Capítulo 1

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    Uma paisagem eventualmente bela, casais passeando por todo o parque.

   Droga de vida - murmurei- droga de trabalho, droga de ex namorado

Falando sozinha? -uma voz rouca e extremamente sexy soou levemente no meu ouvido-

Isso é meio óbvio - disse ironicamente sem olhar ao completo estranho ao meu lado-

Cuidado como fala mocinha - o estranho disse se levantando e seguindo seu rumo                                   

   Quer saber que se dane, eu não o conheço - voltei a minha atenção a       paisagem que ao mesmo tempo era bela e morta, sem vida árvores secas e sem folhas

Dando  ar de filme de terror mas ao mesmo que dava medo também me trazia calma, casais andando por todos os lados faziam me lembrar se Christian meu ex namorado, sai do transe quando um ar gélido entrou no meu casaco meio aberto.

     Em meio a tantos casais lembro-me da promessa de Chris me fez, era assim que eu o chamava assim.   

    "Querida Annie devo a lembrar de que a  amarei pelo resto do nossas vidas"

                          

    Fui andando em direção a uma simples  cafeteria que havia logo ali na esquina, chegando lá me deparo com Camille minha ex colega de quarto na faculdade

-Annie? -disse Camille ao me ver- quanto tempo garota, venha junte-se a mim -Como anda a vida Camille? Senti sua falta - disse num tom brincalhão      

  -A mesma - disse rindo baixo - um dia desses te vi na empresa Dinnamo's    

-estou trabalhando lá - respondi seca- digamos que o Senhor Muller não é tão legal e gentil quanto parece -rimos-

O que desejam?-a voz da gentil garçonete nos fez olharmos em sua direção

-Dois capuccinos por favor - respondeu Camille depressa.

   Camille me lançou do tipo de onde essa mulher surgiu acabei rindo um pouco alto demais da sua expressão

Desculpa - disse tentando segurar o riso- Enfim -ri baixo- preciso ir meu horário de almoço acabou - disse olhando meu relógio de pulso que ganhei de natal do meu pai - meu número é o mesmo me liga - disse sai

Andei lentamente até meu trabalho que por sorte e bem perto de onde eu estava, enquanto caminhava eu escutava o bater de asas de alguns pássaros que passavam perto de mim, meu cabelo voava no vento gélido daquela tarde de novembro o céu estava escuro presumo que choverá está tarde.

        -Senhorita Stevens o Senhor Muller deseja falar com você agora na sala dele -disse Beth dando um ênfase no agora-    

      Bati na porta com o coração quase saindo pela boca

    Entre- a voz rouca me fez estremecer -

   Para um coroa de meia idade o Senhor Muller é bem atraente tenho que admitir, alto, cabelos grisalhos olhos da cor do mar, mas ele não faz meu tipo além de ter idade pra ser meu pai

Deseja falar comigo senhor? -disse num tom baixo-

  Sente - se

  Adentrei aquela enorme sala quase quase vazia só enfeitada por alguns quadros em uma parede branca, um enorme mesa de vidro no centro da sala com uma Poltrona de couro atrás de mesa e duas pequenas cadeiras revestidas também de couro logo a frente da mesa

   Sentei-me em uma das cadeiras espero que ele não venha me falar do atrasado na semana passada pois terei que inventar uma bela desculpa -pensei comigo mesma

   Pois não? -engoli a seco-

  Andei te observando ultimamente - disse andando de um lado pro outro-

Quando eu ia pronunciar uma desculpa esfarrapada ele me interrompeu

  A senhorita tem trabalho muito esse dias, desde que chegou aqui a empresa está faturando mais, esta fazendo um ótimo trabalho - disse me olhando seriamente-

Um alívio enorme tomou conta de       mim                                                                                  Ah - gaguejei- só estou fazendo meu trabalho -ri sem graça-

   E esta fazendo muito bem - me olhou-

  Podem me chamar de louca mais aquele olhar não me pareceu mais um "eu quero te comer desde que chegou aqui"

Hmhm -coçou a garganta-

Me desculpe - sai do transe com aquele barulho que me incomodou por parecer nojento-

  Senhorita Stevens -ele disse se aproximando- acho que merece uma recompensa - pousou uma das suas mãos na minha perna como se tivesse intimidade-

  Levantei-me assustada pelo tal ato

Um amor que mata (REESCREVENDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora