Capitulo 3

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19 de Fevereiro de 2015

Já passava das 8 horas e o sol não se punha, Bernardo e Sílvia, estavam muito cansados, logo Bruna seguia à frente.

- Tou mesmo aflita, esperem aqui por mim. – Disse Bruna.

Bernardo e Sílvia, esperaram por mais de 10 minutos, já estavam a desesperar e decidiram ir ver o que se passava, quando lá chegaram, ouviram gritos.

-Bernardo, Sílvia, socorro.

Bernardo e Sílvia correram o mais que poderam mas, quando chegaram ao sítio, só se via mortos-vivos a comer os órgãos da miúda.

-Vamos fugir daqui, Bernardo, senão os próximos somos nós.

-Mas e… e ela? – Perguntou Bernardo.

-Esquece ela, já foi, acabou, bora tá no ir. – Respondeu Sílvia.

Após terem conseguido fugir, dos mortos-vivos, Sílvia e Bernardo continuaram o seu caminho, sem dizerem nada.

Quando chegaram ao Porto, já era noite, logo procuraram um local para dormir.

-Bem, parece que vamos dormir aqui, ao relento. – Disse Bernardo.

-Vai-te foder…

-Para, coiso, things, ah?

-AH! Ok.

Quando acordaram, já passava das onze, Bernardo, vestiu-se rapidamente e foi ter com Sílvia.

-Bela, noite, ah! – Perguntou Bernardo.

-A… já houve melhores, acho que estás a perder os atributos.

-Fuck Off.

Bernardo e Sílvia, entraram no meio do Porto, e do outro lado do Douro, via-se Vila Nova de Gaia, nessa cidade, observa-se um homem a lavrar campos, Bernardo e Sílvia passaram a ponte a correr para chegar ao pé do homem, o homem que afinal era um rapaz, correu também ao encontro deles.

-Rodr…Rodrigo P…, eu não acredito nisto, tu estás vivo! – Exclamou Bernardo.

-Claro que estou vivo, já me queres matar ou quê? Então e a escola como vai?

-Acabou! – Exclamou Sílvia. – O mundo está de pernas para o ar, Pintas, nós vivemos num mundo de mortos-vivos.

- Kick à Gil neles todos, bora vamos fodê-los a todos. – Respondeu Rodrigo Pinto.

Bernardo partiu-se a rir.

-Bernardo, Rodrigo, calem-se com essa merda, já irrita, até aqui, vocês me chateiam com isso.

- Mas Sílvia…- Disse Bernardo.

-Cornos, querido, sim. – Respondeu Sílvia.

Bernardo e Sílvia, convenceram o Rodrigo a voltar ao barreiro e a não se preocupar, com os mortos-vivos, que ele simplesmente fugisse.

Já na cidade do Barreiro, que todos, tinham erguido há pouco tempo, Eduardo e Renato tentavam matar todos os mortos-vivos. A cidade era pequena, mas bastava para 140 pessoas.

-Renato, ajuda aqui! – Gritava Eduardo.

-Olha vêm aqui ajudar-me, que eu depois vou ai, pode ser? – Respondeu Renato.

-Vai-te lixar.

Após o mortos-vivos terem dispersado, Eduardo e Renato discutiam os problemas para a defesa da cidade.

-Temos que melhorar bastante a barreira frontal, os mortos já conseguiram lixá-la toda. – Disse André.

-Já sei, contratamos loiras para o fazer. – Respondeu Nuno.

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