Raised from the ashes

Capitulo 7 dia 2 de skylar

No episódio anterior...

(No entanto, subitamente, ouviu-se um rugido violento demoníaco...)

Acordei subitamente com um rugido intenso e violento de um demónio, escutava os passos dele, sentindo-o a aproximar-se. Nesse momento levantei vagarosamente e silenciosamente para que o demónio não me detetasse, e escondi me atrás de uma coluna de pedra, muito quietinha e calada, aguardando ansiosamente que ele passasse por mim e seguisse caminho. Após a criatura se ter afastado e seguido caminho, soltei um suspiro de alívio e saí do meu esconderijo. Passado de uma horas, outra onda de dor e outro efeito de mutação do veneno ocorreu, e comecei a padecer de dor, a tentar resistir. Dei por mim a perder o controlo total do meu corpo, rastejei, enrolei-me e torci-me toda no chão numa agonia e desespero constante. Levantei a cabeça fixando o meu olhar para cima, os meus olhos voltaram a ficar amarelos e aí senti os meus caninos a crescer numa rapidez anormal.

Concluída essa parte da transformação, o meu corpo voltou a tranquilizar-se um pouco, voltei para o meu canto já agoniada e cansada destas ondas de transformação e de dor, encostei me na parede com os meus joelhos perto do meu peito e os meus braços em volta deles. A dor tinha parado, mas sentia-me incontrolavelmente faminta, não tinha nada para me alimentar. No entanto vi um rato a passar, e o meu instinto de caça acordou no momento, olhos amarelos surgiram do nada e dentes a tornarem-se em presas, tentei controlar-me ao máximo para não me alimentar daquela criatura pequenina que tinha restado do mundo natural. Mas a minha habilidade de controlar o meu lado Han akuma ainda não era perfeita, o meu instinto de caça dominava sobre mim e acabei por atacar aquela criaturazinha pequena sugando o seu sangue até à última gota. Voltei a recuperar o controlo sobre o meu corpo, e voltei novamente à normalidade, já não sentia fome, e sentia-me a ficar mais forte, mas lentamente olhei para as minhas mãos, cheias de sangue, segurando um corpinho minúsculo sem vida. Lágrimas caíam do meu rosto sem parar por ter tirado a vida daquele ser pequeno e indefeso. Lentamente pouso aquele corpinho minúsculos num cantinho para ficar em paz e levanto-me a sentir com mais energia depois de me ter alimentado, mas com uma tristeza enorme sobre mim.

Ouço rugidos em eco por toda a parte do ninho, mas decidi ir explorar um pouco a tentar encontrar uma forma de sair.

Cuidadosamente saí do meu esconderijo, com o treino que tenho feito para ganhar mais controlo sobre o meu lado não humano... converti os meus olhos castanhos para os amarelos demoníacos, ativando assim a minha habilidade de ver no escuro.

 Caminhando vagarosamente para não ser detetada, olhei em redor à procura de uma saída. Este ninho parecia um labirinto total, cheio de entradas e saídas, caminhos estreitos, passagens para cima e para baixo.

Após algum tempo de caminhar, uma luz batia sobre mim aquecendo levemente a minha pele, então fixei o meu olhar naquela passagem que ficava em frente, para analisar com mais atenção e fui caminhando devagar ate lá. Quanto mais tempo a luz batia sobre mim, sentia cada vez mais a minha pele a aquecer e lentamente a sentir um ardor descomunal. Mas continuei a caminhar na direção dela sem tirar os meus olhos daquela passagem... Até que num momento caí num buraco, e fui parar a um beco bizarro, abri os olhos, sentada no chão, olhei ao meu redor. Então foi quando vi uma das coisas mais aterrorizantes e de arrepiar a espinha. Levantei me e comecei a caminhar entre eles, olhando em volta sem acreditar no que estava a ver, foi aí que me apercebi onde tinha caído...

To be continued_____