O Trovão (Capítulo 2)

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(...)

Pouco antes de Raví e seu pai entrarem em casa, ambos ouviram um barulho de pratos caindo e se despedaçando no chão, e logo perceberam que havia algo de errado, não estamos á sós, pensaram.

Rapidamente em um ato de desespero e preocupação, Raví abre a velha porta de madeira de sua casa, que estava pintada de verde com um toque de marrom escuro.

Ele não sabia que ao abrir aquela porta teria seu destino selado em amargura, dor e arrependimento por não poder ter feito nada para impedir tal acontecimento.

Raví estava paralisado, não estava conseguindo raciocinar oque acabara de ver, sua mãe Gaia, doce e gentil, admirada por todos, se encontrava ali, estirada no chão, cansada e ferida.

O pai de Raví entra na casa rapidamente, ele vasculha alguns cômodos, com seus lindos olhos castanhos nesse momento cheios de lagrimas compostas por ira tristeza e dor.

Raví ainda paralisado de frente a mãe que estava com a respiração falha e pesada.

Gaia - Raví saia daqui, o bruxo não foi embora... - disse sua mãe com muita dificuldade. - Mas antes venha aqui.

Raví anda cautelosamente até sua mãe que lhe entrega um colar, tinha o formato de uma chave com a mesma cor do ouro, no meio da suposta chave tinha uma pérola azul brilhante.

Liam-Raví agora corra e proteja esse colar!! - disse o pai de Raví, que em pouco tempo recebe um ataque de uma espada de luz que carregava consigo um poder negro.

Como pedido, o pequeno garoto começa a correr desesperadamente, com lágrimas escorrendo no seu rosto quente de medo, deixando um toque frio de tristeza em seu coração.

Ele vira o seu rosto enquanto corria e viu seu pai e sua mãe caídos no chão parecendo não terem mais vida.

O bruxo que acabara de matar seus amáveis pais estava o perseguindo e logo levanta sua varinha que emitia uma forte luz, machucando os olhos de Raví que acabou tropeçando ao lado de uma grande árvore.

??-Me desculpe, mas tudo isso é para termos um mundo mais justo. - comenta o bruxo que perseguia o mesmo.

Raví olhava para o bruxo ainda no chão, com os olhos entre-abertos cheios de lágrimas, já vendo a sua morte diante de si não sabia que alguém estava observando aquela cena com muita atenção.

O bruxo levanta sua varinha novamente, mas dessa vez era com um movimento diferente do primeiro, de repente aparece uma grande espada de luz flutuante, que estava mirando no garoto.

A espada estava indo em direção ao pequeno, quando um barulho estrondoso interrompe o triste fim de Raví, era um trovão que tinha sido causado por um raio e magicamente esse raio criou uma barreira elétrica, que parecia estar protegendo ele.

A força do impacto foi tão grande que acabou quebrando a espada de luz a destruindo em pequenos pedaços de luz, que logo foi engolida pela escuridão da noite.

Raví olha na direção que o raio caiu e viu alguém, sua visão ainda estava danificada, não conseguia ver se era uma mulher ou um homem, se era um conhecido ou um estranho... Mas a única coisa que ele conseguiu ver foram olhos com um azul profundo que estavam brilhando.

Aquela pessoa estava coberta com um capuz, ela também possuía um cajado grande, mas não era maior que ela.

Cortando os pensamentos de Raví, a pessoa alí parada logo levanta seu cajado e bate com força no chão, estremecendo todo o local e trazendo outro trovão, e em seguida aparece nas mãos dela  um tipo de chicote, que parecera ser feito de raios e muita energia.

Logo o chicote chega ao bruxo, se enrolando em seu pescoço e deixando muitas marcas de queimadura em toda a região do pescoço.

A pessoa que ainda não fora identificada, com um movimento em seu chicote joga o bruxo para longe, em seguida se aproxima do garoto que ainda estava no chão e disse:

-Eu irei cuidar de você, não se preocupe. - disse uma voz feminina, em um tom calmo e confortante.

Em um simples movimento de seu cajado, um novo raio cheio de energia surge e eles desaparecem em meio as lindas estrelas que estavam no céu.

(Continua...)
Autora:Oi, oii, a historia está ficando boa?
Comentem se acham que dá para melhorar:)

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