A eternidade de quem espera

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O menino levantou-se, deixando a prova incompleta, e pediu para a professora deixá-lo ir ao banheiro. Ela indagou se ele poderia segurar mais um pouquinho, mas o líquido já escorria por dentro das calças do uniforme escolar, molhando o chão da sala. Só então ela falou consternada para que ele fosse correndo ao banheiro. Era tarde demais, a humilhação já havia acontecido. Até mesmo uma nota 10 na avaliação não seria o suficiente para fazê-lo esquecer-se das risadas dos colegas ecoando através do corredor.  

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