Quando era mais novo, Noah jurava que nunca iria saber o que era amor. Até ele entrar pela porta da sala de aula tropeçando e pedindo desculpas pelo atraso. O amor era desengonçado e estressado, dormia em pé e roncava um pouco. O amor andava dançando e tinha um cabelo loiro arrepiado. O amor chorava quando não entendia uma matéria (apesar de sempre esconder isso) e amava músicas clichês adolescentes. O amor tinha um sorriso lindo e sempre queria atenção. O amor tinha nome. Josh. Um sentimento novo, que noah odiava, mas que com Josh, ele aceitou. Pois é assim que o amor funciona. Ele vem quando a gente menos espera. E foi ali, pela primeira vez, que Noah viu o que era amor.
Josh conheceu o amor bem cedo. Tinha cabelo cacheado e gosto de morango. Mas o amor foi embora. O amor machucou seu coração quando o deixou. Mas ele o viu de novo quando chegou na escola nova. Quando ele não riu de quando ele caiu. De quando o acordou pois o sinal havia tocado. O amor cantava bem, e cantava pra ele dormir todas as noites em que fugiam pra se ver. O amor continuava tendo cachos, porém agora eram curtos e caíam sobre a testa, o que deixava o amor ainda mais bonito. O amor gosta de filmes da disney e realitys shows ruins. O amor gostava de cafuné e abraços apertados. O amor agora era ele, não ela. O amor era Noah. O amor veio em forma de garoto inseguro, mas que com um pouco de tempo, se tornou confiança. E foi dessa maneira que Josh percebeu que amar nunca iria ser igual. Pois todo recomeço é uma batida de coração nova e sorrisos genuínos que fariam qualquer um saber que estava apaixonado. O frio na barriga nunca iria ser igual, pois todo novo começo seria uma primeira vez fantástica.