Amor Por Uma Noite [RELANÇAMENTO]

Capítulo 17 - Acertar ⊽

LIANA

MINUTOS ANTES

— Céus... — Gemi baixinho quando Matheus deslizou os lábios pelo meu pescoço, mantendo as mãos enormes na minha cintura, me apertando, me puxando mais para a beirada da bancada.

Passei a apalpar seus bíceps fortes, me deliciando com a pele quente e rígida sob meus toques.

— Você é muito gostosa... — murmurou antes de me beijar novamente na boca. Escorregou a língua entre os meus lábios com lentidão, acelerando meus batimentos.

Seu gosto era masculino e, ao mesmo tempo, doce do chantilly.

Depois, voltou a atacar meu pescoço, me excitando com a barba arranhando minha pele.

— Eles dormiram mesmo? — perguntei, apontando na direção da televisão, atrás de mim.

Matheus inclinou a cabeça para o lado, para espiar por cima do meu ombro.

— Acho que sim. Não se movem. Vamos para o quarto, linda? — Arrumou um cacho do meu cabelo atrás da orelha, me arrepiando mais uma vez.

Sua pergunta, contudo, me pegou de surpresa.

— Math. Eu... Serei franca. Não irei transar com você. Pelo menos hoje não.

— Não tenho pressa. — Me ergueu pela bunda e, instintivamente, envolvi seus quadris com as pernas enquanto me carregava pela sala, como se eu não pesasse nada. — Mesmo porque hoje você deve estar exausta.

— É... Foi um longo dia. — concordei, mexendo nos cabelos curtos da sua nuca.

— Quer uma massagem? Com benefícios? — perguntou na entrada do quarto, sorrindo maliciosamente.

— Quero — respondi no impulso e, sem falar mais nada, ele me pousou na cama.

— Pode ficar apenas de lingerie? — pediu, retirando sua camiseta. Quase engasguei com a saliva ao ver seu tronco nu. Matheus era enorme, forte e perfeito.

— Posso. — Assenti, retirando a camiseta e os shorts.

Agradeci mentalmente a ideia de ter vestido um conjunto bonito de calcinha e sutiã depois do banho. Em renda, lilás.

— Deita de bruços — disse e, quando o atendi, subiu por cima de mim, mantendo o peso nos seus joelhos que ladeavam os meus quadris.

Estremeci quando suas mãos fortes e quentes apertaram meus ombros, com uma pegada firme e, ao mesmo tempo, cuidadosa. Depois, deslizaram pelas minhas costas, de uma forma lenta e deliciosa.

— Com licença... — Matheus murmurou, abrindo a parte de trás do meu sutiã, fazendo meu coração pular no peito.

Então, suas mãos correram com mais liberdade, escorregando pela linha da minha coluna, da nuca à lombar, ida e volta, deixando um rastro de calor pelo caminho.

Eu estava com a respiração alterada, com os seus toques repercutindo diretamente na minha intimidade.

E, quando ele subiu devagar as mãos quentes pelas laterais do meu corpo, alcançando as bordinhas dos meus seios, não contive um gemido.

— Gosta assim? — perguntou, fazendo movimentos circulares com os polegares na pequena faixa de pele sensível dos meus seios, junto das axilas.

— Uhum... — respondi, mordendo o lábio.

— Quer virar de barriga para cima? — cochichou, descendo os lábios para perto do meu ouvido, fazendo com que uma onda de eletricidade percorresse meu corpo.