminho até perto do sofá, onde eu me apoio e começo a tirar meus salto alto.

_ É, isso foi intenso _ Digo fechando meus olhos ao sentir o gelado do chão.

_ Realmente _ Ele coloca a chave no pote perto da porta _ É engraçado como meu pai quer que a gente se case logo, mal nos conhecemos. Eu nem sei quem você realmente é, imagina quantas discussões teríamos se nós casássemos agora.

Dou risada e me viro encarando ele que também ri.

_ Sim, seria tipo, "ei marido, qual sua cor favorita ?" _ Digo e continuamos dando risada da situação

_ Eu responderia, "ei esposa, já fez 18 anos ?" _ Ele diz e vamos dando risada até o sofá.

_ Tá _ Me jogo no sofá e viro minha cabeça para olhar para ele _ Isso seria muito estranho.

_ Só estou tentando provar meu ponto _ Ele diz e se senta no sofá _ Não da para simplesmente casar com alguém aleatório. É com fazer compras, você precisa de um tempo para decidir o que realmente se quer. Mas as pessoa são complexas, é preciso se comprometer com uma pessoa depois de escolhê-la.

Eu prestava atenção com meus olhos vidrados em seu rosto que estavam fixos olhando para frente. Toda essa história de casamento tinha realmente lhe assustado, parecia que ele já tivesse passado por isso ou tivesse medo de passar.

_ E o divórcio, pode ser uma experiência dolorosa, tanto financeiramente quanto emocionalmente _ Ele diz se virando para mim.

_ Sim, você tem razão _ Digo balançando minha cabeça.

_ Quer saber ? Se meu pai soubesse que era tudo uma farsa, ele teria nos matado _ Ele da uma risada e joga a sua cabeça no encosto no sofá.

_ Sim, eu imagina _ Olho para frente encarando a tv _ Me sinto mal por ter mentido para ele.

_ Ele merece, por ter ficado me pressionando a entrar em um relacionamento _ Ele diz com um certo tom de raiva.

_ Mas ele só quer que você seja feliz _ Me ajeito no sofá me sentando de frente para ele, apoiando meu braço no encosto do sofá e minha cabeça em meu braço.

_ Isso também não é fácil para mim sabia ? _ Ele diz se virando se frente para mim também _ Mas o que eu posso fazer ? Essa é a única forma de parar com as reclamações dele. Eu sou adulto, ele deveria deixar eu tomar minhas próprias decisões, se eu quiser ficar sozinho para o resto da vida, eu posso.

_ Eu ainda acho que seu pai só quer seu melhor _ digo segurando sua mão por impulso e fazendo um carinho com meu dedão nela.

_ E se eu estiver mais feliz sem uma caça-fortuna na minha vida ? _ Ele me pergunta.

_ Você acha realmente que todas as meninas são interessadas no seu dinheiro ? _ Pergunto e solto sua mão.

_ Eu odeio dizer isso, mas a reposta é "sim" _ Ele responde como se fosse óbvio.

_ Eu não irei julgar sua experiência social _ Digo me levantando do sofá _ Eu só posso fazer o meu melhor enquanto estiver por aqui.

_ Obrigado _ Ele diz

Pego meu saltos no chão perto do sofá, caminho e me sinto brava com esse fim de conversa com o Lucas, eu não sei porque ele tem que pensar assim, será que ele pensa assim de mim ? Porque eu estou brava com isso ?

Subo as escadas indo até meu quarto, vou direto até meu closet aonde eu pego um pijama qualquer para vestir. Vou até meu banheiro e tomo um bom banho quente para relaxar, saio e já visto meu pijama.

Vou até o espelho, começo a retirar minha maquiagem e todas as palavras da a conversa com o Lucas rodava pela minha cabeça, ele tinha se aberto comigo e eu nem tinha percebido. Ele não aceita bem a pressão e eu só soube levar em consideração a parte que ele acha as mulheres interesseiras.

_ Tirando a maquiagem ? _ Ele pergunta encostado no batente da porta do meu banheiro.

_ Sim _ Digo o encarando pelo reflexo _ A Charlotte fez um bom trabalho, mas eu preciso dormir.

_ Bem... _ Ele caminha até ficar perto de mim o suficiente para eu sentir sua respiração em meu pescoço _ Você fica linda com ou sem maquiagem.

Sinto meu corpo entrar em transe, jogo o algodão com resto de maquiagem fora e ainda fico com meus olhos presos no seu pelo reflexo do espelho.

_ Obrigado, é bom ouvir isso _ Digo me virando de frente para ele e me encostando na pia do banheiro.

_ Não há de que _ Ele me responde _ Enfim, só queria desejar boa noite, então boa noite Mari.

_ Boa noite Lucas _ Digo sorrindo.

Ele coça sua cabeça e sai do banheiro sorrindo também. Solto a minha respiração que eu nem tinha percebido que estava pretendendo, eu não sei porque ele causa esse efeito toda em mim, assim não dava para levar os conselhos da Charlotte em consideração.

Saio do banheiro apagando as luzes tanto dele quanto do quarto e me jogo na cama, deito virada para a janela e fico encarando as estrelas a janela do quarto me dava o privilégio. Minha cabeça ainda roda a conversar do Lucas com seu pai e no seu medo de ser traído.

Depois de muitos e muitos minutos pensando nisso, em finalmente começo a sentir o sono vindo, mas nenhuma resposta sobre todos meus pensamentos sobre a conversa de mais cedo. Apenas fecho meus olhos e sinto o sono me pegar.

...

Escuto meu celular despertar e penso se deveria levantar para ir até a faculdade hoje mesmo, cheguei tarde demais ontem e devo ter dormindo por poucas horas hoje. Me levanto me arrastando como sempre, vou até o banheiro onde eu apenas escovo os dentes já que havia tomado banho antes de dormir.

Vou até o closet, paro na porta e fico olhando para as roupas que estavam penduradas, quem olhasse poderia dizer que eu estava escolhendo minha roupa, mas na verdade estava apenas tentando ficar de pé e não voltar para cama.

Pego uma calça jeans que contém alguns rasgos e uma regata preta simples, nos pés visto meu air max 90 preto. Caminho até o banheiro para me vestir e aproveito para passar um pente em meu cabelo. Pego minha bolsa com alguns livros da aula de desço para a sala.

Quando estava perto de terminar de descer as escadas, vejo Lucas na ponta dela com uma cara nada boa, tiro um sorriso que estava no rosto e lhe encaro com uma cara de dúvida.

_ Bom dia _ Digo fazendo me encarar.

_ Bom dia _ Ele diz seco.

_ Esta tudo bem ? _ Pergunto e desço o último degrau

_ Eu avisei aos funcionários que faria o café da manhã hoje, mas as coisas não deram muito certo _ Ele diz bravo.

_ Ah é ? O que aconteceu ? _ Pergunto deixando minha bolsa no banco do bar que era perto da escada.

_ Eu tentei fazer um omelete francês _ Ele caminha até a cozinha e eu vou atrás dele _ Mas acho que queimei tudo.

Ele me mostra um panela com uma omelete torrada, seguro meu riso e me sento no banco do balcão e apoio meus braços nele, tendo total visão do fogão. Cruzo minhas mãos e o encaro, ele estava lindo todo emburrado.

_ Tenho sorte de não ter queimado toda cozinha _ Ele ri e joga a panela na pia.

_ Porque você quis cozinhar ? Seu chef particular é ótimo.

_ Não sei _ Ele se apoia na parte do fogão fria _ Eu acho que posso ser romântico, do tipo que leva café na cama.

Aí droga ! Ele não ajuda sendo fofo assim.