Aqui tudo é tão calmo, tão quieto. Eu gosto do silêncio. Quase posso fingir que estou em paz, se não fosse pela dor constante em meu peito que me faz lembrar quem sou e de onde venho. O silêncio se vai, substituído por gritos inaudíveis, mas posso ouvi-los em minha mente. Posso sentir que estão corroendo o que quer que esteja dentro de mim. Tirando todas as cores e a vontade de sorrir. Devagar, para que ninguém perceba. Ainda deixando os sorrisos sem vida em meu rosto para não ser óbvio. Eles me cercam sorrateiramente, lentamente. As vezes consigo fugir, mas nunca para muito longe. Eu sempre volto. Porque é tudo o que conheço. Talvez eu queira estar aqui. Talvez eu deixe me encontrarem. Porque é tudo o que conheço, e não sei como poderia mudar meus demônios.
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My dear me
PoetryApenas um lugar para manter minhas reflexões, para poder dizer o que fica entalado na garganta mas nunca sai em forma de som. Aqui eu deixo minha verdadeira alma, da maneira mais honesta e pura. Aqui eu sou poesia.
