DEAR AMANDA, • mgc (EM EDIÇÃO)

(5) Podia-mos falar de métodos contracetivos.

Querida senhora mestre (nada) fab da malcriadice, (E sim, é com c sua ignorante analfabeta.)

Se és assim tão culta que tal nas nossas cartas começarmos a falar da fome mundial, racismo, paz mundial ou no teu caso de métodos contracetivos. Já ouviste falar disso? Se não consulta um médico ou farmacêutico perto de ti.

Pensando bem, até tens bom gosto em música por isso começo a gostar assim mais um bocadinho de ti. Mas diz-me como é que uma gaja como tu com tanto bom gosto tinha de ter um humor horrível?

Respondendo ás tuas perguntas, acho que estou bem não me posso queixar, neste momento a minha vida baseia-se em passear á volta do mundo com os meus melhores amigos para conhecer pessoas maravilhosas por todo o lado, fazendo o que amo e quanto ao meu nome pretendo dizer-te em breve mas até lá, posso dizer-te mais alguma coisa sobre mim.

Ás vezes nem sei que cor é o meu cabelo (sempre despenteado), estou sempre a muda-lo, neste momento encontrasse vermelho, ainda á pouco tempo fiz algumas tatuagens. Dentro do meu armário é basicamente só skinny jeans pretas e t-shirts de bandas, que normalmente uso todos os dias.

Escreve-me em breve,
M.

P.s , A minha pila não é nada frouxa, nem do tamanho de um amendoim e porque é que não falas da tua vagina desidratada...han?

" JÁ ESTÁ? " Gritei, a saltar da cadeira e assustando a mulher que se encontrava atrás de mim.

" Não querida, fique quieta! " Respondeu com uma voz esganiçada, pondo ás mãos sobre a minha cabeça para ficar quieta. " Faltam só alguns minutos. "

Continuei a observa-la pelo espelho que se encontrava á minha frente. Sem nada a dizer, simplesmente voltei a pousar os meus olhos sobre o papel deitado no meu colo.

M? M? Quem és tu? Porra homem, não me podes provocar sem eu saber o teu nome.

" Aaaaw, é uma carta do teu namorado? " Interrogou a irritante personagem, inclinando-se na cadeira. " Mas isso é tão querido! "

" Acredite. " Afirmei, virando-me para trás e prosseguindo a sussurrar. " É para compensar o pouco material que têm lá em baixo. "

" Ooow. " Suspirou a mulher de meia idade, antes de começar a rir e se inclinar mais perto de mim, pondo ás mãos á volta da boca. " Mas quão pequena estamos a falar? "

Apesar de ele não estar aqui para ouvir, isto faz-me sentir como se o estive-se a provocar, como que se ele senti-se onde quer que o seu rabo estivesse metido.

" Está a ver um lápis? " Sussurrei.

" Estou. " Sussurrou.

" Está a ver ás riscas do lápis? " Continuei.

" Estou. " Repetiu ela, já num tom confuso.

" Está a ver a ponta do lápis? " Continuei a perguntar, rindo.

" Estou. " Afirmou ela, já num certo tom de irritação.

" Pois é do tamanho da borracha na ponta. " Suspirei frustrada, quando na verdade estava a conter o riso. " Está a ver a minha frustração? "

" Ai, se estou filha. " Suspirou a mulher com a mesma frustação, enquanto começava a tirar ás pratas de uma area especifica do meu cabelo. " Agora, só temos de lavar e está feito. "

Rapidamente a mulher, lavou-me o cabelo, secou-o e entreteu-se a pentea-lo fazendo-me caracóis. Observei ao espelho o meu novo pentiado, continuava com o meu cabelo rosa mas agora tinha uma madeixa preta do lado direito.

" Ow! " Afirmou o Mike, entrando no cabeleireiro e observando-me pelo espelho.  " O que é que aconteceu ao cabelo, extremamente feminino e sexy da minha sweet cheeks? "

" Oh, cala-te! " Afirmei, revirando os olhos.  " O preto é sexy, okay? "

Ele ri-se levemente e aproximasse da cadeira, inclinando-se sobre a cadeira e beijando-me a cara.

" Ainda mais em ti. "- sussurrou-me ao ouvido, piscando-me o olho através da superfície reflectora. Foda-se o meu melhor amigo era sexy, como o caralho!

Mike riu-se levemente á minha reacção de corar mas revirar os olhos 'para ele não reparar' mas ele já me conhecia bastante bem.

" És tão fofa, quando coras sweet cheeks. "  Afirmou, beliscando-me as bochechas.

" Cala á boca, parvalhão. " Suspirei revoltada, dando-lhe a mão e puxando-o para irmos embora mas rapidamente recuou quando a mulher se aproxima de mim.

" É este o teu namorado? " Sussurrou a mulher, inclinando-se para mim e tapando a boca com ás mãos.

" Não, somos só amigos. " Sussurrei de volta, enquanto o Mike olhava para nós com um olhar suspeito.

" Mas o que é que se passa aqui? " Perguntou ele, mas rapidamente comecei a puxa-lo em direção á porta.

" Eu depois explico-te mais tarde. " Declarei, abrindo a porta.

" Ambos, sabemos que não me vais contar. " Disse, revirando os olhos.

" Cala-te Mike! " Ordenei.

" Mas..."

" Mas NADA! "