Monster (Em andamento)

Prologo

2 Anos atrás...

Estava uma manhã chuvosa no centro de Los Angeles, a chuva gelada caia com veracidade, os raios brilhantes cortavam o céu com estrondos escutados a quilômetros.

E ali estava Clary, correndo incansável-mente com o seu salto escarpan beje que a essa altura já estava encharcado. A ruiva lutava contra sua mente para manter o foco na rua até chegar em sua casa.
Sua atenção nem estava na chuva que já havia lhe molhado inteira desde sua calça branca até o seu Jaleco da mesma cor que antes estava impecável e a recém passado.
Ela só conseguia lembrar da cena desastrosa que viu no laboratório em que trabalha, ou pelo menos trabalhava.

Suas tentativas de correr eram mais falhas do que manter sua sanidade e controle, a cada corridinha apressada que dava, um escorregão no asfalto molhado lhe fazia cambalear quase ao ponto de cair.

Clary olhava pra trás a cada 3 minutos para ver se ninguém a seguia.
Ninguém por sorte!

Ela só precisava chegar em casa e pensar o que fazer, mas o seus malditos saltos a impediam de qualquer movimentação agilisada.
Então em um momento de raiva, a ruiva para no meio da rua vazia e tira seus saltos ficando descalsa. Ela segue correndo com o salto em mãos dessa vez com toda a velocidade permitida e segura.

5 minutos depois ela consegue chegar no portão do seu prédio, ela vivia em um flet por assim dizer que era pago todo o mês com o salario de seu emprego de "Médica de laboratório"
na Lux.

O cache era surpreendentemente alto, e com ele ela podia se alto sustentar e também pagar o tratamento de sua mãe Sarah, que possui uma grave doença ainda não terminal. Sua mãe vive em outra cidade com o filho Joel que cuida dela desde jovem, Clary foi a única que se separou da familia para trabalhar com o seu maior sonho

Quando a ruiva entrou na portaria do prédio não muito refinado. Logo uma pequena poça de agua se formou abaixo dos seus pés, que escorria de todo o seu corpo molhado.
Seus cabelos cor de fogo vertiam água dando lhe um aspecto menos brilhante. Já ao lado do seu rosto, pequenas gotinhas escorriam da sua testa se misturando com sua maquiagem borrada. Dois borrões pretos um em cada olho podiam ser super vistos.

Não fora uma boa ideia usar rimel sem ser aprova d'agua pensou Clary enquanto passava seu dedo abaixo dos olhos tentando tirar o borrão, mas sem sucesso.

Ela então caminhou apresada pelo corredor ignorando os gritos estéricos do sindico idoso que reclamava de sua molhaçada no piso.

Como se já não estivesse molhado devido as indas e vindas dos outros clientes...

Quando parou no corredor em frente ao elevador de portas fechadas, a ruiva apertou o botão de descer diversas vezes até as portas se abrirem. Ao entrar ela aperta o numero 5 e aguarda nervosa a chegada do seu andar. Quando por fim o elevador se abre, Clary sai totalmente desesperada já enfiando a mão em seu bolsinho do jaleco procurando com os dedos sua chave.

Ela para em frente a sua porta e a abre com a única chave vermelha que tinha no molho. Ao entrar em sua casa ela fecha com força a porta dando um grande estrondo. Não perde a oportunidade de jogar longe seus saltos com um pouco de fúria

Um suspiro tenso saiu de seus lábios, fazendo a ruiva esfregar suas maos pelo rosto com força desacreditada com tudo que havia visto e escutado.

Ao notar que ainda estava encharcada pela chuva, Clary desabotoa seu jaleco branco amassando ele em um um bolo desageitado e o taca longe para cima do seu sofá marrom. Pelo menos seu jaleco era de decido grosso então a blusa branca de baixo permanecia seca.

Ela queria ir para o banho mas agora só via necessidade de ligar para seu colega de trabalho Simon e contar tudo que havia descoberto sobre o Laboratório Lux.