Capítulo 4

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(Boa noite gente!!!Até breve, este foi o ultimo de hoje)

Todos ainda estavam atônitos olhando para Gizelly. Naquele momento nada fazia sentindo. Suas mentes procuravam a todo vapor uma resposta para aquilo tudo. Por que uma pessoa se arriscaria daquela maneira para entrar em um ônibus comum?!Eles observam atentos, quando Gizelly se levanta da escada e se aproxima de Babu, lhe falando algo inaudível. E Rafa não se contendo em sua cadeira, se levanta e aproxima de Gizelly.

—Dá licença. – Rafa se aproxima de Gizelly. – Você é maluca?

—Não diminua. – Gizelly continua dando as instruções para Babu, ignorando totalmente Rafa.

—Ei, estou falando com você. – Rafa toca o ombro de Gizelly para lhe chamar atenção.

—Atenção, eu sou Gizelly Bicalho, da polícia, temos um pequeno problema no ônibus. – Gizelly fala ignorando o toque e Rafa continua de pé lhe encarando. – Senhora, sente- se. – Gizelly fala, olhando pela primeira vez para Rafa.

—Eu não vou sentar. Você está apavorando as pessoas. – Rafa fala cruzando os braços.

—Senhora, sente - se. Por favor. – Gizelly grita. E Rafa senta contrariada. – Se ficarem sentados e mantiverem a calma, tudo vai se resolver. Então sentem – se e... – Gizelly discursava, quando um homem na parte traseira no ônibus, saiu com uma arma na mão.

—Se afaste de mim. – O rapaz apontou a arma para Gizelly e imediatamente ela puxou sua arma da cintura e lhe apontou.

—Olha Garoto, eu não conheço você. Eu não vim te pegar. Então pare logo com isso. – Gizelly falou furiosa, enquanto apontava a arma para o rapaz.

—Pare esse ônibus. – O ladrão gritou desesperado, querendo fugir.

—Ele não pode parar. – Gizelly falou séria.

— Pare o ônibus. – o ladrão gritou novamente.

—CALA A BOCA – Gizelly gritou sem paciência.

—Pare o ônibus. – O ladrão estava desesperado.

—ME ESCUTA. – Gizelly gritou tentando atrair a atenção do bandido. – Eu vou abaixar minha arma, ta? – Gizelly fala enquanto tenta negociar com o rapaz. – Está bom? – Gizelly levantou uma mão em rendição e abaixou arma com outra. – Agora escute – me. – Gizelly fala com as mãos para o auto. – Eu estou pouco me lixando para seus crimes, e seja o que for, posso ver nos seus olhos que está super arrependido. – Gizelly falava tentando se aproximar do garoto. – Está tudo bem agora, acabou. Eu não sou mais uma policial. Viu? – Gizelly tira o distintivo e joga no banco. –Somos duas pessoas tentando... – Gizelly falava, mas foi cortada.

E tudo parece acontecer de repente, os fatos fogem do controle de Gizelly e em milésimos de segundos, ela ver um homem enorme se jogar contra o rapaz, lhe fazendo disparar acidentalmente. E tiro pegar nas costas de Babu e o ônibus começar a ficar desgovernado.

—Meu Deus, BABU. – Manu grita aflita enquanto Rafa corre para tentar ajudar Babu. O ônibus estava desgovernado, e começava a invadir as outras pistas, batendo acidentalmente em outros carros.

—Eu já peguei o volante Babu. – Rafa fala segurando firme o volante. – Ai Meu Deus. – Rafa grita ao ver o ônibus se aproximar perigosamente do limite da pista.

Enquanto isso Gizelly lutava com o ladrão. Tentando a todo custo tirar a arma de sua mão. E depois de várias tentativas, Gizelly dá um chute na barriga do homem e aproveitando que ele se curvou ela, o algema no banco.

VELOCIDADE MÁXIMA ( GIRAFA)Onde histórias criam vida. Descubra agora