capítulo 27

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Eu tirei toda a maquiagem que tinha no meu corpo. Todos me olharam assustados.

Eu: Esse é o resultado do que vocês viram naquele video. Essa marca é a que ele me queimou quando eu tinha 17 anos. Ela ainda não desapareceu porque eu guardei isso como uma lembrança do que passei. Esse corte no meu pulso foi meu pai que fez, por isso eu não gosto de ir a praia, porque ainda tenho marcas. Todas as outras marcas nas costas são recentes, essa na minha cara é da porrada que ele me deu e essa no meu pescoço foi quando ele me disse que ia me matar se eu fugisse...

Eles queriam falar algo mais eu não deixei.

Eu: NÃO VOCÊS NÃO VÃO FALAR NADA, VOCÊ JÁ ME FALARAM TUDO QUE TINHAM PARA ME FALAR, agora eu vou embora.

Marília e Marcos: Não vá.

Eu: É melhor para mim, para mim todos você, exceto meus pais, eu nunca conheci. NUNCA. Vamos embora Lexa.

Lexa: Espera quem é o Bruno?

Bruno: Sou eu.

Lexa: Você não vai contar para ele? Já tem o resultado?

Eu: Não tenho nada para contar para ele. Sim já tenho.

Lexa: Eu acho que você deve contar para ele.

Eu: EU NÃO DEVO NADA A ELE.

Todos: Isabella conte.

Bruno: Só me diga o que é Isabella.

Eu: MAS QUE MERDA... EU ESTOU GRÁVIDA, EU IRIA CONTAR ISSO HOJE PARA VOCÊ. Ham e para confirmar que é teu tem esse teste que diz que eu estou grávida a duas semanas, foi quando eu perdi a minha virgindade, parece que a puta está esperando um bebé teu ou já não.

Ele me olhou perplexo, todos estavam tristes.

Lexa: Como assim? Você foi ao médico depois que ele te bateu? Foi?

Eu: PORRA EU NÃO SEI, EU NÃO FUI, NÃO ME ENCHE.

Eu estava a chorar muito até que tudo escureceu e eu caí. Quando acordei estava em casa, todos estavam chorando.

Lexa: Me desculpa amiga.

Eu: Não foi culpa sua.

Marília: Eu chamei o médico.

Eu assenti, o médico chegou e veio me examinar, ninguém saiu da sala. Ele já tinha acabado e ficou respondendo não sei o que no celular, filho da puta.

Eu: CARALHO, DÁ PARA FALAR ALGUMA COISA, ACONTECEU ALGO COM MEU Bebé?

Todos me olharam assustados.

Médico: Se acalme e está tudo bem com ele sim.

Todos suspiraram aliviados e o médico foi.

Eu: Vamos embora Lexa.

Bruno: Você não pode ir embora com meu filho.

Eu: SEU FILHO, você me tratou como uma puta sem me ouvir agora fala do teu filho. Você nunca vai encostar nele.

Bruno: Mas eu tenho direitos.

Eu: Vá ao tribunal reclamar, que eu acabo com você e sumo do mundo e te garanto que você nunca vai conhecer essa criança.

Bruno: Você não teria coragem.

Eu: Tenta para ver. Eu vou embora e ninguém vai me impedir. Eu disse que iria e vou.

Alexa: Me desculpe.

Fernanda: Sinto muito.

Gabriel: Desculpa Isabella.

Eu: Não sejam falsas vocês duas, estavam me xingando e agora vem com falsas desculpas. Vai a merda com vossas desculpas, eu odeio vocês. E Gabriel você não fez nada. Não me peça desculpa.

A porta foi arrombada e eu imaginei quem era...

Isabella (Concluída em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora