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— Amor, o que está fazendo? — Ele perguntou ao chegar na sala e escorar-se na quina da porta.

(Nome) estava sentada no sofá com a parte de cima do corpo enrolada na coberta e com as pernas para fora; ela estava pondo meias verdes, apesar de já estar usando um par preto.

— Ué, como assim? Eu estou pondo meias, uai. — A garota com cabelos cor de (ex: chocolate) dissera.

— Mas você já não está de meias? — Ele rira, achando engraçada a situação.

— Damian, meu nenê, eu continuo com frio mesmo com um par de meias, então faz xiu ae, na moral.

Ele apenas a encarou com um sorriso apaixonado no rosto.

Damian às vezes achava a garota muito estranha, mas amava isso nela. Talvez fosse isso que o fizesse amar tanto ela — ela sempre conseguia o fazer sorrir, mesmo ele sendo todo amargurado. (O que era um típico e perfeito casal clichê, como ela diria.) Damian gostava até mesmo do jeito estabanado dela de ser e de como, impressionante, esse fato desaparecia no momento em que ela entrava na cozinha. Ela realmente era impecável quando tratava-se de cozinhar. (Ao contrário dele que, por mais impossível que pareça, consegue queimar desde miojos a feijão requentado.)

Realmente as diferenças entre eles eram enormes, como o fato dela ser uma pessoa sociável e ele a essência da ignorância.

— Mas tarde, quando voltarmos da mansão, vamos comprar mais meias pra você. — Ele disse, indo te abraçar.

— Uh! Podemos comprar roupas combinando? — Disse ela, eufórica.

— Nem que me pague.

— Por favorzinho, Dami!

— Okay… — suspirou, dando-se por vencido.

— Posso decidir as estampas?

— Claro — ele disse —, contando que não sejam nem do Batman e nem do Robim. Eu não aguento mais esses seus trocadilhos.

— É engraçado ouvir o Robim me proibir de suas coisas com o tema dele e do Batman.

— Haha — ironizou —, deveras engraçado. — ele os deitou no sofá e cobriu-se com a coberta. — Mas, sério, precisamos mesmo ir nesse frio para mansão?

— Sim, precisamos. Agora levanta, Robim, e pega as chaves da Rob-moto! — A garota se levantou do sofá (mesmo não estando com muita vontade) e puxou o namorado.

— Credo — ele riu —, que nome mais feio.

— Ué, o Batman tem o Batmóvel, por que a tua não pode ser a Rob-moto? — Brincou, indo pegar seus sapatos.

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— Isso… Isso é sério? Tipo, sério meeeesmo? — Damian perguntou, incrédulo com a palhaçada (literalmente) que a garota tinha feito.

O casal já havia voltado da mansão Wayne e passado numa loja de roupas, onde (Nome) comprou as meias fazendo questão de Damian ficar do lado de fora da loja — supostamente, para não perder a graça da surpresa. E que surpresa, diga-se de passagem: ela comprara dois pares de meias combinados; um do Coringa, para Damian, e outro da Alerquina, para ela mesma.

O garoto a encarava com uma "cara de bunda" que rendeu uma bela crise de risos na menina, o que o deixou ainda mais emburrado.

— Só por isso, você vai dormir no sofá. — Ele disse.

— Amado, esqueceu que o apartamento é meu? — Ele bufou. — Relaxa, Pudinzinho. Foi só uma piada. — A menina piscou e logo fora ao seu quarto. — Você vem ou não vem?

Meias - Damian Wayne.Onde histórias criam vida. Descubra agora