Capítulo 01

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O belíssimo feriado proporcionava o fechamento de quase todos os comércios da capital, menos aqueles que proporcionava produtos beira à praia. O quiosque de Gizelly era aberto quase todos os dias, porém, naquele feriado não seria aberto. A carioca estava com uma enorme saudade da família, daquele almoço ás duas da tarde com a casa lotada.

— Querida, cadê o Jack? — Dona Márcia contesta assim que pousa seus olhos sobre a filha. Gizelly trajava roupas frescas e o cabelo preso em um coque. Já era possível ouvir vozes altas dentro de outros cômodos.

Enquanto Gizelly dava passos para dentro da casa da mãe enchia-se de entusiasmo pela reunião familiar.

— Jackinho tá acanhado, comeu o que não devia e agora está se medicando. Tais está cuidando dele.

— Mas levou ao veterinário?

Jack bacon é um cachorro de porte pequeno que gizelly havia ganhado dos primos mais novos. Atualmente está em seus três anos de idade.

— Lavei, mãe, e já estou acostumada, sei como lidar. Quando não estou por perto ele apronta todas.

— Gigi! — Uma voz dócil e extremamente fofa enche os olhos de Gizelly de brilho. Era gionava, sua prima de quatro anos.

Abaixou-se para pegar o pequeno corpo no chão e o enche-lo de beijos.

— Gio! — Seus braços pequenos rodearam o pescoço da de luzes. — A cada dia mais pesada, hein?

Um riso traveso lhe escapou pelos lábios rosados.

— Você também está pesada. — A garotinha rebate. — Primo Luigi disse que você ta gordinha porque come muito.

Com uma feição incrédula sai andando pela casa ainda com a prima no colo deixando a mãe para trás.

— Cadê o Luigi?

A garotinha logo dedura apontando para os fundos da casa.

— Luigi, seu pilantra, que história é essa que eu tô gorda?

O garoto de sete anos sai correndo em sua direção assim que seu tom de voz preenche os ouvidos do menor.

— Gi! — Seus olhos antes cerrados fecharam-se em ternura, saudade em revê-lo.

A mulher sentiu o garoto abraçar sua cintura de maneira desengonçada e soltou Giovana no chão para abraço-lo direito.

— Saudade. — Ele diz, tinha as bochechas gordinhas e muito avermelhadas, isto era quase sempre.

— Tem que passar um protetor, menino. Olha essa cara toda rosa. Está competindo com a peppa pig?

Giovana caiu no riso e o garoto de sete anos apenas cerra os olhos.

Família era isto, tirar sarro um do outro.

Seus tios e avós também estavam na casa, não deixou de vê-los. Abraçou todos, conversou com todos e por fim ajudou a mãe a preparar o almoço.

— Finalmente pronto. — Diz sua avó. Eram muitas pessoas jogadas no sofá, a mesa da copa já estava arrumada.

Gizelly logo se anima.

— Vamos comer que eu fiz questão de não comer nada em casa ou no caminho, saudade da sua mãozinha de anjo. — Márcia sorri e aceita os beijos na palma de sua mão.

Célia, sua tia logo diz:

— Não estamos todos aqui, temos que esperar.

— Ué, mas quem mais virá? — Perguntou confusa. Da família estavam todos.

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