Capítulo 50

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A noite já estava um pouco alta quando Danyelle voltou ao seu quarto. Antes ela passou para dar um beijo de boa noite às crianças que dormiam serenas e bateu um papo com Nanete.
Torceu o trinco da porta e os olhos de Vítor pousaram sobre sua imagem. Ele sorriu, desviando os olhos do programa que assistia a meia luz na televisão. Aquele gesto a fez se sentir importante e amada. Ele ainda estava a sua espera.
__ Acordado? - questionou em voz baixa. 
Ele se mexeu debaixo do cobertor que o cobria da cintura para baixo e deixava o torso nu à mostra. Tomou posição, ficando de lado, escorado no punho.
__ Queria que estivesse dormindo na nossa primeira noite aqui, depois de quase três anos? As lembranças do quarto ao lado não me deixam em paz. - ele piscou e sorriu sedutoramente.
Ela foi até a cômoda, abriu uma gaveta para retirar uma camiseta e ficou parada com a mesma em mãos no meio do quarto. Suspirou, olhando diretamente para ele.
__ Na verdade, achei que pudesse ter pego no sono. Demorei para convencer Rute do porque de termos ficado tanto tempo trancados no escritório. Acabei falando sobre nós em São Paulo e contei o que fazia lá. Contei que dançava na Butterfly.
A expressão dele não mudou, embora houvesse uma certa preocupação na voz.
__ E ela, como reagiu? 
__ Sabe como é... ouviu calada, mas no final, tudo acabou bem. - sentou na beirada do colchão, amassando com os dedos uma ponta da malha branca.
Ele sorriu com um leve balançar de cabeça.
__ Rute sendo Rute...Desde que a conheço que ela é assim. Posso ver sua cara amarrada e depois, toda derretida. Basta que façam um carinho nela ou que elogiem a sua comida.
Dany mordeu o lábio e com relutância, encontrou o olhos azuis.
__ Vítor?
__ Sim? - ele juntou as sobrancelhas.__ Está com cara de preocupada!
__ Rute me disse que posso estar esperando um bebê...Essas coisas que mulheres com experiência sabem e que nós jovens sempre duvidamos porque nos achamos mais espertas do que elas. 
Quase no mesmo instante em que acabou de pronunciar as frases, ele ergueu o corpo e sentou ao seu lado.
__ Confesso que estou preocupado com suas tonturas. Se estiver vou exultar, embora saiba que não está nos seus planos cuidar de um bebê agora.
Ela sorriu, meio sem jeito e ele passou um dos braços por cima de seus ombros,  e com dois dedos pôs uma mecha de cabelo atrás de sua orelha. A puxou para que se encostasse nele e beijou seus cabelos carinhosamente.
__ Podemos tirar a dúvida. Posso pedir para alguém quando for a cidade trazer um teste de farmácia. Se estiver, o melhor é saber logo, não acha?
__ Então, também estava pensando nisso, mas no momento, acho que poderemos esperar. - relutava em saber a verdade, porque no fundo, tinha receio de passar novamente pelo mesmo sofrimento anterior. __Na verdade, também estou apreensiva... Celeste chega sábado. Como ela irá reagir ao ver todos os que ela não gosta aqui? Imagina, Lizandra ter que encarar a mulher que matou seu bebê! Estou morta por dentro...Coitada! 
___ Amor, Lizandra é uma mulher adulta e sabe o que faz. Se ela veio para cá é porque não a teme. Pelo que entendi, está disposta a tomar o que deveria ter sido dela há 22 anos. Aquela história de meu pai, de repensar a vida, já a incluía. Eles estão se acertando e eu acho ótimo! 
Dany entrelaçou os dedos nos de Vítor, e ele os levou aos lábios.
__ Fica tranquila, tá bem? Estarei sempre por perto. O que Celeste fez foi horrível! Não quero que se preocupe muito com isso. As coisas irão se resolver.
__ É, acho que tem razão. - suspirou.__ Vou tomar banho. Amanhã as crianças são nossas. É feriado. - disse levantando, mas as mãos dele envolveram seu quadril. Vítor encostou o rosto em seu ventre. 
__ Eu te amo e se tiver um bebezinho aqui, te amarei ainda mais!
Dany mergulhou os dedos em seus cabelos, os acariciando.
__ Eu também te amo e obrigado, por ter ficado ao meu lado, hoje, quando aquela bomba explodiu no escritório. Fiquei praticamente, sem ação diante dos ataques daquele blogueiro! Uma coisa me intrigou...Como conseguiram aquele vídeo de Alexandra dançando e e as fotos do camarim?
Vou ver se Miguel sabe de alguma coisa... Alguém tirava aquelas fotos  escondidas...tipo uma carta na manga pra quando precisasse, talvez.
__ Pode ser...mas não quero mais falar disso. Vem pra cama! - ele chamou, insinuante.
__ Tá bem. Vou tomar banho e já volto. - sorriu levemente.  
Vítor se recostou nos travesseiros e em dez minutos, ela ressurgiu para se aconchegar nos braços do homem que amava e ele ergueu o lado da coberta para ela se enfiar embaixo. Estava nu.
Era impossível resistir aos apelos da sua sedução, mesmo que o dia tivesse sido um tanto confuso e cheio de emoções não muito agradáveis. O olhar dele misturado a sua aura de masculinidade, a hipnotizava
___ Amo esse seu cheiro! - ele respirou forte com a boca procurando áreas sensíveis em seu pescoço, a puxando para si e a deixando arrepiada, para depois, seu olhar deslizar por seu rosto, parando em seus lábios úmidos.
Não era impossível amar mais Dany do que já amava. A cada dia juntos, os laços entre eles se estreitavam e amor aumentava. Os dias de orgulho que causaram tantos sofrimentos a eles estavam ficando para trás.
Um gemido suave, da parte dela, escapou da garganta, mostrando que se rendia as suas carícias. As bocas se chocaram, as línguas se tocaram com  sensualidade e eles se deixaram levar pela entrega.
Obscena,massageou seu pau e cruzou uma de suas pernas sobre seu corpo, o enlaçando. Suspirou em sua boca, se contorcendo, sensual, ao sentir a mão forte deslizar por sua nádega, desenhando a curva do quadril.
Vítor a apertou mais contra suas coxas musculosas e seu pau, e ao perceber que  ela estava sem a barreira da calcinha, deixou escapar um sorriso cheio de luxúria.
A mão dele continuou a saga por baixo da camiseta até chegar ao seio, o qual o apertou, guiando seu polegar para o mamilo, deslizando devagar em círculos sobre o bico algumas vezes, fazendo cada centímetro de seu corpo desejá-lo com fervor. O calor sexual que emanava de Vítor ardia contra sua pele e ela deixou-se desfalecer em seus braços. Seu sexo pulsava, úmido e pronto, já a espera de seus dedos hábeis.
Assim que a boca deixou seus lábios, desceu à procura do seio, mordendo o bico, que despontava por baixo da malha fina. As mãos grandes, logo arrancaram a camiseta e moveram-se ansiosas pelas costas, cintura e quadril e ele a trouxe para cima de si enquanto continuava a explorar as curvas de seu corpo. Os seios se desenharam firmes a sua frente, Vítor os acariciou usando as duas mãos, ao tempo que Dany enterrava os dedos em seus cabelos e fechava a boca possessiva sobre a dele. O calor do desejo queimando seu sexo, e ela sentia a sua masculinidade avantajada se insinuando em sua entrada, querendo ser saciada. Uma luz de alerta acendeu na mente Vítor, lembrando que deveriam se prevenir e ele tateou por baixo de um dos travesseiros, retirando um pacote de preservativo. Ofegando, sorriu.
__ Até termos certeza do que tem aqui dentro,- acariciou seu ventre__ vamos usar isto.
Danyelle não hesitou em tomar-lhe o preservativo, e o abrindo, deslizou rapidamente, com sua ajuda, sobre o pau majestoso, que brilhava e pulsava de excitação em suas mãos.
Vítor voltou a tomar-lhe os lábios com desejo, reiniciando as carícias até que a sentisse totalmente pronta para ser penetrada. Num giro de corpo, a deixou de quatro, massageando, obsceno, sua boceta por trás. Danyelle era especial, mesmo que o desejo os levassem à loucura, era sempre dosado com carinho e cuidado. Os dedos trabalhavam com experiência, entrando e saindo dela,  lubrificando sua entrada, a deixando alucinada. Cada vez que ele buscava lubrificação e a levava, lentamente,  acariciando seu ânus, ela arfava em expectativa, desejando o prazer que já havia experimentado ao ser tocada ali. Ela com dificuldade, abafou os gemidos de puro prazer na fronha quando ele se enterrou devagar dentro de sua boceta apertada, parando alguns instantes para que o suportasse. As investidas começaram lentas, enquanto ele observava como seu pau trabalhava entrando e saindo de sua gruta quente. Os gemidos de Dany, eram como músicas aos seus ouvidos, cada vez que ele ia até o fundo e voltava. Mas logo, ela pediu para que aumentasse a força. Vítor obedeceu, a deixando rebolar gostoso no seu cassete, sabendo do jeito que gostava de ser fodida.
Entre uma estocada e outra, ele a sentia estremecer, sabendo que estava prestes a gozar e que só precisava de um estímulo para que o prazer fosse dobrado. Ofegando, tentando manter o controle, pediu:
__ Se toque, meu amor! 
Sem pudor, ela acariciou seu clitóris em círculos e empinou mais a bunda, sentindo sua musculatura se contrair, ante as estocadas dentro dela, ouvindo Vítor resmungar algumas palavras desconexas, quase sem ar, enquanto acariciava seu ânus, introduzindo o polegar até onde ela aguentava. Ele a fodia como ninguém e ela sufocava os gemidos altos, com a boca enterrada  no travesseiro. Seu corpo, o qual  ele segurava com uma das mãos em seu ombro, balançava ao som das enfiadas do seu pau, até que Dany convulsionou, numa sensação que julgou na loucura do momento, ser a mais avassaladora que já tinha tido com ele. Sua respiração faltou, seu coração parou por instantes e seu corpo extravasou todo o desejo reprimido dentro dela, numa onda de prazer que a fez quase perder a consciência. Vítor continuou, mais forte ainda, ao sentir suas contrações apertando seu mastro e deixou-se cair por cima de seu corpo se libertando também na mesma sensação maravilhosa.
Depois de longos instantes recuperando o fôlego, afagando suas costas, Vítor rolou para o lado e com o olhar suave e que exibia uma tonalidade acinzentada, sorriu e estudou cada pedaço do rosto afogueado dela.
__ Cada dia, te amar fica melhor, meu amor!O mundo bem que poderia parar nos instantes em que estou dentro de você!
Dany, ofegando, encostou a cabeça em seu peito, ouvindo o seu coração se acalmar aos poucos.
__ Tenho que confessar que foi tão bom, quase cedi...você sabe...
Vítor levantou seu queixo com a ponta dos dedos para que ela pudesse encará-lo.
__ Está falando de sexo anal? 
Ela balançou a cabeça positivamente.
__ Nunca pensei que as sensações que tenho quando me toca dessa forma fossem me levar a esse patamar de prazer. Embora tenha receio...É algo novo entre nós.
Ele se virou para ficarem cara a cara, tocando com suavidade seu rosto, analisando cada canto de sua face com olhos satisfeitos.
__ Para o homem é muito prazeroso e para mulher também, desde que feito em consenso e do jeito certo. Aos poucos, vai confiar em mim para isso e será no momento que quiser e que se sentir à vontade! Longe de mim, que talvez, ache que estou impondo minhas vontades na nossa relação!
Dany beijou seu bíceps, fazendo caminhos com a ponta dos dedos, numa doce carícia.
__ Não acho. Muitos casais fazem e acho que é normal querermos experimentar. Se for ruim, eu direi. - mordeu seu maxilar, fechando os olhos. Vítor sorriu e se mexeu, se desvencilhando momentaneamente dela, para se livrar do preservativo no banheiro, voltando em seguida a abrigá-la no seu abraço. Ambos adormeceram  satisfeitos.

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