Fudidos

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 O que eu faço?

O que eu faço?

Não acredito se não guardo provas 

Não acredito se não te conheço

Não acredito que seja no noticiário ou na Internet

eu preciso de um cigarro

-- The neighbourhood-- R. I. P. 2 My Youth 

-- CARALHO, o que eu faço agora?-- Diz o menino ofegante, enquanto olhava para baixo, vendo a escadaria enorme de mármore, que agora não estava mais branco, como costumava ser, estava vermelho

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-- CARALHO, o que eu faço agora?-- Diz o menino ofegante, enquanto olhava para baixo, vendo a escadaria enorme de mármore, que agora não estava mais branco, como costumava ser, estava vermelho.

-- Não só você. O que nós vamos fazer, seu imbecil?--A menina passa as mãos em seus cabelos negros, num gesto de desespero. 

-- VOCÊS SÃO DOIDOS!? Nunca nem deveria ter trocado palavras com esse tipo de pessoas.-- A garota, com seus olhos que mais pareciam vidros prestes a serem quebrados, derrubava lagrimas, enquanto olhava, paralisada, para as duas pessoas em sua frente.

-- Eu preciso de um cigarro

3 meses antes

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3 meses antes

RAMONA CLARK

-- Bom dia para você também-- Diz a menina em um tom grosso para o pai que nem a olhava no rosto. 

Como se isso fosse novidade.

Ela havia ido para uma das baladas mais cobiçadas da cidade vizinha, Brookinhill, acordando de ressaca, não muito diferente de seu pai.

A diferença é que ela não está assim todos os dias.

-- Quer café?-- Pergunta ela, com uma ponta de esperança que ele a responda. -- Tá bom, então. -- Não recebendo respostas, ela suspira, pega uma bolacha e vai em direção a porta. Quando a abre, vira novamente olhando o homem deitado no sofá com pinos de cocaína ao redor. Seus olhos lacrimejam de raiva antes de bater a porta com força, descontando sua fúria.

Watch me goOnde histórias criam vida. Descubra agora