Cap 1

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Um ano havia se passado, Bárbara sofria na cadeia, seu corpo era de um monstro e ela tinha dores insuportáveis, durante a noite ela chorava em silêncio pensando na filha e no neto, mas seu destino estava prestes a mudar.

Policial: Ei monstruosidade, você tem visita. (Ri, abre a cela e a tira dali).

Assim que chegou na sala de visitas Bárbara viu de quem se tratava e tentou sair, mas fecharam a porta.

Eduardo: Por que quer fugir de mim? Acha que vou te machucar? Como poderia te causar mais mal do que o que você já tem sofrido nesse último ano.

Bárbara: O que quer de mim? Veio me espezinhar?

Eduardo: Consegui que o juiz assinasse sua soltura.

Bárbara: E o que quer em troca?

Eduardo: Me ajude secretamente com a Lactos, vou te esconder dos Elizalde. (Se levanta e vira de costas).

Bárbara: Como quer que eu te ajude, você nem consegue olhar na minha cara por muito tempo, não te culpo por isso, afinal me tornei um monstro. (Derrama algumas lágrimas).

Eduardo: Não diga isso, você não é um monstro. (Vai até ela e pega sua mão). Ninguém tem o direito de te fazer sentir assim, agora, se você tem alguma coisa pegue e vamos embora daqui.

Policial: Pronta para voltar para sua cela monstruosidade?

Eduardo: Nunca mais volte a chamá-la assim, ela vai deixar essa cadeia e... Ah! Como eu queria te mandar para o inferno por ofender uma mulher dessa forma. (O coloca contra a parede com o braço em seu pescoço).

Policial: Mas ela é horrível, faz todo mundo querer vomitar.

Eduardo: Está me vendo com vontade de vomitar? Não! Então não volte a agredi-la verbalmente, peça desculpas.

Policial: Me desculpe.

Eduardo soltou o policial que saiu correndo, Bárbara foi até a cela e pegou a carta e a única foto que tinha do neto e após trocar de roupa foi para o carro com Eduardo.

Bárbara: Você se casou com a Fernanda?

Eduardo: Casei, mas o casamento durou pouco, quando completamos 8 meses de casados ela adoeceu e pouco tempo depois faleceu, os médicos não descobriram o que ela teve.

Bárbara: Sinto muito, sempre gostei da Fernanda, ela nunca viu mal em mim, até descobrir meus crimes.

Eduardo: Chegamos. (Estaciona o carro).

Bárbara: Onde estamos?

Eduardo: Na minha casa.

Bárbara: Você quer que moremos na mesma casa?

Eduardo: Se não houver nenhum inconveniente para você.

Bárbara se calou e caminhou atrás de Eduardo admirando a enorme propriedade, assim que entraram Bárbara não viu fotos, apenas plantas enfeitando a sala.

Aninha: Papai. (Corre e pula no colo do pai que a pega).

Eduardo: Oi, filhinha, o papai trouxe aquela mulher que te falou, ela vai trabalhar comigo e cuidar de você quando eu tiver que sair.

Aninha: Legal, papai.

Bárbara, logo que a menina apareceu se escondeu, assim que Aninha desceu do colo do pai foi até ela e Eduardo se aproximou.

Aninha: Por que você se escondeu?

Bárbara: Não queria te assustar. (Cabisbaixa).

Aninha: Você não me assusta. Me chamo Ana, mas meu apelido é Aninha, qual seu nome?

Bárbara: Me chamo Bárbara.

Aninha: Papai, eu gostei da Baby. (A abraça e olha o pai).

Eduardo: Que bom, agora vou levá-la para o quarto para que ela possa descansar.

Eduardo levou Bárbara até o quarto dela e ela se encantou, pois era lindo demais e não conteve as lágrimas.

Eduardo: O que foi?

Bárbara: Meu quarto é perfeito e estou em uma casa onde não me acham um monstro, obrigada. (Abraça ele).

Eduardo: Não precisa agradecer. (Corresponde o abraço). Tem roupas que comprei para você ali no closet, boa noite. (Se retira).

Bárbara tomou banho e quando saiu do banheiro se deparou com Aninha deitada na cama.

Bárbara: O que faz aqui, pequena?

Aninha: Vou dormir com você para que não fique sozinha, Baby. (Sorri doce).

Bárbara: Obrigada. (Sorri emocionada).

No dia seguinte Eduardo acordou, fez suas higienes, se vestiu e foi acordar a filha, ao não encontrá-la ele decide procurar no lugar onde ele tinha quase certeza que a pequena estaria, ao chegar no quarto de Bárbara ele se depara com a mulher e a pequena dormindo abraçadas, Eduardo entrou e as cobriu, era domingo então elas poderiam dormir, enquanto ele ia para o seu escritório trabalhar.

Ju

Encontros e desencontros do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora