1950 - POSIE. (HIATUS)

.Breath.

comentem. Eh isto.

Josie's Saltzman POV.

Lá estávamos nós entrando na linha que separava os terrenos da escola Salvatore das ruas, suspirei pronta para enfrentar a fera.

Assim que Penélope estacionou eu quase pulei do carro segurando aquele maldito caderno com força. Olhei para trás quando estava prestes a entrar, como no automático e vi Penélope encostada no capô do carro.

Dessa vez acho que não tínhamos converto.

Me apressei a ir direto para meu quarto, Caroline podia ouvir que eu já estava ali, possivelmente Alaric já havia voltado da sua aventura com Hope e também estava irritado comigo. Parei para pensar por um instante.

Meses após minha memória ser tirada de mim, um humano idiota mexeu com uma adaga que basicamente abriu um portal para uma dimensão do inferno. Alguns monstros apareceram por aqui até Hope teve a brilhante idéia de prender as "chaves" - os objetos que atraiam os ministros - longe da escola, eu raramente pensava nisso, tanto que mal me importei com o que aconteceu com o humano e seu irmão.

Nessa época Alaric e Hope ficaram extremamente próximos o que deixava Lizzie e eu chateadas, mas ao mesmo tempo tentávamos ao máximo entender. Pelo menos Caroline sempre esteve lá para nós, ou uma de nós.

Minha relação com Caroline era boa, mas não era das melhores, eu não tinha segurança o suficiente com ela como tinha com Alaric. Mal tínhamos tempo para melhorar, e agora, com a fusão novamente iria ser impossível.

– Liz? – Entrei no quarto com força. – A gente precisa convers...

Percebi que não tinha ninguém no quarto, olhei em volta procurando onde estaria meu celular naquela bagunça. Fui até a cabeceira da minha cama, encontrando-o graças a hoje de manhã. Ok, lembrar de nós estávamos bem naquela manhã mexeu comigo de formas que eu não gostaria de admitir.

Assim que desbloqueei o celular veio o primeiro choque; meu papel de parede havia sido mudado para uma foto que Penélope tirou enquanto eu dormia, estávamos nós duas e eu dormia em seu peito.

Eram quase três da tarde, eu não poderia ficar mais tanto tempo ali me perdendo em coisas que já passaram. Bloqueei o celular novamente já que soube a hora logo.

Lá estava eu de novo procurando por Lizzie pela escola, ainda com o livro na mão. Tudo estava certo desde que eu não cruzasse o caminho novamente da Uphir ou da Beatrice.

– Mãe? – Perguntei assim que a loira me parou no corredor.

– Você perdeu a cabeça? – Caroline já estava brigando comigo. – Você fugiu da escola com aquela garota? Tem noção do quanto eu me preocupei?

– Não, não, definitivamente não fugi, você tinha razão, ela é terrível. – Aquela palavra novamente. – Ela me mostrou algumas coisas hoje que eu pretendo compartilhar com Lizzie.

– Como por exemplo? – Indagou desconfiada. Abracei o livro com mais força.

– Eu sei sobre a fusão.

Caroline estava sem resposta pela segunda vez naquele mesmo dia.

– Penélope me contou hoje, e eu vou contar a Lizzie. – Avisei, nada no mundo me faria mudar de ideia. – Eu entendi que você e papai queriam nos proteger, porém nós merecíamos saber, é o nosso futuro.

– Não se acharmos uma solução. – Caroline parecia esperançosa.

– A gente já tem, uma de nós precisa aceitar isso. – Falei com certa dificuldade, aquela seria eu. Sempre fui eu.