uma nova página.

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Boa leitura ✨

Nós somos uma arte inacabada
uma arte mal pintada com tinta fosca
Somos uma arte traçada com diferentes cores
de frias para quente,
somos uma arte tão linda e cara
que nem o museu de Louvre poderia
comprar e qualificar nosso valor.
Somos uma arte viva e verdadeira
mostramos as partes obscuras também
dentro do nosso stigma de tragédias,
como a erudita música Clair de lune.
Ainda não chegou a hora
de colocar nossa arte em exposição.

(*******)

Ruas movimentadas novamente, o mesmo cenário de sempre. Pessoas solitárias apenas figurantes do meu livro, buzinas dos carros se tornam parte do cenário também. O cheiro das minhas tintas se misturam com o aroma do ambiente, vento fraco e frio que bate em meu  rosto sentindo sensação de alívio, enquanto seguro minha boina para não ir para tão longe. Sentado em um banco de madeira escura, com um um quadro em branco sustentado pelo suporte apenas esperando mas um cliente transformar-ló em uma pintura memorável.

Enquanto não aparecia ninguém observava aquele mesmo lugar de sempre, cada detalhe, mas algo fez com que uma nova página fosse destacada. Um garoto sentado a um ponto de ônibus em minha frente. A cabeça encostada no fundo da parada, mas tendo visão do seu rosto, os fios de  cabelos pretos que estavam jogados em seu rosto de uma forma bagunçada, os olhos fechados em que escorriam lágrimas, seu nariz que fazia uma linha até seus lábios onde se encontrava um sorriso de angústias misturadas com alívio. Seus ombros não tão largos cobertos pelo seu casaco de lã azul claro, que levavam até suas mãos onde segurava um buquê de dálias vermelhas, e descendo até seus pés que estavam cruzados de forma sutil.  Naquele momento  eu sentir aquela cena única, ele mudará o ambiente de uma forma tão linda que queria registrar não apenas em minha memória e si tenta colocar todas as sensações que passava naqueles minutos em uma pintura a aquarela. Aproveitei os minutos que ele passará sentado para passar tudo aquilo pro quadro, e ele não percebia que eu o estava-o pintando. Até em que ele começou a fala para si próprio palavras na qual eu não podia escutar devido ao tanto de distância que estávamos. Quando terminei de pintar ele ainda estava lá, queria saí para entregar, mas para ele não faria sentido algum porque eu tinha feito aquilo então deixei onde estava terminando de secar.

Quando ele abriu os seus olhos pude ver finalmente a cor deles, são escuros um preto intenso, ele nem ao menos olhos para mim, pegou o primeiro ônibus que passou depois que tinha voltado pra si. Apenas pude observa ele desde ao pagar sua passagem até sentar no último banco do ônibus que depois de alguns segundos tinha perdido de visão.  Coisas inesperadas acontecem sempre e essa foi mais algumas delas que veio a acontecer.

Fiquei até às 18:00 horas da tarde então para assim recolher meu material e ir para meu apartamento que não ficava a 15 minutos de onde estava. Não era lá a melhor apartamento do bairro porém ficava em uma região calma com visão a modernidade de Seul, faço a limpeza de sempre tanto na casa quando em mim. Assim me deito na cama de cochas brancas com listras pretas escutando sign of times de Harry styles e adormecendo com a última música que pude escutar the sleeping beauty waltz -tchaikovsky tendo em meus pensamentos a visão do rapaz do buquê.

Já se passou exatamente 1 mês e 15 dias e ainda não consegui tirar em meus pensamentos aquela imagem do rapaz em que eu mal conhecia. Eu sabia que o não encontraria novamente, quais eram a chances que encontrar a mesma pessoa que passava aleatoriamente  por aquele bairro? Olhei o relógio de couro claro em meu pulso direito e iam da 15:00 da tarde já estava cansado hoje veio muitos clientes pedindo que os pintar- se, mas quando estava me preparando para guardar as coisas como sempre me agachando para pega os pincéis que estavam em um pote no chão vi pés pararem a minha frente e perguntar:

- poderia me torna uma pintura?

Erguime lentamente observando desde a cor do tênis da pessoa que eram brancos, calça não muito folgada jeans claro onde não dava pra ver um pouco por causa do casaco preto grande, via seu suéter cinza claro que cobria até seu pescoço, vi seu queixo um pouco afinado seus lábios pequenos com um curto sorriso seu nariz  que levava até seus olhos escuros no qual eu achava que jamais pudesse ver e seu cabelo preto separado ao meio que caiam até metade de seu rosto....

Era ele

Despertei do choque quando ele me chama para que ter certeza de que tinha o escutado. Então dou um Largo sorriso complementando um:

- claro que sim, por favor se sente- se neste banco ao lado e faça uma pose.--- então ele apenas sorriu mostrando seus dentes de coelho. Logo tirando outro buquê em uma sacola que dessa vez eram margaridas segurando em suas mãos apoiando em seu peito.

- se incomodaria de eu colocar uma música? --- dessa vez foi ele que perguntou.

- sim pode, me ajuda a pintar melhor também.

Então ele tirou o celular colocando nocturne No.2 in E flat Major de Chopin e então comecei a pintar- ló novamente mas dessa vez com um cenário diferente para mais uma página do meu livro.

                          ✨✨✨✨✨✨✨✨✨

Vocês que leram até aqui obrigada de coração, ainda vou revisar o capítulo caso tenha algo errado.

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Até o próximo capítulo.

Copo De Poesias: taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora