Catherine sempre foi uma criança curiosa e inteligente, quando tinha uma oportunidade, enchia os mais velhos com perguntas que nunca tinham sido feitas antes. Não era novidade a ninguém que a menina, o centro das atenções de toda província, vivia em um mundo só dela, sempre presa em seus livros e imaginação, mas não deixava que isso atrapalha-se sua vida pessoal, o mundo real, como a mesma dizia.
E após crescer, sua personalidade não era tão diferente de quando tinha seus pequenos anos de vida, mas agora sabia que não deveria sair perguntando coisas sem sentido a qualquer um, mas isso não significava que não havia as mesmas para serem perguntadas, apenas se controlava para te-las para si só.
Mas algo andava deixando sua mente ocupada por muitas horas, quem era J.C? Essa incógnita estava a perseguindo desde que comprou um livro, sem nome, na feira local e que tinha apenas as iniciais J.C como assinatura. Mesmo não tendo começado a leitura, sua curiosidade sobre o autor era grande, tinha consciência de que o mesmo, ou a mesma, não era do seu condado, pois conhecia cada família e nenhuma tinha tal sobrenome.
Se encontrava sentada em seu segundo lugar favorito, depois da biblioteca da casa, o jardim, olhando o livro que segurava e mais dúvidas apareciam. Deveria ler? E se algo que estivesse escrito, compromete-se a ela? Sua alma de leitora sempre falou mais alto, mas não podia deixar de imaginar os perigos de uma leitura não conhecida, pois claramente era escrito a mão e seu autor se encontrava desconhecido.
A capa de couro, desgastada e suas páginas meio amassadas com formatos de dedos, a deixava mais instigada a abrir e explorar o mundo de J.C, então sem mais enrolar, abriu a pimeira página e começou a ler.01, de Janeiro de 1816
Província de ~~~ st~~Catherine tentou ler o nome da província, mas estava tão apagado que somente duas letras eram vistas. Ficou decepciona, pois queria saber o nome para te-lá em sua mente e poder imaginar como gostaria, mas prosseguiu com a leitura.
Hoje é o primeiro dia do ano, nunca cheguei a pensar que tudo poderia mudar com a chegada de mais um ano, sempre soube que isso não iria acontecer.
Minha mãe continua doente e meus irmãos estão crescendo, vindo com eles novas responsabilidades, que eu terei que cuidar. Não que esteja insatisfeito com minha família, só estou desesperado a procura de uma solução.Catherine percebeu que se tratava de um menino, mas o que a deixou mais curiosa, foi o tipo de escrita, nunca tinha lido nada parecido antes, era como se alguém estivesse contando sua história, alguém real.
Logo tirou essas coisas da cabeça, não existem personagens reais, disse em sua mente, e continuou a história.Tenho cinco irmãos mais velhos, Rosé, Abigail, Selene, Anastacia e George.
Meu pai era um carpinteiro, que para sua infelicidade, foi chamado para guerra e nunca mais voltou. Tempo depois minha mãe, Adelaine,descobriu que estava doente e com pesar, me pediu que cuidasse da casa, assim comecei a trabalhar para sustentar minha família. Não me arrependo de nada que faço por eles, prefiro me sacrifiar do que vê-los sofrer. Doeria mais ter que forçar minha irmãs a se casar com alguém de fortuna, serem infelizes, para poder sobreviver.Cath sentiu um grande aperto no perto ao persar na situação do menino.
Mas tenho esperança de que um dia possamos encontrar nossa paz, eu poderei, encontrar minha paz.
James Anthony.
A menina, com lágrimas nos olhos, fecha o livro que estava na primeira página. Com poucas palavras se sentia ligada a uma família que nem sabia o sobrenome, mas já estava em seu coração, assim percebeu que aquele livro seria diferente, seria especial.
Catherine Bryant.
!!!! Plágio é crime!!!!
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Catherine Bryant
RomanceUm Casamentos bem arranjado, riquezas, família e modos são sinônimo de felicidade para muitas moças que almejam encontrar tais fortunos na vida. Para Catherine felicidade tem nome e sobrenome, menos existência. Seria possível alguém se apaixonar me...