Os Descendentes 2 -A Morte não é o Fim.

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-Como ela é linda, apesar de ser a cara do Iago, mas os seus olhos, de sua mãe! 

-Sim pai ela é linda! 

Meu pai olhava para ela com amor e ternura, Luana vinha com o bolo na mão cantando. 

-Parab... ai meus Deuses! 

Nesse segundo ela largou o bolo e eu usei de minha magia para segura-lo um segundo antes de se espatifar no chão, o puxei para mim, Luana me olhava e olhava para meus pais. 

-Estamos aqui! 

Disse meu pai rindo do estado de Luana, que não fechava a boca, fui até ela e levantei sua boca e ela se recompôs. 

-Na-não sei nem como agir em frente a vocês! 

-Finja que somos humanos normais e está tudo certo! -disse minha mãe. 

-Impossível, mas vou tentar! 

-Vamos passar algumas horas aqui com vocês e logo após o meio dia partimos! 

-Nos meus aniversários vocês ficavam mais! 

Choraminguei abraçada a cintura de meu pai.  

-Eu sei filha, mas é para protege-la, não quero que os outros Deuses descubram sobre ela! 

-Nem eu quero que eles saibam, quero que ela seja feliz com o direito de escolher o que quer ser! 

-Desculpe por não ter protegido você como deveríamos! 

-Tudo bem pai, não se culpe por isso! 

-Será que essa princesinha vai vir com o vovô? 

Ele esticou os braços e ela se jogou, deixando meu pai com os olhos cheios de lágrimas, meus pais aproveitaram cada segundo com a Lua, eu saia para fazer minhas ronda e voltava, até o fim da manhã, meus pais se despediram da Lua e da Luana, quando meu pai veio me abraçar, perguntei. 

-Pai Iago está bem? 

-Sim minha filha, olho por ele todos os dias, sabe que não posso lhe ajudar, mas ele está em meio aos meus! 

-Estou perto? 

-Na verdade está muito longe, Até mais filha, te amo minha princesa! 

-Te amo pai! 

Ele se foi e foi a vez de minha mãe se despedir. 

-Preste muita atenção nas palavras que seu pai lhe disse, elas podem te ajudar, até mais filha, te amo! 

-Também te amo mãe! 

O que ele quis dizer com isso. 

-Luana, você pode me ajudar?  

-Claro! 

-Preste atenção, perguntei para meu pai se ele estava bem e meu pai disse que ele estava em meio aos dele, e quando perguntei se estava perto disse que estava muito longe! 

-Bom quer dizer que não está nas cidades! 

-Sim, até por que os seus são da natureza! 

-Ele é o Deus dos cervos, do gado e dos bodes, ou seja Iago pode estar em meio a algum lugar com esses animais! 

-Verdade! 

Dei-lhe um beijo e um abraço apertado, agora posso ter por onde começar. 

-Isso é um alivio! 

Comemoramos o aniversário de minha Lua e no dia seguinte parti em minha busca.

Anos se passaram novas tecnologias foram criadas e hoje além de falar com minha filha eu a vejo, faz mais de 5 anos que ela me liberou de voltar para casa no seu aniversário para encontrar o seu pai, minha Lua se formou em medicina e é faixa preta em varias artes marciais, a menina que salvei a alguns anos atrás era uma das professoras dela, hoje minha Lua está namorando uma moça linda pouca coisa mais nova do que ela, ela não abandonou a Luana, segue morando com a avó, meus pais seguem visitando ela em seu aniversário, neste momento estou em uma chamada de vídeo com ela. 

-Oi mãe! 

-Oi sogra!  

-Oi minhas lindas! 

-Alguma pista?-perguntou minha nora. 

-Nenhuma! 

Falei desanimada. 

-Onde você está mãe? 

-Estou em komi Rupublic, na Rússia, te liguei porque vou passar alguns dias numa floresta virgem daqui a pouco, então posso ficar alguns dias sem te ligar! 

-Ta bem mãe, sei que te liberei de meus aniversários, mas vou fazer 30 anos daqui umas semanas queria que estivesse aqui! 

- Eu vou tentar ir meus amores! 

-Te amo mãe! 

-Também te amo filha! 

-Tchau sogrinha! 

-Tchau meus amores! 

Joguei um beijo e acenei para as duas e desliguei a chamada de vídeo. 

Vou seguir procurando incansavelmente por ele, meu peito ainda dói sem ele, ainda não perdi as esperanças. 

Segui vagando e sempre procurando, um cervo almiscarado cruzou o meu caminho e meu coração acelerou, vaguei um dia inteiro e passei por bodes e outros cervos, será que estou no caminho certo, só sei que o meu coração acha que sim. 

-Iago?! 

A cada tantos metros eu gritava novamente, estava entrando no meio de umas árvores havia alguns cervos comendo entre as árvores, saltei em uma das árvores subindo até o topo, o local era muito grande dava para ver algumas cabras selvagens ao longe, então iniciava outra parte aberta livre das árvores, irei até lá, comecei a saltar de topo em topo até descer antes do final da floresta e segui a passo, ouvi um barulho.