A poesia sempre fez parte do que sou e do que me tornei. Ela foi cura, alívio e afago. Foi força para impulsionar e rede para apanhar, foi o que me manteve de pé enquanto meu interior desmoronava e retornava ao pó antes do previsto. Rabiscos do Pass...
Mergulhe em mim e no que tenho de mais belo a oferecer, faça-me de barco de papel e navegue em meio a essa imensidão de sentimentos que surgiram quando você apareceu. Mas cuidado, a travessia pode ser turbulenta, ainda tenho dúvidas e inquietações que por vezes agitam minhas águas e me fazem chover. Tenho correntes que já me levaram à naufrágios impetuosos. Tenho medos que geram tempestades e que em certas ocasiões, fazem minha maré subir. Então, peço que não se assuste caso eu precise me reconstruir até o fim da viagem.
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