Cap 3

150 15 3
                                    

Eduardo chega em casa e se depara com Bárbara e Aninha brincando juntas como se fossem mãe e filha, aquela cena o emocionou profundamente, não querendo atrapalhar foi para seu escritório.

Eduardo: Por que ela não me contou que sofre com dores? Ah! Bárbara, você é mais forte do que eu pensava.

Aninha: Eu te amo, Baby. (A abraça).

Bárbara: Eu também te amo, mas posso te fazer uma pergunta?

Aninha: Pode. (Sorri abraçada nela).

Bárbara: Por que não tem medo de mim? Eu sou um monstro.

Aninha: Porque seu coração é lindo, você precisa de amor e eu quero te dar esse amor, mamãe. (Abraça ela).

Bárbara: Obrigada, minha pequena, mas não mereço que me chame de mamãe, sua mamãe é a Fernanda. (Olhos marejados).

Aninha: Você é a minha mamãe, eu te amo, vou te dar todo o meu carinho e o meu pequeno coração.

Bárbara: Minha pequena, eu nunca fui amada e minha filha me despreza, nem posso chegar perto dela por causa do marido dela e nem conhecer meu neto por causa da minha aparência.

Aninha: Eu te amo por todo mundo.

Bárbara: Obrigada por me amar. (Abraça a pequena). Vou ver se seu papai já chegou.

Bárbara foi até o escritório e viu Eduardo distraído, ela se aproximou e sem querer gemeu um pouco de dor, Eduardo percebeu, mas disfarçou.

Bárbara: Chegou a muito tempo?

Eduardo: Já faz um tempinho, não quis atrapalhar você e a Aninha.

Bárbara: Ela me chamou de mamãe, a mim que sou um monstro que todos humilham e desprezam.

Eduardo: Nunca mais volte a dizer que é um monstro, você é linda Bárbara, linda de qualquer jeito, mesmo que o mundo diga o contrário. (Vai até ela e acaricia seu rosto).

Bárbara: Não toque meu rosto, ele não tem a delicadeza que um dia já teve e já não sou mais a mulher que despertava desejo nos homens. (Abaixa a cabeça).

Eduardo: Ei, não diga isso. (A abraça).

Bárbara: Eduardo, eu nunca soube o que era ter uma relação sem dor ou sem sentir nojo, nunca me senti amada e agora do jeito que estou nenhum homem vai se envolver comigo. (Derrama algumas lágrimas).

Eduardo: Você quer se sentir assim? Ter uma relação sem dor e sem nojo?

Bárbara: Quero, mas ninguém vai olhar pra mim.

Eduardo: Vou realizar a sua vontade. (A puxa para seus braços e a beija). Faz de conta que é sua primeira vez, vou te fazer mulher do jeito que deve ser. Você deixa?

Bárbara assentiu e Eduardo a pegou nos braços, ele subiu com ela nos braços e a levou para seu quarto, após trancar a porta ele tirou sua roupa ficando somente de cueca e foi tirando a roupa de Bárbara.

Bárbara: Você não tem nojo de mim?

Eduardo: Nem um pouco.

Eduardo beijava Bárbara com vontade sem sentir nojo ou qualquer outra coisa ruim, em seguida ele se livrou do vestido dela e das suas roupas íntimas e tirou também sua cueca, Bárbara pela primeira vez não sentia dor alguma, Eduardo a penetrou devagar e fez movimentos lentos que foram aumentando gradativamente de velocidade, até que ele e Bárbara atingiram seus limites.

Bárbara: Obrigada, Eduardo, sei que fez isso para me deixar feliz.

Eduardo: Não me agradeça. (Beija a cabeça dela). Eu já sei que você sofre com dores horríveis.

Bárbara: Como descobriu?

Eduardo: O Santiago falava disso comigo e o pai dele, é, eles já sabem da sua soltura.

Bárbara: E a Aurora nem deve ter tentado me procurar.

Eduardo: Não pense nisso agora.

Eles se vestiram e foram ficar com Aninha, a pequena gostou de ter os dois com ela, era a primeira vez que os três se reuniam.

Ju

Encontros e desencontros do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora