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Na Mansão Malfoy, calmaria passava longe.

Lucio tinha chamado o Lorde das Trevas antes do ataque de Ella, e agora, um bando de Comensais estava ali na mansão, junto deles, Voldemort estava muito tenso, os olhando com aqueles olhos de cobra, observando aquelas pessoas, pensando o quão patético Lucio tinha se tornado. De um fiel Comensal, um dos mais queridos, para um paspalhão que não consegue agarrar uma criança.

- Meu Lorde, eu imploro seu perdão. - Bellatrix estava jogada aos pés do homem. - Eu imploro, meu senhor. Eu estava lutando contra a Merlin, não pude ajudar, não pude pegar o Potter. Meu Lorde, me castigue como bem desejar, eu mereço.

- Calada, Bellatrix. - Voldemort mandou, a mulher se calou no mesmo instante. - Entendo que um Merlin não é a raça mais fácil de se conter. Esta dispensada, saia da minha frente. - Ela sai, correndo para um canto. - Agora, Lucio... - O Lorde se aproxima. - Lucio... Que grande vergonha, não ser capaz de segurar uma criança por mais dois minutos, o máximo para que nós pudéssemos chegar... O que foi que você se tornou, Lucio?

- Meu Lorde, eu peço perdão. - Ele diz, a cabeça baixa. - Eu dei o meu melhor, Lorde.

- Seu melhor é uma porcaria. - Cortou. - Que decepção... Sabia que em minha ausência você ficou... Fraco... Distraído... Pensei que com Bellatrix aqui você e sua família voltariam aos trilhos como antes. Ao que parece, me enganei.

- Senhor, poupe minha irmã e meu sobrinho. - Bellatrix se aproxima de Draco e Narcisa. - Os poupe senhor, eles...

- Achei que tinha mandado você se calar e sair da minha frente. - Voldemort corta, a mulher abaixa a cabeça, dando passos para trás. - Talvez, Lucio, você precise de mais para voltar ao espirito da coisa... Uma pena. Torturar meus aliados nunca foi de meu gosto.

- Senhor, meu Lorde... - Narcisa pede, baixinho. - Senhor, eu poderia fazer um pedido?

- Faça, mas depois de hoje, eu não garanto que irei o conceder.

Narcisa respira fundo, e com toda a coragem que tinha, olhou nos olhos do homem a sua frente:

- Poupe meu filho.

Voldemort olhou para Draco, o garoto estava muito calado, mas muito firme, seus músculos estavam tensos, mas ele não permitia que nada em seu rosto pudesse dar qualquer indicio que estava com medo do homem, ou do que poderia estar por vir. O Lorde gostava da bravura.

- Draco... - Chegou perto do garoto, passou os dedos pelo cabelo do menino. Nenhum musculo se mexeu. - Severo tire Draco daqui, ao que parece, Narcisa ira pegar a parte dele no castigo.

- Senhor, não preciso de misericórdia. - Draco pede, sem querer deixar sua mãe pagar. - Senhor, eu...

- Saia agora Draco, ou eu farei sair a força, e quem vai pagar são seus pais. - Um sorrisinho maldoso. - Você sabe como isso funciona, me decepcione, me desobedeça, e eles vão pagar.

Snape apareceu do lado de Draco, agarrou o ombro do garoto, e sem dizer nada, o afastou dali. Eles saíram da sala, Snape o guiava pelos corredores e escadarias, ate que chegaram em uma porta. Abriram e passaram, Snape fechou atrás de si, era o quarto de Draco.

- Sua mente esta bem fechada para eles? - Snape pediu.

- Sim. - Draco se senta na beirada de sua cama de casal, era enorme e com cobertas negras, todo o quarto era muito escuro.

- Ótimo. - Snape chega mais perto. - Eram eles que estavam aqui?

- Sim. Por que você se importa? Esta do lado deles. - Murmurou.

- Por que esta tão nervoso? Algo aconteceu de mais? - Draco o olhou desconfiado, Snape estava impassível na frente dele. - Não me olhe assim Draco, e responda minhas perguntas. Isso não foi um pedido.

Merlin - Draco Malfoy Onde histórias criam vida. Descubra agora