Vermelho quente, azul frio e preto?

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     P.o. Narradora

   Não fazia tanto tempo assim que Sai tinha ficado com o moreno mas ele sentia como se tivesse passado uma eternidade, e por isso não conseguia conter a ansiedade. Odiava estar com os olhos vendados impedido de ver o rosto do moreno, odiava também estar com os pulsos atados a cabeceira da cama lhe privando a necessidade que tinha de tocar o outro da mesmo forma que era tocado, odiava o pedaço de pano que estava em sua boca impedindo lhe de falar ou beijar, e acima de tudo, odiava o fato de que, na verdade, estava amando, amando cada uma das sensações e privações que seu parceiro o estava impondo, ahh, ele jamais reclamaria.

   __Está muito comportado hoje- Kisame falou e mesmo não podendo ver o menor sabia que o outro sorria- devo recompensa lo por isso?- questionou e Sai balançou a cabeça concordando e,se pudesse falar, terei xingado o moreno quando sentiu a pele da coxa arder depois de receber uma chicotada um tanto forte- O que foi? O que pensou que eu ia fazer além disso?- repetiu o ato batendo exatamente no mesmo local.

   Depois que Sai e Kisame saíram do restante seguiram para a casa do moreno que por sorte não era muito longe dali, em poucos minutos de carro os dois já se encontravam em frete a casa nada pequena mas também não era tão exagerada no tamanho, e antes mesmo de entrar na residência os dois já se beijavam como se não houvesse o amanhã, e os vizinhos? E as pessoas que passavam por ali? Quem se importa? Porque aqueles dois não estavam nem aí, olhasse quem quisesse, isso só servia para deixá los ainda mais excitados.

   __Vamos fazer uma brincadeirinha sim?- perguntou mesmo sabendo que o outro não responderia- comprei algo novo e quero testar- disse empolgado, se afastou da cama indo até um dos móveis do quarto e pegou algo numa das gavetas não demorando a voltar pra cama- tenho certeza que vai adorar e ah! um conselho- sentou se na cama e se curvou sobre o menor para sussurrar lhe no ouvido- tente não se mexer- sorriu tirando o pano de sua boca e o jogando para longe, não iria mais precisar mais dele, agora ele queria ouvir tudo em alto e bom som- Você só tem permissão para gemer, nenhuma palavra será tolerada entendeu? Mexa a cabeça se sim- depois de constatar que o mais novo havia entendido levantou uma das pernas do mesmo para que tivesse acesso mais fácil a região desejada- Pronto?- pegou uma bolinha vermelha da caixinha em suas mãos, nela continham várias bolinhas do mesmo tamanho mas o que as diferenciava era suas cores: azuis, vermelhas e pretas. Deixando a caixinha de lado, o moreno guiou a bolinha até a entrada do menor e a introduziu.

   __Ahh!- Sai tentou se impedir de gemer mais quando sentiu aquilo, seja lá o que for, que estava dentro de si começar a esquentar não conseguiu, queria perguntar o que era aquilo mas infelizmente não tinha permissão para tal. Mordeu o lábio inferior enquanto se acalmava, tinha que tentar não se mexer o máximo possível porque a cada remexida que dava no quadril aquela bolinha parecia aquecer cada vez mais e, felizmente ele estava conseguindo se conter.

   __Esse seu alto_controle sempre me irrita- suspirou e pegou mais uma bolinha só que esta era azul e então a colocou na própria boca chupando a como se fosse uma bala mas mais parceria que estava chupando um pedaço de gelo- Mas isso torna as coisas mais divertidas- sorriu imaginando em como o que ia fazer iria desabilitar o menor por completo.

   Bem devagar o moreno foi se movendo pela cama até estar entre as pernas do outro que mordia os lábios talvez já sabendo o que o outro faria, como se quissese testar algo, Kisame passou uma mão pela coxa farta abaixo de si vendo o então serrar os punhos, sorriu satisfeito pois o menor estava mais sensível que o normal. Mordeu levemente bolinha azul sentindo um pouco de líquido gerado escorrer da mesma e, sem num aviso abocanhou o membro alheio espalhando o líquido com a língua lodo em seguida sugando o conseguia por na boca mas não estava contente só com aquilo, queria mais, muito mais, desceu uma das mãos para a estrada do menos e o penetrou com dois dedos de uma só vez.

   Sai queria mandar o outro parar mas não podia, não porque não tinha permissão para falar mas sim porque primeiro, a única coisa que consegui fazer era gemer e segundo... bem, toda sua energia se resumia à gemer sem nenhum pudor. O menor não sabia como descrever as sensações que estava sentindo, aquela mistura de temperatura era absurda! Seu pênis parecia um picolé na boca do moreno e seu interior ardia em brasas cada vez que os longos e grossos dedos saíam e entravam em si, o que ele podia fazer além gemer? Exatamente! Nada. Ele não podia fazer nada. Estava de mãos atadas, literalmente.

   __Ainda não- Kisame largou o membro assim que notou que o mesmo estava quase no ápice- Só quando eu estiver dentro de você e não é com os dedos dessa vez.

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