Beginning.

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No pequeno vilarejo de Salém havia uma mulher encantadora e também muito rica, se vestia bem, tinhas os traços delicados, mas ao mesmo tempo marcantes, ela se chamava Josephinne D’Bordeaux da famosa casa D’Bordeaux francesa, ela se mudou com sua família para Salém no ano de 1595, pois a situação francesa não era das melhores naquele tempo. Todos do pequeno vilarejo ficaram alvoroçados com sua chegada, mulheres a invejavam, homens a desejavam com todas as força que eles tinham, mas Josephinne não precisava de homem algum, o que naquela época era uma coisa muito incomum. Ela tinha três filhas que vieram junto com ela da França, Alexandrine, Clair e Leona; Alexandrine era a mais velha com 8 anos, Leona a do meio com 4 anos e Clair a mais nova com seus 2 meses de idade, ninguém sabe sobre o pai delas, alguns falam que morreu, outros que abandonou as meninas e outros que Josephinne tinha tanto medo de ele roubar sua fortuna que o matou, mas não foi bem assim.

O pai delas era um camponês, sim um camponês, a família de Josephinne não aceitava de nenhuma forma que ela uma nobre duquesa da realeza francesa se casasse com um camponês que nem ao menos terras tinha, mas o amor deles era incrivelmente forte e nada iria os separar, isso era o que os dois pensavam. Em uma noite fria de inverno em Paris Josephinne saiu às escondidas de seu palácio incrivelmente luxuoso no centro parisiense e foi andando até o vilarejo onde se encontrava se amado em uma pequena cabana com o teto de palha e as paredes de pedras, ela se aproximou com cuidado da porta de madeira e deu leves toques até que um homem lindo, forte, loiro, alto, dos olhos azuis, pele alva com a barba por fazer abriu a porta com um lindo sorriso em seu rosto, Josephinne não esperou nem mais um segundo e já começou a beijá-lo intensamente enquanto ele a puxava para dentro de sua casa e fechava a porta com o pé, ele segurava fortemente a cintura de sua amada enquanto ela posicionava suas mãos no pescoço dele acariciando sua nuca com seus dedos, depois de um tempo se beijando os dois separaram os lábios por falta de ar, colaram a testa um no outro e ofegantes sorriram.

-Eu senti tanta saudade, meu amor! –Disse Josephinne fechando os olhos e apreciando aquele momento de amor e ternura-

-Eu também senti, minha princesa, eu não agüentava mais ficar sequer um dia sem te ver! –Disse Alexander acariciando a cintura de sua amada enquanto observava os detalhes do rosto alvo e macio dela-

-Eu só queria poder te encontrar normalmente, sem se esconder de tudo e de todos, queria ter uma vida normal com você... –Ela disse com a voz tremula de choro-

-Não chore meu amor, um dia vamos poder sair a luz do dia, passear no parque, ir a Torre Eiffel sem que olhem torto para nós ou proíbam de nos aproximarmos, eu te prometo... –Depois de ter dito isso, ele deixa beijos carinhosos pelo pescoço e ombro dela-

Ela olha com os olhos marejados para ele e dá um sorriso meigo. Depois de um tempo de silencio e olhares trocados ele volta a beijá-la carinhosamente, a pega no colo e a leva para o quarto, com as mãos desata os laços que haviam atrás do vestido dela e retira o mesmo, ela o despe sem muito esforço por ele não usar roupas tão complicadas que os homens da alta classe daquela época usavam. Ali mesmo, na cama de palha na casa de Alexander, Alexandrine seria concebida. O dia amanhece, ainda frio, Josephinne acorda e coloca suas vestes novamente e antes de ir deposita um selinho carinhoso na testa de seu amado, ela vai até a porta e olha, não havia ninguém na rua estava tudo deserto, ela sai da casa de Alexander e vai o mais rápido que pode ate seu palácio, entra cuidadosamente e retira seus saltos logo depois correndo para seu quarto, entra rapidamente no mesmo com um sorriso brincalhão e cai na cama rindo para os ares. Depois de um tempo coloca suas vestes de dormir e ali fica até amanhecer por completo. Batidas na porta são ouvidas por Josephinne e uma voz familiar ecoa pelo quarto.

-Senhora? Está acordada? –Era sua dama de companhia, Josephinne pulou da cama e foi abrir para a mesma-

-Bom dia, Mariè! –Josephinne diz com um sorriso alegre e contagiante-

-Bom dia, senhora, o café da manhã já está posto e todos estão esperando pela senhora para começarem.

-Ah sim, claro, vou me vestir e já desço. –Mariè acente com a cabeça e sai, Josephinne fecha a porta e vai escolher sua roupa do dia, ela pega um vestido de seda claro e delicado com algumas flores bordadas em ouro e o deixa em cima de sua cama, depois entra no banheiro e faz suas higienes matinais, como escovar os dentes, tomar banho e etc-

Depois de estar completamente arrumada, cabelo impecável, rosto impecável e vestimentas também ela desce para uma sala onde havia uma enorme mesa cheia de frutas, doces, sucos e pães o que deixava Josephinne muito feliz, mas uma coisa a intrigou e fez seu sorriso desaparecer, havia um homem que não fazia parte da família sentado à mesa, um homem que ela não gostava, mas seus pais insistiam em fazê-la se casar com ele, era um nobre rico dono de várias terras ao redor da França e que era muito próximo da família real francesa, sua mãe sorriu quando a viu e foi logo para perto da mesma enquanto falava em um tom muito alegre.

-Ah! Josephinne minha querida filha finalmente acordou! Venha estávamos todos esperando você. –Charlott segura na mão de sua filha e a leva para seu acento que ficava ao lado de Christian, o nobre que ela não gostava-

Christian se levanta e se curva diante de Josephinne segurando delicadamente sua mão deixando um beijo ali falando:

-Será um prazer desfrutar deste incrível petit déjeune contigo e sua família. –Ela não esboça nenhuma reação-

-Obrigada, senhor Christian. –Logo se senta e com o rosto fechado olha para seus pais-

Joseph, pai de Josephinne, sorri e fala para todos sentados a mesa:
-Bon appétit! –Todos começam a comer menos Josephinne que continua com o rosto fechado-

Depois que todos terminaram Josephinne pede licença e pede para que seu pai a siga, entrando no salão de festas da casa ela com raiva pergunta:

-O que aquele homem está fazendo aqui?!

-Minha filha, você não se dirige a seu futuro marido como “aquele homem”.

Josephinne fica perplexa, não conseguia acreditar que aquelas palavras saiam da boca de seu pai.

-O quê..? M-Meu futuro marido? Pai o senhor só pode estar de brincadeira, fale que isso é mentira, por favor! Fale que é mentira! –Ela diz com desespero-

-Não, não é brincadeira minha filha, você irá se casar com Christian D’Noir.

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⏰ Última atualização: Apr 27, 2020 ⏰

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