8° Capítulo

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Ames: Olá Senhora. 

Chloé: Oi Ames, já chegou o resultado dos exames. 

Ames: Ainda não senhora, vou ligar pra lá perguntando. 

Chloé: Ok Ames, obrigada – sentei na minha cadeira e respirei fundo, eu tinha milhões de pensamentos na minha cabeça, Oque eu faria se ele fosse meu irmão de verdade? Meu pai sabia desse filho? E se ele quiser roubar meu dinheiro? Porque a mãe dele não procurou logo meu pai quando ela descobriu a gravidez? E se ela contou a meu pai e ele não quis assumir ? Não Chloé, seu pai não faria isso. 

Respirei profundamente, querendo afastar todos esses pensamentos da minha cabeça, peguei o telefone e liguei para o Ames.

-Ligação- 

Ames: Oui senhora. 

Chloé: Ames, por favor, ache o Carlus, ele saiu andando sem me dizer aonde iria, preciso ele em minhas vistas, até esse bendito exame sair, e quando achar peça pra ele vir aqui 

Ames: Sem problemas 

-Ligação Finalizada- 

Respirei fundo novamente tentando novamente me acalmar, mas era em vão, " Concentra no trabalho Chloé, concentra no trabalho" falei comigo mesma, comecei a trabalhar a fazer e receber ligações, ler contratos que estavam na minha mesa, quando a porta se abre e o Carlos entra. 

Carlos: Olha aqui Chloé não sou nenhuma criança, não preciso de babá atrás de mim – ele falou bastante irritado- 

Chloé: Olha aqui moleque, olha lá como você fala comigo! Você vai ficar nas minhas vistas até esse exame sair – falei bem firme, ele revirou os olhos e foi se sentar num sofá que havia ali, puxou o celular do seu bolso e ficou mexendo, e eu voltei a tentar trabalhar, apesar de não querer ele por perto, me sentia bem com a sua presença, me lembrava meu pai... O telefone tocou me tirando do meu devaneio 

-Ligação- 

 Ames: Senhora, o resultado chegou. 

Chloé: Merci Ames, pode trazer aqui por favor. 

Ames: Oui -Ligação Finalizada –

 Carlos: O resultado chegou? – O Ames entrou na sala-

Chloé: Sim! – peguei o papel que na mão do Ames. – Merci beacoup! ( Muito obrigada*)

O Carlos se levantou rapidamente e veio pra minha frente, minhas mãos suavam e tremiam e eu estava ofegante, obviamente estava nervosa, eu encarava o papel.

Carlos: Quer que eu abra? - ele perguntou-

Chloé: Não, eu abro – rasguei o lacre do papel e abri-lo sem pensar muito o puxei e comecei a ler...

Carlos: Então Chloé. – ele perguntou ansioso-

Chloé: Deu positivo, nós somos irmãos – eu estava incrédula, meu pai realmente havia tido um desvio de conduta na vida e me deu um irmão de consequência-

Carlos: Ta vendo Chloé, eu te disse – ele deu um pulo de alegria –

Chloé: Não é porque temos laços sanguíneos que seremos irmãos de verdade Carlus. – o sorriso que estavam nos seus lábios sumiu na mesma hora -

Carlos: Eu nunca vou ter o seu amor não é Chloé ? – os seus olhos encheram de lagrimas e meu coração se apertou, mas continuava seria ao olha-lo, me levantei e coloquei minhas mãos esplanadas sobre a mesa–

Chloé: Oque eu posso fazer por você é o seguinte Carlos, vou lhe dar um emprego em uma das minhas filias aqui em Paris ou em qualquer cidade que você queira e onde a Dousseau Interpreses Holdings esta instalada, mas não quero ligação com você! 

Vou lhe dar um dinheiro pra você se manter até você começar a receber seu salario por mérito de trabalho e também pra manter você calado é claro, não quero essa informação em sites de fofoca, o Ames vai lhe dar todas as informações que precisar – lagrimas escorriam pelo seu rosto corado-

Carlos: Quer saber Chloé, eu não quero mais absolutamente nada de você! – suas palavras cotiam tristeza e decepção- Passar bem Chloé Dousseau. – Ele saiu da sala me deixando só, me joguei na cadeira e coloquei as mãos no meu rosto e chorei.

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