Em nome da vingança | Jeon Jungkook

Grosseiro

O resultado do capítulo anterior foi tão maravilhoso que eu decidi trazer mais um capítulo hoje. Jéssika está bobinha mais uma vez kkkkk
Lembrando que tudo o que eu to postando aqui não foi passado por uma nova correção ortográfica, ou seja, temos uns errinhos por aí.

Beijão, amorzitos ❤
Aproveitem!

⊶⊷

(S/N)

— Você não pode ir embora — minha mãe me abraçou com força, fazendo todo o drama que podia, e eu não segurei o riso. — Como vou saber se você está se alimentando direito? E se você adoecer?

— Eu cuidarei dela muito bem, senhora (s/s) — Minhyuk, meu namorado, sorriu abertamente para ela.

— Não confio muito em você — ela franziu o cenho e eu arregalei os olhos.

— Mãe!

— É brincadeira — bufou e Minhyuk riu fraco. — Não vou te convencer a ficar? — Neguei. — Então só saiba que as portas da sua casa estão abertas pra você, venha a qualquer hora e por qualquer motivo.

— Se precisar de alguma ajuda financeira, não hesitem em nos procurar — meu pai disse fazendo-me revirar os olhos. — Vocês estão começando a viver com os próprios pés, uma hora podem precisar de suporte.

— Obrigada, pai — abracei-o. Sabia que ele, assim como a minha mãe, estava abalado por minha partida; porém o seu jeito de demonstrar era esse, envolvendo dinheiro. — Bom, agora eu tenho que ir. Amanhã nós vamos oferecer um jantar pra nossa família e eu quero que façam um esforço pra estarem lá. Os dois — encarei meu pai que riu.

— Nós iremos —ele disse.

— Certo.

— Vamos, amor — Minhyuk chamou em tom gentil, como sempre. — Vocês podem nos visitar sempre que tiverem vontade.

Soltei as mãos dos meus pais e segui confiante até o carro do meu namorado. Minhyuk trabalhava em uma empresa como desenvolvedor e agora eu havia arranjado um emprego como dentista em uma clínica famosa aqui na cidade. O meu namorado, como o bom precipitado que é, decidiu que era uma boa hora para morarmos juntos e, dessa forma, treinarmos para obter uma ótima estabilidade no casamento. Eu amava esse excesso de planejamento de Minhyuk, me sentia segura ao saber que tinha um homem responsável ao meu lado.

Quanto ao amor... Ainda não sabia direito o que sentia. Eu gostava dele, mas tinha certeza de que não chega nem perto do que eu sentia por Jeongguk. Eu o amava muito. Na verdade, ainda o amo. Mesmo depois de três longos anos terem passado. Às vezes, por acaso, alguma situação com Minhyuk me lembrava de algo que aconteceu com Jeon e eu me via presa naquela lembrança por longos minutos enquanto sentia o coração bater descompassado. Hoje, olhar aquela tatuagem abaixo do seio me trazia angústia por dois motivos: não tê-lo mais por perto e não saber se ele está bem. Eu me pegava contornando a figura, lembrando-me dos seus lábios, das frases fofas e engraçadas que me dizia, dos seus toques... Era algo doloroso. Eu vivia presa nas memórias de algo que foi interrompido pelas mentiras dele.

— Vou te carregar no colo — o loiro disse sorridente após guardar todas as malas no interior da residência.

— Não prec... — fui interrompida por seus braços me retirando do chão. — Minhyuk! — Gritei no susto. Ele ria alto.

— Vamos ser muito felizes aqui, eu tenho certeza — disse enquanto me levava até a porta. — Aqui nós construiremos a nossa família.

— É... — falei baixo, sentindo um aperto no peito. Era isso o que eu queria mesmo?