Sobre Beijos, Toques e Mágoas

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A casa já estava escura e silenciosa. Aqueles que não quiseram ir para o lual já estavam acomodados em seus devidos quartos e alheios completamente a qualquer som que não fosse as ondas quebrando na praia próxima dali. Os mais energéticos do grupo, Jooheon e MInhyuk, ainda estavam em ritmo de festa e dificilmente voltariam para a casa antes do nascer do sol, já que quando Changkyun e Kihyun foram se despedir, ambos estavam brincando e bebendo sem mostrar um pingo de cansaço. Os festeiros mal notaram as mãos entrelaçadas e os olhares cumplices que os dois amigos trocavam ao sair discretamente da exposição das luzes de festa, caminhando com suavidade pela escuridão que a praia oferecia naquele horário.

Os estalos dos beijos mais intensos foram encobertos pelo mar e os tropeços na areia sumiram graças a falta de luz. Changkyun segurava a cintura de Kihyun para o puxar para si, abraçando-o enquanto tentava andar de volta para a casa e o fotógrafo sorria ao tentar roubar mais um beijo.

- Assim não vamos chegar em casa nunca. – Comentou Kihyun em meio a um beijo, com a voz divertida.

Changkyun riu junto, dando um último beijo e prometendo parar de agarra-lo. Contudo, a promessa foi desfeita alguns passos depois. – Desculpa, eu não consigo resistir. – Foi o que o programador usou como pretexto, fazendo com que os estalar causado pelos ósculos se misturassem a mais risadas.

Tentaram fazer silêncio ao entrar. Sem luz alguma para guia-los, era difícil não esbarrar nos móveis e era ainda mais complexo a função de segurar o riso quando isso acontecia. Kihyun sentia como se fosse um adolescente novamente.

Quando chegaram ao quarto que repousaram durante todos esses dias, se deparam com um Shownu dormindo profundamente e matando qualquer oportunidade dos beijos se prolongarem até o momento que o sono falasse mais alto. Contudo, ao invés de desistirem após aquele empecilho, o desejo do fotógrafo de prolongar aquele momento era mais acalorado. Então, com um sorriso malicioso nos lábios, Kihyun segurou a mão de Changkyun e puxou para o andar de baixo, com uma ideia completamente louca me mente.

Não foi muito difícil achar as chaves de Hoseok, que estavam dentro da gaveta do armário da cozinha. Assim que Changkyun a viu na mão de Kihyun, entendeu a ideia.

Assim, os dois saíram do mesmo jeito que entraram, tentando ser silenciosos e segurando a vontade de juntar os lábios.

Quando finalmente entram na Kombi de Hoseok e fecharam a porta, eles puderam se juntar da maneira que tanto ansiavam, como se fossem imãs. Apenas a luz da lua iluminava eles pela janela da Kombi, permitindo que ambos não enxergassem nada mais especifico além das silhuetas dos corpos, que aos poucos iam perdendo as roupas que os escondiam.

O acolchoado da Kombi havia sido perfeito para que Kihyun deitasse o corpo do programador enquanto ainda o beijava, deixando que suas mãos passeassem sem pressa pela lateral do corpo do mesmo, sentindo a pele e apertando levemente as gordurinhas. Ao mesmo tempo que Changkyun tentava levantar a barra da camisa de Kihyun, mas tendo dificuldade em faze-lo, pois, os lábios pareciam querer se separar jamais.

A razão de Kihyun havia se esvaziado completamente de sua mente assim que Changkyun havia o olhado, desde a primeira vez que se encontraram. Havia algo no olhar que o chamava, o clamava e prendia sua atenção como nunca antes. Não conseguia mais negar o quão aquele homem lhe atraia e o estimulava curiosidade, desejo. Ele agora desejava se entregar mais do nunca, como nunca havia sido com outra pessoa. E, estando naquela Kombi, com Changkyun passando a língua desde sua clavícula até o seu mamilo, puxando e mordendo com uma delicadeza que o fazia gemer baixinho e segurar os fios negros do programador com mais força.

Os corpos giraram, deixando as costas do fotógrafo no estofado e seu corpo completamente a mercê das vontades de seu companheiro. Changkyun desceu os lábios pelo abdome por meio de selares suaves ao mesmo tempo que suas mãos puxavam devagar a calça de Kihyun, deixando apenas a cueca branca a vista. E após aquela peça se perder junto com a calça, os lábios tão quentes de Changkyun fizeram Kihyun gemer alto, puxar os fios do outro e pedir cada vez. Kihyun se sentiu crescer e endurecer graças a língua habilidosa de Changkyun, era como se o mesmo houvesse sugado todo o ar que um dia o fotógrafo pensou em ter.

Tatuagens e Amores {Changki} - CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora