Grite!

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Capitulo 18 – Grite!

1

— Scott! – alguma coisa chamou seu nome, ele estava sentando no sofá. – Scott! – ele ouve ser chamado novamente. – Scott McCall, eu estou te chamando você é surdo? – finalmente ele se deu conta que era sua mãe chamando já que quando estava vendo um filme o personagem tinha o mesmo nome que o seu e por um segundo ele se imaginou ouvindo coisas.

— Estou te ouvindo, mãe. – disse ele se levantando ficando em pé e a encarando. E quando seus olhos focou o objeto na mão de sua mãe ele se assustou completamente – O que é isso na sua mão?

— Não é obvio o que é Scott? Allison ainda esta aqui? – ela mirou no filho, que levantou a mão para cima – Relaxa esta sem balas.

— Então abaixa isso, não gosto de armas... E ela já foi embora. – contornou o sofá e parou de frente a sua mãe, que abaixou a arma.

— Pra quando você realmente precisar... Nunca se sabe quando ele vai enlouquecer e aparecer aqui de novo... – fez uma pausa – Venha comigo vou guardar em um lugar onde só você vai saber.

— Precisamos mesmo desta coisa aqui em casa? – indagou seguindo-a ate o quarto.

— Claro Scott ainda mais quando podemos. Pronto chegamos onde você acha que é um bom lugar pra esconde-la? – perguntou ao chegar ao centro do quarto olhando qualquer lugar que pudesse servi de esconderijo.

— Não sei qualquer lugar esta bom...

— Não pode ser qualquer lugar, Scott.

— Mãe acho que ele nem vai saber que você comprou uma arma ate termos que precisar usa-la e isso teria que ser em um caso muito extremo e coloca extremo nisso. Esconde aqui no closet – apontou para ele abrindo a porta olhando para o compartimento acima do porta cabide – Aqui deve ser um bom lugar, rápido e segundo de pegar.

— Também acho que ai é um ótimo lugar, toma você é um pouco mais alto que eu pode consegui esconder melhor do que eu. – ergueu a arma para ele pegar e ele saiu da sua frente. – Se você encostar nela agora não precisara encostar nunca mais.

— Tudo bem. – bufou – Mas vou guardar e nem tocaremos nesse assunto. – pegou a arma que sua mãe ainda estava erguendo.

— Obrigado filho te amo. – viu ele guardando a arma.

— E eu em certos momentos acho que não posso dizer o mesmo – brincou.

— Hahaha, engraçadinho... Oh já estava me esquecendo das balas vou pegar deixei lá na sala.

— Eu pego pra você.

— Obrigada.

2

O único som que poderia ser ouvido no quarto era o som que saída no monitor dos sinais vitais e seu ritmo era constante. Melissa estava deitada na cadeira com os olhos fechados. Estava dormindo. Seus sonhos eram apenas sobre ela e o filho alguns eram sobre o futuro outros sobre o presente e alguns sobre o passado.

Seu rosto estava visivelmente marcado de cansaço mesmo ela estando dormindo, não havia se passado doze horas desde a cirurgia que seu filho fez para a retirada da bala. Seu único pensamento, enquanto seu filho estava deitado na mesa cirúrgica, era que aquele pesadelo havia acabado e que ele estava morto e não haveria comemoração para aquilo.

Noah entrou no quarto com um copo de café e o barulho da porta fez com que ela acorda-se.

— Te acordei? – indagou ele com a voz calma.

É física  ou química?Onde histórias criam vida. Descubra agora