Capítulo 21

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Oie! Vamos lá, primeira coisa como eu fiz o capítulo anterior focado na Mari, esse aqui é para o Adrien. 💖
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Boa leitura!

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Adrien tinha ouvido de Nathalie que eles teriam uma reunião para definir quando começaria como também os gastos referentes à reforma do orfanato, que tinha sido construído com o apoio da rainha. O projeto tinha sido elaborado, e de certa forma exigido por ele – antes de sua última viagem – não sabia se o pai queria fazer sua vontade com um interesse além, mas o importante é que o lugar que a mãe tanto gostava continuaria vivo e recebendo a devida atenção.
Seria uma manhã produtiva, era a parte do trabalho que ele gostava, agradar e cuidar de quem precisava, era a melhor parte de ser um príncipe.

A todo o momento perguntavam a opinião dele, o que deveria ser feito e como, a expansão que ele tinha entregado foi revisado e aprovado, o que ninguém ali sabia é que ele começou a idealizar aquilo tudo há quatro anos – junto a mãe – era um sonho deles e seria realizado. Eles queriam que a construção fosse mais acessível para as crianças portadores de necessidades especiais e que o ambiente se tornasse mais confortável para todos.

Estava ansioso para visitar o orfanato e falar e brincar com as crianças, queria fazer uma roda e contar as novidades, as melhorias, então colocar um sorriso em cada rostinho ali, levar mais conforto e lazer para cada uma delas.

Só o pensamento deixou-lhe feliz, então pensou em Marinette, porque não conseguia pensar em felicidade e não incluir aquela garota, era arrebatador o sentimento que parecia preencher cada pensamento seu levado até ela, o corpo ainda estava anestesiado, porém pedia por mais, já queria encontrar com ela novamente, queria poder chegar e puxá-la para os seus braços, beijar-lhe a boca e contar sobre aquele dia. Aquele especialmente que teve uma notícia tão boa. Então mostraria os demais projetos e ideias que tinha e perguntaria o que ela achava, queria saber a opinião dela e dividir cada uma das suas.

Quando se viu livre das vistas do pai saiu apressado para o centro da cidade, Nathalie surtaria – afinal um príncipe nunca deveria andar desprotegido – para Adrien aquilo era pura bobagem, foi andando pela rua com uma leveza que há muito tempo não sentia. A forma despojada que caminhava usando suas vestimentas pretas, o fazia quase "mais um" no meio das pessoas, um ou outro pareceu reconhecer, mas ele apenas assentia e levava um dedo aos lábios em um sinal claro de: "por favor, não alerte os outros da minha presença".

Quando chegou em frente ao portão de ferro, olhou para o grande prédio pintado de azul – já um pouco despotado – tocou o sino e aguardou apertando uma mão na outra. Não demorou para a responsável – uma mulher baixinha beirando cinquenta anos e os cabelos avermelhados – e ao ver o príncipe parado ali soltou um gritinho animado.

– Adrien! – O portão foi aberto com tamanha rapidez que em meio segundo, o rapaz estava sendo acolhido por aqueles braços maternos. – Meu querido, eu não o vejo há meses, as crianças sentem a sua falta!

– Eu também senti saudades! – Adrien retribuiu o abraço aconchegante e que de fato sentia imensa saudades. – Vamos, eu fugi de uma reunião e eles, talvez, demorem uma hora para me acharem aqui?

– Não deveria fazer isso! Sabe que as consequências não são boas para você!

Apesar da reprimenda o olhar continuava afetuoso, as mãos passavam pelas mechas loiras a ajeitando como uma mãe faz com o filho, o arrumando.

Um Príncipe do NatalOnde histórias criam vida. Descubra agora