Começo

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Olá, se você começou a ler essa história quero que saiba, que minha escrita não é a melhor de todas, e que essa é uma das minhas primeiras fanfic, então tenham paciência comigo rs. Espero que vcs gostem.
      Caso algo te incomode, por favor, fale comigo, essa história não tem de modo algum intenção de ofender alguém. Boa leitura.
                             
  •••

    A vida me ensinou a entender tudo e a todos sem fazer reclamações. Mas sempre é necessário reconhecer seus limites e acho que é a hora de eu reconhecer o meu.

  
   De um tempo para cá, ando tendo lembranças do meu passado de quando eu era jovem, de quando minha vida era menos cansativa do que é agora, sabe quando você "cresce" sua vida se torna mas complicada, e é cada vez mas difícil se dar o trabalho de ser perguntar "isso é certo?", por incrível que possa parecer acaba se tornando mas acomodado com suas escolhas e ações, sua vida inteira gira em torno de tentar conseguir se sustentar.

      Eu tenho, 27 anos, e trabalho cercar de 8 horas por dia, em um caixa de supermercado, para no final do mês receber um salário mínimo que infelizmente só dá para pagar o aluguel, se pelo menos eu conseguisse mas horas extras. Quando chego do trabalho sou lembrando a cada instante o quanto sou inútil, por não organizar e limpar a casa ou não fazer o jantar impecável e saboroso, eu juro que tento toda vez e todo dia eu tento fazer o melhor que eu posso, mas não dá, eu não consigo nunca fazer o suficiente, me sinto cansado do meu "marido" e de como tenho vivido. E eu fiz minha escolha, eu vou fugir.
  
   Agora são exatas 6:45, faltam cinco minutos para meu expediente acabar, graças ao feriado eu vou conseguir sair mas cedo hoje, eu vou conseguir fazer as mil e umas tarefas que tenho para fazer, e talvez por meu plano em prática.

—Jimin!! Você não tem mas nada para fazer não!? Eu não 'te pago para você ficar olhando para merda da parede!! Vai trabalhar!- Diz a gerente do meu Bloco, Lee Youra, na maiorias das vezes eu só a vejo assim, gritando.

—Me desculpa Sr.Lee, isso não vai acontecer de novo, é que só faltam 5 minutos para meu expediente acabar.- digo sorridente.

— Independente dele está acabando ou não, você ainda está em horário de trabalho, e eu vou descontar do seu salário cada minuto que você ficar sem trabalha!!- Ela diz enquanto pega uma caneta e marca mais um "x" em meu nome na tabela.

   Se as coisas continuarem assim eu não vou conseguir nem pagar o aluguel.
 

                    •break of time•

  Desço do ônibus, que deixa perto da minha casa, andando pela minha rua percebo o quanto minha rua está deserta hoje, e começo a acelerar os passos, mesmo não sendo tão tarde pode ser perigo ficar na rua sozinho. Quase chegando em casa, vejo a casa do meu vizinho, e ele estava na porta olhando alguma coisa em minha casa. Estranhando o modo de como observava minha casa vou sua direção para perguntar se estava tudo bem.

— Olá Jeon, como vai?

   Acho que o peguei de surpresa, porque eu consigo ver sua alma deixar o corpo.

— Aah... Você já chegou? Geralmente você só chega às oito?- disse meio tedioso.

—Bom, é que hoje é feriado. Mas você não respondeu, está tudo bem?

—Veja você mesmo, e depois me diga se está tudo bem ou não.- Falou meio sorridente, e entrou em sua casa, sem mas nem menos.

Estranhando toda aquela situação, entrei em casa. Aparentemente estava tudo normal na sala, tirei meus sapatos e coloquei meu casaco no cabide, subindo as escadas ouvi um barulho familiar, eu já sabia o que estava acontecendo, ele estava fazendo aquilo de novo, não era possível que ele não fosse mudar nunca. Resolvi para o meu próprio bem, descer para sala, sentei no sofá e aguardei, aguardei para ouvi de novo seus pedidos de desculpas não sinceros, aguardei para ver mais uma vez aquela menina descendo as escadas toda sorridente, aguardei para ouvir que não era culpa dele eu não ser o suficiente para satisfazer-lo, como eu me sinto cansado disso.

—Jimin?... Chegou cedo hoje?- disse debochado, com um sorriso no rosto.

Como eu disse, lá estava ela com seus logos cabelos pretos, toda sorridente, correndo para fora, me pergunto se essa sensação de liberdade devem ser boa? Se quando eu sair daqui vou conseguir me sentir assim, se puder eu ser livre desse jeito, eu serei.

— Ou Jimin, não vai me responder? Agora deu para ficar olhando para o nada? Pronto eu não me casei com um inútil e sim com um maluco.- ele parecia disse algo, mas eu não entendi.

  Estava aqui comigo mesmo pensando como seria ser livre assim, como dever ser divertido ir ao shopping com meus amigos todos os sábados, ou ter dinheiro o suficiente para não ter tantas preocupação, como dever ser bom não precisa ter que ver 'ele todos os dias. Ela é uma menina de sorte.

—MERDA! DÁ PARA VOCÊ ME RESPONDER!- olhei para ele assustado.- Olha Jimin eu não estou com paciência para lidar com seus devaneios hoje! Vai fazer alguma coisa de útil.

— Hoje eu vou passar a noite na casa do Jin, ok?- disse quase sussurrando, juro que não sei o porque.

—O que você disse?

— Hoje eu vou passar a noite da casa do jin, e também não quero mas que aquela garota vem aqui, esse é a minha casa!- disse afirmando.

—COMO É? JIMIN, VOCÊ ACHA MESMO QUE EU VOU DEIXAR VOCÊ PASSAR A NOITE NA CASA DAQUELE VAGABUNDO? OU MELHOR VOCÊ ACHA QUE MANDA EM MIM, ESSA CASA DEIXOU DE SUA QUANDO ME CASEI COM VOCÊ!

 
—EU NÃO PEDI A SUA PERMISSÃO!- oh céus, como isso é bom, como é bom poder grita, poder dizer o que quero.

  Sem nem percebe, senti o peso da sua mão em meu rosto. Como eu quis reagir, como eu quis jogar o cinzeiro de cigarro em cima dele,  mas eu não vou fazer isso, porquê eu estragaria tudo, não? O que deu em mim, o que eu estou fazendo, eu não posso arruinar minha fuga por causa de um surto qualquer, eu não posso arruinar minha  chance de ter uma vida livre. Ou será que posso?

       De qualquer jeito eu vou acabar saindo daqui mesmo, o custa revidar nem que seja uma vez.
 
  Me levanto como se minha vida dependesse disso, pego a tigela de cinzeiro e com toda a força que eu tenho, bato com ela em sua cabeça. Eu sentia adrenalina nas minhas veias, eu queria sorri e gritar "viu como dói", mas tudo isso sumiu quando o vi no chão com sua cabeça sangrando com seu olhos abertos, ele parecia não ter mas vida.

—Jiwoo?? Você tá bem?

  Merda ele não está respondendo, será que ele morreu? O que eu faço agora? Comecei a sentir uma dor no peito uma falta de ar.

porra eu matei ele?
Eu sou uma assassino?
O que se faz com um corpo morto?

Corri para cozinha,  procurando um pano para limpar aquilo, quando passo pela porta ouço a campainha tocar. Será que eu devo abrir a porta? E se for a polícia.

—Sr.Park, eu ouvi uma gritaria aqui, está tudo bem?- era o Jeon.

Talvez ele possa me ajudar? Será que se pedir ajuda ele chama a polícia? Meu deus eu estou ficando louco. Não importa não posso levantar suspeitas.

— Oi Jeon! Será que você pode voltar depois?- disse tentando fazer o meu melhor sorriso.

—Olha posso ser sincero? Primeiro eu estava na janela, então eu vi o que ele fez com você, e sei quê você só quis se proteger, então relaxa. Mas quando resolver matar alguém, ou tacar um cinzeiro na cabeça dela, aonde obviamente tem sangue e abrir a porta depois, vê se troca de roupa, por quê tá meio sujinho aqui ôh.- disse rindo, ele está 'zombando' de mim?

—'calma você não vai chamar o polícia, que não vai me denunciar?- meu deus meu vizinho é louco?

—Só quero saber se você você está precisando de ajuda Jimin-ssi?

•••

Eu sinceramente não sei se ficou tão legal, ou se ficou muito confuso mas ao logo dos capítulos vocês vão entender melhor como era a vida do Jimin e etc.

Então gente??? O quê vocês acharam??Todo sugestão/opinião são válidas.
Espero ver vocês no próximo capítulo.

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⏰ Última atualização: May 04, 2020 ⏰

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