Os Descendentes 2 -A Morte não é o Fim.

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Dru levantou o anjo e o levou para perto da árvore. 

-Vamos cuidar dela!-disse Aira. -Agora precisa terminar o ritual! 

-Sim!-falei e virei pra Ben.-Quando eu iniciar você crava a espada no solo me espera para derramar seu sangue, todos vocês vão dar seu sangue e cravar a espada no solo, eu vou fechar o círculo, e Aira e Dru quando o pentagrama se formar vocês deem seu sangue a ele! 

Todos assentiram, me posicionei atrás de Ben.   

-Espírito!-Ben cravou a espada e eu arrastei a minha pelo solo, riscando o chão até Cosmo -Água!-Cosmo cortou sua mão com a espada e a cravou, segui riscando o solo até chegar a Hunther. -Fogo!- Hunther fez o ritual. Segui a linha até Órion.-Terra!-Órion o fez, o círculo estava completando, passei por Lóla.-Ar!-ela cravou a espada e eu fechei o círculo ao lado de Ben. -Espírito! -Cortamos nossas mãos, ao cravar nossas espadas o pentagrama em forma de luz verde limão começou a se formar.

-Aos Deuses peço que nenhum mal passe por entre, aos elementos que proteja, aos elementais que unam as forças e abençoem, assim como o amor que a entre nós que está barreira nunca se quebrará, juro proteger com minha alma este local sagrado "Eu juro!"-disseram todos. -Que assim seja!

Olhei para Aira eles estavam cortando as mãos e antes de mais nada Safira tirou uma adaga de sua cintura cortou sua mão e junto deles derramou seu sangue. 

-Que assim seja!-disseram as fadas. 

Quando o sangue do anjo tocou o solo a Luz ficou dourada e teias em tons de verde, dourado e prata cobriram o céu, criando camadas e camadas pelo céu para proteger toda a fazenda, corriam em direção a porteira em direção aos campos que pertencem a Ben, agora é tudo um só, as teias pararam de subir, o solo seguiu marcado com o grande pentagrama. O anjo desmaiou e Dru a pegou no colo e entrou pelo portal. 

-Sabem o que fazer!-disse Aira as fadinhas que sobrevoavam acima da árvore, e elas espalharam-se pela fazenda. 

-Aira, sobre o anjo... 

-Não se preocupe Luna, vamos cura-la de algum jeito, assim que vocês poderem voltar o portal estará aberto pra vocês! 

-Obrigado! 

-Nós é que temos que agradecer, vocês salvaram nosso mundo! 

-Não a de quê! 

-Agora vão, o pior aconteceu e Zao voltou dos mortos, o equilíbrio está por um fio, e ela tem que ser destruída, só... Tomem cuidado, ela é mil vezes pior que pai e filho juntos! 

-Ela pode trazer ele de volta...-Perguntou Órion. 

-Não, graças a vocês, mas isso a deixará furiosa então não dêem bobeira, um passo em falso e ela acaba com vocês! 

-Obrigado Aira!-falei. 

Aira assentiu e entrou no portal. 

-Vamos precisamos saber o que ouve na fazenda!-falou Ben. 

Capítulo Órion.

Era apenas distração, inacreditável, como ele pode ser traiçoeiro... É óbvio que ele é traiçoeiro, precisamos ficar de olho. 

-Destruíram tudo! -dizia Luna chutando um pedaço de madeira. 

-Vamos reconstruir! -disse Ben. 

-Será que a vovó e as tias estão bem?-perguntou Lóla. 

-Acho que eu sei onde podem estar!-falei. 

Abri o portal e atravessamos todos até a casa da minha tia, elas estavam lá dentro discutindo com outros bruxos.   

-Está errado!-dizia minha tia. 

-Está tendo um desequilíbrio!-disse Merlin. -O mundo Humano corre perigo! 

Entramos na casa minúscula que agora por dentro era maior que o lado de fora. Fomos recebidos com abraços e beijos. 

-Está tudo destruído!-queixou-se Luna. 

-A Árvore...-tentou dizer tia Luara. 

-Nós a protegemos e refizemos as proteções!-disse Luna. 

-Então está tudo bem!-disse vó Sol. -Materiais se recuperam, o equilíbrio não! 

-Tio Merlin?!-Perguntou Ben. -Encontramos um anjo, ela caiu em nossas terras! 

-Isso é um mal sinal!-disse Merlin.

-Um anjo de verdade?-perguntou minha tia. -Não imaginava que ainda estavam entre nós. 

-Nem eu!-disse Merlin. 

-Onde ele está?-perguntou a vó Sol. 

-Está no mundo mágico as fadas estão a ajudando a curar, Dru não reconheceu o cheiro de um Deus nela, e ela disse que não pertencia a Deus nenhum só era guiada pelo Deus de Luz!-disse Ben.

-O nome dela é Safira!-disse Luna. 

Cosmo veio para o meu lado e pegou minha mão. 

-Você está bem? -Sussurrou-me. 

-Só preocupado! 

Estou com um mal pressentimento.