³⁴⭐S A R A⭐M I T C H E L L⭐

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- Cala a boca ela está dormindo. - Ouço a voz de Sandy mas estou fraca demais para ver algo.

- Gente, uma enfermeira acabou de dar em cima de Rodrigo, ela era feia que até doi. - Rafael?

- Pare com isso vocês dois. - Mãe.

- Mãe, Sandy não ta dividindo o cobertor comigo. - Suzi reclama.

- É meu cobertor. - Ouço algo se quebrar. - Ops.

- Culpa dela. - As duas dizem juntas.

- As duas pra fora agora. - Mamãe diz irritada.

- Que vergonha. - Rafael diz estalando a língua.

- Você também. - Ouço um som de indignação.

- Eu por quê? - Ele indaga incrédulo.

- Fora agora! Sua irmã precisa descansar. - Depois de um tempo ouço o som da porta.

Então é ai que eu me lembro de tudo.

Daniel- Mina.
Ian- Carro.
Soraia-Gelo.
Daddy...

DADDY.

Abro os olhos na hora.

- Daddy. - Me levanto rapidamente.

- Mily, calma. Não faça esforço assim. - Ela diz me fazendo deitar novamente.

- Cadê ele mãe? Onde ele está? - indago preocupada.

- Mily, ele está bem, já recebeu alta e está em casa descansando. - Suspiro deitando minha cabeça no travesseiro.

- Que bom. - Digo mais calma. - E os outros? - Indago sobre Daniel e Ian.

- Max foi preso e a mãe dele também, foram pegos tantando embarcar em um vôo, Daniel não sofreu nada e Ian foi encontrado em um acidente de carro, a casa dele explodiu mas ninguém ficou ferido. - Suspiro aliviada.

- Que bom que está tudo bem. - Digo sorrindo.

- Eu vou chamar o médico pra ver como você está. - Assinto.

(...)

Dias depois.

- Vou deixar ela em suas mãos. - Papai entrega minha mochila a Christian.

- Prometo cuidar dela. - Meu pai assente, pego na mão de Christian e ele abre a porta do carro para que eu entre.

Ele entre e da partida no carro.

- Senti saudade Daddy. - Digo me virando pra ele, vejo seu sorriso se iluminar.

- Digo o mesmo, aquela casa enorme fica um tédio sem você. - Ele revira os olhos. - Eu não deveria ser tão apegado a você, isso é mau sabia? E quando você me deixar? - Rio dele.

- Seu bobo, eu nunca vou te deixar. - Beijo sua bochecha.

- Acho bom. - Sorrio.

Logo estamos no imenso jardim, saio do carro pegando minha mochila.

Entro em casa vendo tudo como estava.

- Esse lugar parece ter ficado maior. - Digo olhando tudo.

- Disse a mesma coisa quando recebi alta. - Rimos.

Me assusto quando ele me pega no colo derrepente.

- Tenho uma noiva para encher de carinho e amor. - Abro a boca surpresa.

- Você... estava falando sério? - Ele sorrir subindo as escadas.

- Nunca duvide de um homem em seu leito de morte. - Rio dele. - Não se preocupe, terá um pedido formal logo, mas agora, eu vou colocar a futura senhora Mitchell na minha cama e enchela com meu amor. - Ele impurra a porta do quarto com as costas e me coloca na cama.

- Não duvidei de você, simplismente achei que você disse aquilo por causa do momento. - Digo calma, ele sorrir se sentando ao meu lado.

- Não, eu disse aquilo porque eu te amo, e vou continuar te amando. E por isso nós casaremos logo. - Christian se aproxima sorrindo largo.

Arfo quando ele beija meu pescoço.
Christian pega minha mão e coloxa em cima de seu peito, dando sinal para eu desabotoar sua camisa.

Ele tira minha blusa e começa a me beijar intensamente.
Escorrego sua blusa pelos seus braços e ele vai me deitando lentamente.

- Você me ama? - Me surpreendo com a pergunta repentina, olho em seus olhos e fico confusa por ver preocupação em seu rosto.

- Claro que eu amo. - Digo sorrindo, coloco a mão em seu rosto.

- E se eu te magoar? Se algum dia eu mentir pra você e... - O interrompo.

- Daddy, tem algum motivo para você estar me perguntando isso? - Ele nega.

- Só... não quero te magoar. - Ele se joga na cama, ao meu lado.

- Você não vai, pelo menos espero que não. - Me coloco em cima dele. - Você não mentiria pra mim não é? - Ele me olha por alguns segundos.

- Nunca. - Sorrio.

Me abaixo e o beijo.

(...)

Desço as escadas vendo Christian quase saindo, vou até ele e o abraço apertado.

- Fique bem aqui, ainda está de recuperação. - Assinto sorrindo.

- Ta bom, prometo não sair daqui. - Ele me da um selinho e se afasta.

- Voltarei tarde, não me espere acordada. - Assinto.

Ele sai e eu me dirijo pra cozinha, para fazer meu almoço.

Mas só da tempo de abrir a geladeira, ouço o sinal da campainha e corro até lá.

- Esqueceu a chav... - Paro de falar assim que abro a porta. - Ah... pois não? - A mulher a minha frente me olha surpresa.

- Christian Mitchell está? - Nego.

- Ele acaba de sair, se for algo do trabalho, vai encontrar ele na delegacia. - Sorrio meiga.

- Não, não é de trabalho. - Ela diz me fitando. - Eu vim falar com você. - Franzo o cenho.

- Comigo? Por quê? - Indago mudando meu peso de uma perna para outra.

- Sou Sara Mitchell. - Fico mais confusa ainda. - Sou esposa de Christian. - Sinto como se uma adaga tivesse entrado em meu peito.

- C-como?

Baby Angel! (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora