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30 anos de companheirismo

— Eu nunca tive um filho acho que dificilmente sonhei em ter um na minha juventude e agora eu e a Tereza não podemos ter mais nenhum e quero que saiba que eu vejo você como um filho que eu não tive.
— Seu sorriso conforta. Parece desabafar mas eu sempre tive carinho por ele desde o dia em que nos conhecemos e sinto nele a conexão de família.

— Admiro muito o senhor. E fico triste que não tenha um filho mas vejo que você é feliz com suas realizações não é?
Apenas consigo dizer isso.

— Sim. Sou muito feliz com a minha esposa com minha floricultura meu jardim. Mas parece uma felicidade incompleta intende?
— Uma pausa.
— Sim. Compreendo.
Na verdade não compreendo mas como eu falaria isso?

— Vamos esquecer essas coisas e vamos jantar? A Tereza deve ter preparado uma comida bem gostosa.
— Joel se tenta se animar.

— Fiquei de encontrar a Lawren às 19:00.
Falo mostrando minha grande desfeita ao ver o Joel perder o sorriso.

— Tudo bem. Vá vê a moça.
Joel me olha e logo em seguida da um meio sorriso.
— Que bom. chegaram!
Minha tia está deslumbrante seu perfume exala pela sala parece arrumada para uma ocasião especial. Sua voz esta em um tom perfeito. É a primeira vez que vejo minha tia sorridente desse jeito.

— Você está linda querida.
— Meu tio complementa beijando-a.
— está linda tia. — Elogio-a.
— Obrigado aos dois cavaleiros. Mas agora vão tomar banho. Daqui a pouco sirvo a janta.

Sigo para o meu quarto. 

— O Colin vai precisar sair com a moça. Não vai poder estar presente querida.
— Silencio meus passos. Ouço meu tio falar com minha tia un pouco de longe então paro de caminhar.

— Então ele vai perder nossa comemoração de trinta anos de casados?  — Minha tia exclama.

— Ele não sabe da nossa comemoração. Deixa o garoto se divertir Tereza ele é jovem. — Joel tenta controlar a situação.

— Você não contou para ele? A presença dele é importante Joel. Você não entende? É como se a minha irmã e o Otávio pudessem estar presentes.

Os dois mudam o Tom de voz. Estão falando alto discutindo até. Hoje à noite pertence a eles, afinal não é todos os dias que comemoram trinta anos de companheirismo. Não posso estar ausente nessa noite tão especial. Afinal eles merecem no mínimo a minha presença me trataram tão bem.

— Claro que vou estar presente na comemoração de vocês. Digo e assim acabo com a discussão dos dois.

Os dois congelam quando percebem que eu ouvir tudo.

— Obrigada meu filho. — Os dois soltam um sorriso.
— Daqui a pouco estarei na mesa.

Nossa. Deve ser tão significativo ter alguém para compartilhar toda a vida. Eles não tem filhos isso deve doer mas eles tem um ao outro e isso é divino nunca olhei o valor da família com os olhos bem abertos como agora.
Meus pais com certeza não perderiam isso por nada. No ano passado queriam que eu fosse com eles mas eu fiz questão de "curtir a noite" como sempre, mas agora eu não posso fugir disso minha gratidão aos dois tem que falar mais alto.

Ligo para a Lawren.

— Olá, é a pessoa que vou encontrar logo mais?  — A voz da Lawren descontrai toda a situação.

— Sim. Minha estrelinha! Mas olha não vou poder ir a casa do chá logo mais...  — porque Rígel... — Me interrompe.
— Vou precisar jantar com meus tios estão comemorando trinta anos de casados hoje. Você pode vim?
— é... Não sei. Vou ficar totalmente sem graça na frente deles.

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⏰ Última atualização: Sep 09, 2021 ⏰

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