Investigação

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ROMANCES MENSAIS

LIVRO IV – COMPETIÇÕES DE ABRIL

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CAPÍTULO XXV - INVESTIGAÇÃO

Depois de dias intensos em Tóquio, nós finalmente voltamos para Hawkins. Durante a semana em que passamos na capital japonesa, descobrimos muito mais sobre o Mirakuru, como a composição e as possíveis reações que variam de indivíduo para indivíduo que consume o soro milagroso. A exposição e a palestra que realizamos também foram um sucesso. Conseguimos três grandes patrocinadores para desenvolver a pesquisa e buscar formas de melhorar a nossa fórmula e distribuir o iogurte biofortificado pelo mundo. 

Após o resgate dos irmãos Onizaki, a polícia foi chamada e sobre a orientação de Clint, Lisa e Hiroki foram levados para investigação. Como ainda estávamos bastante abalados pela morte de Cisco, Sara e Natasha foram para Tóquio para lidar com toda a situação e descobrir mais sobre as ligações deles com o Hawkins National Laboratory. Segundo a agente Romanoff, a cada ação arriscada como essa, mais próximos a CIA fica de provar o envolvimento de Ted Wheeler com diversos outros crimes como o assassinato de Cassandra Wexford e Christopher McFeely.

Com a ajuda dos professores Lawrence e Akemi, nós não tivemos problemas para acertar sobre o valores da produção e toda a questão legal da patente do iogurte. E como não estávamos com cabeça para tratar logo desse assunto, fizemos um acordo com as empresas para tratar sobre os últimos detalhes da fabricação do produto para o final do próximo mês. Mesmo incertos sobre o nosso futuro, depois de todos os perigos que passamos, Barry e eu sabemos que não podemos esperar muito tempo para recuperar as provas contra Ted Wheeler e o laboratório.

Por causa disso, seguíamos para a casa de férias de Clint para nos encontrar com Sara, Natasha, Natsu, Aki e Haru, que resolveram vir aos Estados Unidos para nos ajudar, já que Clint continuava a viajar pelo mundo em busca de algo que não fazemos ideia do que seja. A última vez que soubemos de sua localização, ele estava em Moçambique, realizando alguns trabalhos humanitários e desenvolvendo algumas pesquisas.

Essa distância causava muitas dores de cabeça a Mon-El, que estava há meses tendo que gerenciar todos os negócios de Clint em Hawkins - que não são poucos -, alívio a Natasha, que continuava a evitar o homem de todas as formas e deixava Barry e eu aflitos. Por mais que a gente esteja recebendo todo o apoio da CIA e dos irmãos estações do ano, ter Clint por perto nos deixava mais calmos. O jeito exagerado e a sua forma excêntrica de pensar sempre nos dava esperanças e uma luz para nos dizer onde devemos começar nossa busca.

- Você está bem? - Pergunta Barry, encarando-me pelo canto do olho. - Está tão quieta e pensativa. 

- Estou bem. Apenas estou com um pouco de dor de cabeça. Nada demais. - Afirmo, dando um fraco sorriso. Barry me observa por um tempo e assente lentamente, parecendo não acreditar muito em minha resposta. 

- Alguma novidade de seu pai? - Questiona meu namorado, esperanço. Balanço a cabeça em negação, fazendo com que ele suspirasse.

- Na verdade, as informações que minha família tem desse período são bastante estranhas. Minha mãe nunca nem mesmo falou ao meu pai que ela trabalhava no Hawkins National Laboratory. Para ele, durante aquele tempo de pesquisa ela estava estagiando no laboratório do IU Health Methodist Hospital. - Explico e ele me encara surpreso.

- No hospital da nossa família? -  Indaga Barry, pensativo.

- Sim. Ela possuía até mesmo crachá e o uniforme do laboratório do hospital. Não faço ideia de como ela conseguiu, mas meu pai me mandou fotos para mostrar que ela realmente tinha esses objetos de identificação. Ao mesmo tempo, não há nenhum documento legal que comprove que ela trabalhou no hospital. - Conto, relembrando da conversa que tive com meu pai no dia anterior. - E obviamente, não há nada com eles que remeta, mesmo que indiretamente, ao Hawkins National Laboratory. 

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