Ainda amo você

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Eu esperaria por você
Para sempre, todos os dias
Mãos e pés. - Justin Bieber.

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Continuo deitada, segundo a médica eu precisava descansar. Estou no tédio e não tem nada para fazer, chamei as tontas das minhas melhores amigas mas acho que não vêem. Denise tinha pré Natal e Fernanda iria encontrar com um carinha.

Estou feliz por elas, porém eu precisava de conselhos mais que tudo agora. E elas eram boas em me entender e em colocar um pouco de juízo nessa minha cabeça de vento.

Meu irmão entra no quarto e se deita ao meu lado, não tinha mais o visto desde a confusão do dia anterior e por sua toalha ter caído em frente à nossa casa e algumas pessoas terem o visto pelado.
Começo a rir.

- Isso vai rindo. - ele olha seu celular. - Ainda bem que você não viu meus 25cm. - fecha os olhos se sentindo convencido.

- Você tem 25cm? Conta outra mentira Clystoff.

- Estou grávido. - responde mexendo no celular. - Quer que eu te mostre? - pergunta.

Faço uma cara de nojo e finjo que vou vomitar.

- Mato a cobra e mostro o pau.

- Muito obrigada, mas dispenso. - digo.

Ficamos em silêncio por um tempo, Clystoff mexia no celular e ria das coisas que estava vendo. Enquanto eu olhava para o teto totalmente entediada.

- Já se decidiu sobre a gravidez? - meu irmão pergunta.

- Já, vou seguir com ela. - respondo.

- Você tem muitas escolhas, sabe disse né. - afirmo que sim com a cabeça. - podemos criá-lo ou você pode deixar pra adoção.

- Eu sei, mas não sei se Nicolas aceitaria essa escolha. - digo. - ele é o pai, e cabe a ele decidir também.

- Falou bonito. Só quero ter certeza de que estar fazendo as escolhas certas, é você que vai viver com elas tampinha.

- Roubou essa fala de crepúsculo?

- Talvez.

Pela primeira vez eu tinha certeza do que queria, irei seguir com a gravidez e Nicolas e eu iremos nos casar.

- Obrigada por tudo, pelos conselhos e pelos puxão de orelha. - abraço meu irmão, que larga o celular e retribui o abraço.

- De nada, brigamos feito cão e gato. Mas no fim...

- Um defende o outro. - completo.

Denise chegou pouco tempo depois do meu abraço com Clystoff, ela estava contente e pulou em cima de nós dois quando chegou.

- Aii, fiquei tão feliz pela sua gravidez. - ela abraça a mim e ao Clystoff ao mesmo tempo. - que bom que resolveu dar um amigo ao meu filho.

- Ou amiga. - Clystoff fala e se levanta da cama. - Irei deixar as duas fofoqueira fofocarem sobre a vida alheia, tchauzinho. - acena.

Volto minha atenção para minha amiga e a vejo muito empolgada até demais.

- Posso saber o porquê dessa felicidade toda? - pergunto. - Com certeza não é porque eu estou grávida.

- EU VOU ME CASAR!!!! - Se levanta e começa a pular em cima da cama.

- Uau amiga. - fiquei surpresa. - Você só o conhece a pouco meses. - digo.

- E dai? Eu já sinto que o conheço a muito mais tempo. - ela continua pulando na cama. - ele foi tão romântico amiga, fez o pedido com serenata e tudo.

Estou surpresa mais feliz pela minha amiga, pelo menos alguém estava vivendo um romance que parece verdadeiro. E Denise tinha razão em querer casar com o pai do filho dela.

- Eu estava pensando que podíamos nos casar juntas. - ela para de pular e se senta na cama.

Fiquei feliz, mas esse momento era da Denise, não quero ficar no meio desse momento tão especial que é pra ela.

- Não sei amiga. - digo.

- por que não rapariga?

- Esse momento é seu. - respondo. - Denise pega nas minhas mãos e fala.

- Por isso eu quero que você participe, você é a minha melhor amiga. - ela sorri. - e o Daniel super curtiu a ideia.

- Vou falar com o Nicolas e te dou uma resposta o mais rápido possível.

- Aiii. - ela bate palmas. - vamos nos casar. - ela volta a pular igual uma louca na minha cama, resolvo me juntar a ela e curtir junto esse momento de alegria.